Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 52 À CAÇA - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: À CAÇA - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 52

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Ryan Parker estava jogando com um vídeo game no salão depois de comer quando chegou um carro do escritório do xerife e estacionou na entrada. Ao cabo de um momento, entrou sua mãe.
—Ryan, por favor, recolhe e vá a seu quarto. Temos visita. Ryan apagou o vídeo game, embora estivesse a ponto de derrotar ao Darth Maul.
—Só é Sam —disse seu pai, de sua mesa frente aos grandes janelas.
—Richard —foi quão único disse sua mãe, mas lhe lançou o olhar. Esse olhar que dizia não discuta comigo e que Ryan conhecia muito bem.
Ryan guardou o vídeo game, fechou os armários e subiu. Abriu e fechou a porta de seu quarto, para que sua mãe pensasse que a tinha obedecido. Mas em lugar de ficar em seu quarto, voltou nas pontas dos pés até o alto da escada onde podia ouvir sem que o vissem.
O menino se inteirava de muitas coisas com esse sistema.
—Eu gostaria de ter vindo em circunstâncias mais agradáveis — disse Sam Harris.
—Algo relacionado com a garota que foi assassinada? —perguntou seu pai.
—Não é nada fácil dizer isto, e por isso pedi a meu agente que fique no carro. Acredito que convém que possam pensar em como estão as coisas, sem ninguém no meio que queira usar a informação para o prejudicar em sua carreira, juiz.
—O que tenta me dizer?
Ryan reconheceu esse tom de irritação. Seu pai não gostava dos «puxa-sacos», como ele os chamava. Referia-se a essa gente que tentava ser seu amigo pelo que ele fazia, não pelo que era. Como seu pai era juiz, uma posição importante, dizia que muita gente tentava lhe lamber o trazeiro, e ele os desprezava por isso.
—Irei diretamente ao ponto —disse Sam—. O FBI vem aqui para interrogar a seu cunhado, David Larsen. É o principal suspeito na investigação do Açougueiro.
—Davy? Não me posso acreditar — disse seu pai.
O tio Davy? O Açougueiro? Ryan se deixou cair contra a parede. Isso significava que tinha matado essa garota universitária que ele encontrou na semana anterior, a garota que não o deixava tranqüilo em seus sonhos, olhando-o fixo com sua cara de cervo morto.
O tio Davy, não. Levava-o a pescar todos os verões. Mamãe os acompanhava à cabana do lago Big Sky, embora não gostasse de pescar. O tio Davy sabia tudo sobre os pássaros, as árvores e os animais. Tinha-lhe ensinado a distinguir entre os bagos comestíveis e as que podiam matá-lo.
O tio Davy o escutava, e o escutava de verdade. Ryan não podia falar com ninguém a respeito de seus pais, sobre tudo de sua mãe. Ryan pensava que ela não o amava de verdade. Bom, seguro que o amava (todas as mães amam seus filhos), mas tudo o que ela fazia por ele, das bolachas ao forno até lhe lavar a roupa ou reunir-se com seu professor, eram coisas que fazia por obrigação. Como se tivesse uma lista de «Como ser uma boa mamãe».
Seu tio entendia tudo.
—Delilah não cai bem ninguém —confessou a Ryan em uma ocasião. E quando o disse, ele soube que era verdade.
Ryan perdeu uma parte da conversa no andar de baixo, e aguçou o ouvido. Sua mãe dizia algo, mas em voz tão baixa que ele não conseguiu entender.
-- Lamento de verdade, senhora Parker. Sei que teve uma surpresa desagradável, e por isso queria que soubesse antes que se inteire a imprensa. Intento manter tudo o que posso em segredo, mas você já sabe como são os federais. Não são mais que uma matilha de lobos à caça da fama imediata, e só querem sair na foto. E se para isso têm que prejudicar pessoas respeitáveis como você, importam-se o mínimo.
-- Estarei em contato com meu advogado. Davy terá uma boa defesa com meus advogados, Sam.
— entendo.
O agente saiu e, a princípio, Ryan só ouviu vozes apagadas.
—Você sabia? —Seu pai levantou a voz. Seu pai nunca falava com sua mãe nesse tom.
—Não —disse sua mãe—. Davy não tem nada a ver com o que aconteceu com essas garotas.
—Merda, Delilah, isto é um problema grande.
— Sabe como é o FBI. Sempre tentando pendurar a desonra a alguém.
—Não acredito nisso, nem você.
—Davy não tem nada a ver com isto.
—Eu gostaria de acreditar. Tenho que me pôr em contato com meus advogados.
Ryan desceu pelas escadas de atrás e saiu pela porta da cozinha, cuidando de fechar brandamente. Pôs-se a correr para o estábulo e não se deu conta de que estava chorando até que as lágrimas lhe nublaram a vista.
Por que teria que pensar a polícia que o tio Davy tinha matado essas pessoas se não era verdade?
Ele tinha visto o tio Davy a noite anterior, acampando no prado traseiro do imóvel. Aquilo não era estranho, porque sabia que seu tio gostava de dormir ao ar livre. Estava acostumado a vir freqüentemente, e acampava ou ficava na cabana. Mas Ryan estava acostumado a inteirar-se de antemão quando o tio Davy os visitava.
Sua mãe não tinha avisado a noite anterior que vinha. Possivelmente não soubesse.
Ryan selou Ranger em silêncio e saiu com ele do estábulo caminhando até afastar-se de casa, e só então o montou.
Não sabia o que fazer. Queria prevenir tio Davy e dizer-lhe que a polícia estava errada.
E se não estivesse errada?
O acampamento ficava a um quilômetro e meio da casa. O tio Davy já tinha acampado ali em outras ocasiões, assim Ryan sabia exatamente onde estava. Mas ao aproximar-se não viu ninguém.
Viu que tinha material guardado, dissimulado cuidadosamente no interior de um tronco podre de um pinheiro ponderosa. Ryan franziu o cenho. Por que seu tio não tinha vindo para casa tomar o café da manhã como estava acostumado a fazer quando acampava? Onde estava agora?
Viu os rastros de umas botas que se dirigiam para baixo, onde a quebrada conformava o limite ocidental do imóvel dos Parker. Ryan estava proibido de ir lá em baixo, mas o tinha feito muitas vezes. Havia uma torteira muito bonita. Ele, Sean e Timmy estavam acostumados a ir quando acreditavam que suas mães não se inteirariam. Entretanto, as ladeiras empinadas e as abruptas depressões do terreno o convertiam em um lugar perigoso, sobre tudo para Ranger.
Ainda assim, ele sabia onde pisava. Tomaria cuidado.
Estava a ponto de desmontar quando o ruído de um movimento o deteve. Alguém subia pela escarpada ladeira.
— Tio Davy?
Seu tio apareceu ao mesmo tempo em que agarrava o rifle que levava em bandoleira.
Foi então quando Ryan se fixou na fivela do cinturão de seu tio. Por que lhe parecia tão estranha?
Então compreendeu. O tio Davy sempre levava a fivela com o pássaro. Igual a que tinha encontrado no bosque perto da garota morta. Só que agora a fivela do cinturão tinha desaparecido.




Capítulo 29


Alfonso chamou Anahi enquanto conduzia de Bozeman ao rancho do Parker. Tamborilava sobre o volante, ansioso de chegar quanto antes, com a inquietante sensação de que o caminho estava se fazendo eterno. Havia muito terreno que cobrir sob «Big Sky». Informou-lhe sobre as conexões familiares de David Larsen. Ela não disse uma palavra durante um comprido momento.
—Está seguro? —perguntou finalmente.
—Sim.
—E eles não sabiam? —inquiriu ela, com voz tremula.
—Ele não vive com eles. É muito provável que não saibam nada de suas aventuras. Mas... —Quanto mais devia lhe contar?
—Mas o que?
Tinha que confiar nela e lhe contar a verdade. Cedo ou tarde, acabaria sabendo tudo.
—Larsen foi detido por violação aos dezoito anos. Retiraram a queixa contra ele porque a vítima se negou a declarar. A irmã do Larsen, Delilah, foi seu álibi.
—E você acredita que era culpado?
Ele respondeu com um suspiro comprido.
—Sim, acredito. —Disse-lhe por que—. A garota tinha os seios cortados.
—E sua irmã mentiu por ele?
—Não sabemos o que aconteceu nesse momento. Pode ser que ele a tenha ameaçado, ou manipulado. Possivelmente sua irmã mentiu porque o acreditava inocente e ele não tinha um bom álibi. Não poderemos saber até que tenha falado com ela. E é o que vou fazer agora mesmo.
—Não posso acreditar que uma mulher concorde em proteger um violador. Teria que estar doente, igual a ele.
—Ainda está na universidade?
—Não. Booker me trouxe para a hospedaria faz uma hora. Estava ficando louca de impaciência. saímos a investigar uma área que fica ao sul daqui. Tenho que fazer algo.
—Pode se comunicar com todas as equipes de resgates, não?
—Temos uma freqüência para nós.
—Ok. Se conseguir averiguar algo com os Parker sobre o lugar onde Larsen poderia ter ocultado Ashley, trocaremos de direção e reuniremos todo mundo. Fica na hospedaria um momento mais, ok?
Ela guardou silêncio.
—Não quer que saia?
—Não é porque ache que não pode fazer o trabalho, Anahi, mas sim porque tenho que me pôr em contato contigo.
—Tem razão. Sinto muito.
—Não diga nada sobre a conexão com os Parker ainda. É provável que Sam Harris já tenha contado tudo, mas tentarei de qualquer forma.
—Harris! O que fez?
Alfonso lhe contou do fax.
—Não responde às chamadas da caixa de voz e dei ordens de detê-lo todos os policiais ou perderão o distintivo. Harris está obstruindo a justiça e não o deixarei conseguir o que quer.


Anahi não estranhava que Harris tentasse agir sozinho. Sempre tinha sido uma bala perdida. Oxalá Nick tivesse um ajudante melhor.
Pôs Booker ciente dos detalhes enquanto caminhavam do restaurante da hospedaria a sua cabana. Estava muito nervosa para ficar quieta, e esperava que Alfonso a chamasse logo.
Ouviu o galope de um cavalo no caminho que vinha reto para ela. Virou-se e viu um menino em uma montaria exausta.
Ryan Parker.
—Anda! —disse Booker.
Ryan se deteve e desmontou. Ofegava quase tanto como o pobre animal.
—O que aconteceu? —perguntou Anahi. A enorme propriedade dos Parker quase rodeava a totalidade das terras dos Puente, mas o rancho mesmo ficava a vários quilômetros para o sul—. Veio até aqui de sua casa?
—Mi... meu tio.
O tio do Ryan era David Larsen.
—O que acontece a seu tio? —Anahi se surpreendeu ao ver que sua voz soava normal.
—Soube..., soube —repetia Ryan—, assim que vi a fivela de seu cinturão.
—Espera um momento. —Anahi pinçou em sua mochila e tirou uma garrafa de água, que estendeu ao menino —. Bebe um gole de água.
Ele obedeceu, tossiu e bebeu outro pouco. Sentou-se em uma pequena rocha ao lado do caminho e esvaziou o resto da garrafa sobre a cabeça. Anahi se sentou a seu lado.
—O que aconteceu, Ryan?
—Ouvi tudo. Sam Harris contou a meus pais que o tio Davy é o Açougueiro. Mas eu não acreditava. Quero dizer, ele é meu amigo.
Anahi se compadeceu do pobre menino. O mundo lhe vinha abaixo, como tinha acontecido a ela.
—Ontem à noite vi o tio Davy. Está acampando no prado sul. Às vezes faz isso. Ou usa a cabana.
—A cabana?
—Temos uma cabana, justo ao lado do lago Big Sky. Saímos a pescar e coisas assim. O tio Davy se aloja ali.
—Sabe onde fica?
—Claro —disse ele, e deu as coordenadas do lugar.
—Possivelmente esteja ali —disse Anahi a Booker—. Temos que chamar Alfonso.
Ryan negou energicamente com um gesto da cabeça.
—Não, não está ali. Eu o vi. E a fivela.
—Que fivela?
—Pareceu-me que a tinha visto antes. O pássaro. Mas não recordava onde. E então vi ele, que vinha da quebrada e, não sei como, mas em seguida soube. Olhei o cinturão e já não a tinha. Levava um cavalo ou algo assim, não o pássaro de sempre. —Ryan tirou uma fivela de cinturão quebrado de seu bolso — . Como este.
Anahi estava confusa.
—Você apanhou isto de seu tio? Por que?
Ryan olhou as mãos e fez girar a parte de metal uma e outra vez.
—Não o apanhei. Encontrei-o perto do cadáver dessa garota que mataram. No dia seguinte voltei e estive olhando como procuravam.
Sua voz ficava mais rouca com as lágrimas, que agora secava com o dorso da mão.
—Sinto muito. Não sabia. Eu não queria apanhá-la. Mas encontrei isso. Queria contar a meu pai, mas pensei que se zangaria comigo se dissesse que tinha voltado a esse lugar. Assim que a escondi em meu quarto. Mas hoje vi meu tio e agora sei que a fivela era dele. Fui em casa para buscá-la —disse, e sorveu suas lágrimas—. Estava muito estranho. Não estava contente de me ver. Levava seu rifle. E sua faca. Acredito que ele a matou.
Anahi sentiu que o ventre lhe apertava.
—Onde está agora? —perguntou.
—Não sei. Disse-lhe que passava por ali e que vi sua equipe de camping e que tinha que voltar para casa. Minha mãe e meu pai estavam brigando, assim vim até aqui, que era o mais perto.
—Fez bem, Ryan —disse ela, e se levantou —. Pode nos levar até onde viu seu tio?
Ryan assentiu com um gesto.
—Pode-se conduzir quase até acima de tudo.
—Bem. —Anahi tirou seu celular e marcou o número de Alfonso.
Alfonso respondeu mas a comunicação se cortou.
—Maldito seja! —Voltou a tentar, e desta vez lhe respondeu a caixa de mensagem de voz—. Alfonso, me ligue. Estou com Ryan Parker, e sabe onde está Larsen. —Lançou um olhar a Ryan—. Onde?
—No prado do sul, a um quilômetro e meio, pela parte de atrás da casa. Há um atalho.
—O prado sul, atrás da casa dos Parker. Eu vou para lá agora. Encontre-se comigo ali, Alfonso —disse, e fechou o celular—. Ryan, sei onde fica isso. Não quero que venha. É muito perigoso.
—Mas...
—Não. Fique aqui. Levarei-o onde Gray está e poderá se ocupar de seu cavalo. —Anahi o observou atentamente—. Há algo mais que queira me dizer?
O menino assentiu com um gesto.
—O tio Davy vinha da quebrada, do outro lado do prado. Ao final, há muitas pedras e um arroio.
—Estive ali.
—Não sei por que iria lá em baixo —disse o menino.
Anahi sim sabia.



Sentado no salão dos Parker, Alfonso Herrera explicava ao juiz Parker sua teoria sobre David Larsen.
—Mas por que têm que falar com Delilah? Vemos o Davy durante as férias e, às vezes, quando saímos a pescar, mas Delilah nunca fala de seu irmão. Tiveram uma infância difícil e não têm uma relação muito estreita.
—Delilah lhe contou alguma vez que seu irmão foi detido por violação?
Richard o olhou como se acabassem de lhe dar uma porrada.
—Não.
—Faz dezesseis anos, no Oregón. Retirou-se a acusação por que a vítima se negou a declarar e Larsen tinha um álibi. Sua irmã.
—Então seguro que Davy não terá tido nada que ver.
— Os seios da mulher foram cortados.
Alfonso se deu conta de que Parker começava a entender.
—Mas... Delilah? Protegeu-o? É que... não entendo. Minha mulher não é uma pessoa muito afetuosa, senhor Herrera. Custa aproximar-se dela. Não a imagino mentindo por alguém, nem sequer por seu irmão.
—E se tratar de proteger-se a si mesma?
—Perdão? —O tom de Parker era uma mescla de irritação e confusão.
Enquanto se dirigia ao rancho de Parker, Alfonso tinha falado com o Hans Vigo, o especialista em perfis do FBI. Vigo tinha a intuição de que Delilah não só tinha protegido seu irmão quando o acusaram de violação no Oregón, mas também estava ciente de seus crimes em Montana.
—Ele deve caçar na cidade de sua irmã, embora viva a horas de Bozeman —disse Alfonso a Parker, repetindo o que lhe havia dito Vigo —. Ou o faz para atormentá-la, como ameaça para que não fale, ou porque esta é sua casa. Se sua mulher não estiver ciente, é evidente que terá suspeitado alguma coisa desde o começo.
Parker ocultou o rosto entre as mãos.
—Meu filho... Deixei que meu filho fosse pescar com esse canalha. Deixei-o comer em minha mesa e dormir em minha casa! Emprestei-lhe uma cabana onde pudesse ficar, paguei sua educação, cuidei dele como de um irmão. —Deu um murro na mesa do café com tanta força que fez saltar os objetos que havia em cima.
Alfonso se centrou em um detalhe importante.
—Juiz, diz que lhe facilitou uma cabana?
—A trinta minutos daqui, para o sul. Quase ao chegar a Yellowstone.
—Tenho que vê-la. Pode-me levar?
—Certamente. Qualquer coisa com tanto que ajude.
Nesse momento, soou o celular de Alfonso.
—Herrera.
—Ele... anda.
—Anahi? Há má cobertura — alcançou dizer, e a comunicação se cortou.
—É a casa —disse Parker—. Fora terá cobertura.
—Onde está sua mulher agora?
—Saiu depois de que Sam Harris se foi. Estava muito perturbada com este assunto do Davy.
—Sam Harris veio vê-lo?
E Alfonso se inteirou do que Sam Harris tinha contado a Parker.
—Sinto muito, juiz, mas tenho que detê-la. Ou tem informação que necessitamos sobre o paradeiro de seu irmão, ou temos que protegê-la. Não posso deixar que ande sozinha por aí. Até que detenhamos seu irmão.
Alfonso saiu da casa e chamou o escritório para ordenar a busca e captura de Delilah Parker, e para perguntar se Sam Harris se apresentou. Não tinha se apresentado. Maldito seja. Pediu ao agente ao telefone que informasse a todos os policiais relacionados com o caso que Harris estava oficialmente destituído da investigação e que era procurado por obstrução à justiça. Alfonso não podia permitir que Harris seguisse prejudicando a busca do Larsen.
O juiz Parker saiu com ele.
—Vamos? —perguntou Alfonso ao juiz.
—Venha, levarei-o. —Subiram a caminhonete da polícia. O agente Jorgensen ia ao volante. Parker deu as instruções para chegar.
—Me diga exatamente onde. Vou chamar uma equipe para que se reúna conosco. —Alfonso necessitava todos os homens disponíveis.
Dez minutos mais tarde, acabou todas as chamadas, incluindo uma a seu chefe para lhe informar do ocorrido. Quando fechou o celular de um golpe, soou sua caixa de mensagem de voz. Chamou e escutou.
—Dê meia volta —disse a Parker, com a voz tensa.
—O que? Por que?
—Voltamos para sua casa. Acelera, Jorgensen —ordenou Alfonso, e se voltou para Parker—. Seu filho viu ao David Larsen ali, faz menos de uma hora.

Capítulo 30


Davy Larsen observava de uma janela do andar superior enquanto Anahi Puente e um policial rodeavam a casa. Ao cabo de um momento, foram-se.
Mas não voltaram para a entrada. Ao contrário, desceram em direção ao prado.
Ryan, um de seu próprio sangue, tinha-o delatado.
Como podia fazer isso? Acaso não o tinha amado como um irmão maior? A vida do Ryan era perfeita, a vida que ele nunca tinha tido. Mas não importava. Não era que estivesse ciumento nem nada pelo estilo. Não.
Por que ia vê-la, Anahi Puente? Para dizer onde encontrá-lo?
Isso não estava nada bem. Não permitiria que lhe tirassem essa garota. Ashley lhe pertencia, e ainda não tinha acabado com ela.
A Puta partia. O corno. Não a necessitava.
Ela nunca tinha entendido. Ficava ali olhando, excitava-se e se agitava, e nunca o incomodava quando ele era dono da cena. Mas desfrutava e fazia comentários em código.
— Sente-se melhor agora, Davy? —perguntava depois, como se falasse com um menino.
Ele teria querido lhe apagar da cara essa expressão de presunçosa, esse sorriso de suficiência. Como se soubesse algo que ele ignorava. Tinha-lhe chegado a roubar inclusive isso, suas mulheres. Quando ela olhava, reclamava uma parte delas, como se ela fosse a coreógrafa e ele uma simples marionete.
E bem, ele tinha decidido cortar os fios do titereito. Finalmente havia ficado de reunir-se com ela em Missouri essa noite, e dali iriam a qualquer parte. Ele teve que dizer que sim. Se lhe tivesse contado o que ia fazer, ela não teria se separado de seu lado.
Não, essa noite seria a caça. Essa noite seria livre. Reclamaria seu prêmio e seguiria seu caminho. Enquanto durasse o verão, poderia viver durante meses da terra. Era capaz de caminhar inclusive até a Califórnia se precisasse.
Ela nunca o encontraria. Por fim seria livre.
E suas caçadas e suas mulheres por fim seriam suas, só suas.
Saiu da casa tomando todas as precauções e se dirigiu ao prado pelo caminho mais largo. Sabia como chegar até a garota por um desvio.
O primeiro era o primeiro. Seguiria a Anahi Puente. O prazer de lhe cortar o pescoço seria sublime. Quis matá-la justo depois que ela escapasse, mas A Puta disse que não. Como se alegrasse de que uma de suas presas tivesse escapado. Zombou dele, tinha-o provocado, e ele sonhava agarrando-a pelo pescoço com as duas mãos, romper-lhe como quem rompe o pescoço de um frango. Crac. Deixar a beira do caminho e que os pumas dessem conta dela, enquanto os insetos passeavam por sua boca. E seria bem merecido.
Mas, claro, não fez nada. Nesse momento, não. Sempre tinha acreditado que sem ela ele não seria nada. Sem ela, ele teria morrido faz anos. Ela o tinha salvado mais vezes das que podia contar. E lhe estava agradecido. Ele a amava.
Agora a odiava. E aquele ódio aniquilava qualquer sentimento de amor que tivesse albergado por ela.
Ficou olhando pela costa, para a ravina mais abaixo, pensando no momento da execução. Primeiro, Anahi Puente e os policiais. Depois, sua garota.
E logo, sua irmã puta.
De mais abaixo na quebrada chegou o ruído de dois disparos. Sua garota. Estavam-lhe roubando a garota.
A puta pagaria caro!
Desceu a ladeira da montanha a grandes passadas. A caça tinha começado.



—Não podemos esperar Alfonso —disse Anahi a Booker.
Tinham ido diretamente ao campo do sul com seu jipe. Quando Anahi não viu Alfonso, seguiram até a casa.
Ninguém abriu.
Tentou novamente entrar em contato com Alfonso, e voltou a sair a caixa de voz. Maldito seja, acaso não tinha chamada em espera?
Anahi respirou fundo. Na montanha a cobertura da telefonia móvel era um desastre. Ela tinha chamada em espera e a metade das chamadas foram diretamente à caixa de voz porque as torres de repetição recebiam sinais confusos. Tampouco ajudava em nada o fato de que o tempo estivesse piorando. A manhã clara e luminosa se converteu em uma palidez cinzenta que cobria toda a face da montanha. Esperavam uma tormenta forte, mas o mau tempo não devia começar até a noite. Anahi confiava que assim fosse.
Alfonso não demoraria a chegar. Ela sabia que viria. Mas era uma boa idéia esperar? Entre o tempo que piorava e o fato de ignorar o paradeiro de David Larsen, estava em jogo a sorte de Ashley.
Anahi intuía que estava perto. Tinha que tentar. Se Ashley morresse esse dia na parte da quebrada chamada Ravina da Rocha, sem que ela desse uma olhada, nunca se perdoaria.
Além disso, Lance Booker estava com ela. Era um bom policial e, além disso, um homem forte. Eram dois contra um. E Larsen não sabia que a polícia lhe vinha pisando nos calcanhares. O elemento surpresa era uma vantagem acrescentada.
—Ashley está lá em baixo. Sei — disse Anahi—. Mas se ele sentir a pressão da polícia, poderia matá-la e fugir. Agora mesmo.
-- Temos que chegar a ela antes que isso aconteça. Não podemos esperar ao Alfonso nem a minha unidade. —Anahi tinha chamado para que todos os efetivos suspendessem a busca em sua área e fossem a esse ponto, não sem antes lhes advertir que deviam tomar cuidado.
—Tem razão — concedeu Booker.
Ela respirou lentamente. Não estava segura do que teria feito se Booker não tivesse querido acompanhá-la em sua descida a Ravina da Rocha. Mas se queriam seguir os passos de Larsen, tinham que fazê-lo enquanto ainda tivessem luz do dia.
Tirou seu mapa topográfico e o pregou até ter a Ravina da Rocha e a área circundante à vista. O meteu no bolso e olhou pelo pendente do monte. Viu as folhas revoltas e a terra por onde Larsen tinha subido e saudado Ryan.
—Aqui —assinalou a Booker; o coração lhe pulsava com tanta força que temia que o agente ouvisse seu medo.
Era capaz de fazê-lo? Sabendo que podia encontrar-se cara a cara com seu agressor?
Como não ia ser capaz? Se esperasse embora não fossem mais que dez minutos, Larsen poderia chegar antes onde estava Ashley e assassiná-la.
E se Ashley já tinha morrido? Mas não, Anahi intuía que seguia viva. Era muito cedo para sair a caçá-la. Larsen era um presunçoso. Gostava das ter o tempo suficiente para as quebrar. Para as debilitar, de maneira que não tivessem nenhuma possibilidade de sobreviver à caça.
A Anahi não a tinha quebrado. Não a tinha matado. Ela tinha escapado, e agora ia roubar lhe sua presa. Ashley.
Chamou Charlie, o chefe de sua unidade.
—Booker e eu vamos resgatar a Ashley.
Seguiu os rastros de Larsen. Este tinha subido em ziguezague para não correr o risco de cair. Algumas parte eram perigosas. Se começasse a escorregar, não poderia parar até se chocar contra uma árvore.
A Ravina da Rocha era uma quebrada estreita de uns oitocentas hectares que cortava a montanha com um arroio sazonal. As formações rochosas eram um fenômeno geológico incrível. Anahi o tinha visto em suas visitas com a classe do professor Austin. O descida era perigosa, embora eles essa vez escolhessem uma área mais fácil para descer, na face este mais distante da quebrada. Mas para chegar ali, teriam que dar uma volta de quase uma hora em carro.
Descer por esse lado era a maneira mais rápida de chegar ao fundo da quebrada.
Levavam uns quinze minutos descendo a ladeira sem ajuda de cordas. Nem ela nem Booker cruzaram palavra porque não podiam. Anahi já tinha chegado à conclusão de que, em seu estado atual, a Ashley seria impossível escalar essa ladeira. Isso as obrigaria a sair pelo caminho mais longo, o qual significava vários quilômetros pelo leito do rio durante muitas horas.
Possivelmente correndo.
Agora via o fundo da quebrada.
—Booker —disse, e assinalou para baixo —. Temos que encontrar outra maneira de descer.
—Ele passou por aqui —disse Booker.
—Mas ele vinha subindo. Podia usar seu impulso para subir, agarrando-se nas árvores. São quase cem metros até lá em baixo. E os últimos quinze metros são tudo rocha. É muito perigoso. —Ao longo dos anos Anahi tinha visto vários membros de sua equipe lesar-se tentando subir e descer superfícies plainas.
Booker não se via muito contente.
—Pode ser que tenhamos que nos afastar muito para encontrar um lugar melhor.
—Parece mais fácil por lá. Depois voltaremos para trás para chegar lá em baixo. Mas temos que nos apressar. Não sabemos quando vai voltar.
Anahi se virou e começou a caminhar em paralelo à quebrada. A terra molhada debaixo da grosa capa de folhas de pinheiro fazia difícil avançar. Mais abaixo, o ar estava mais frio, e não ajudava em nada que agora se nublou. Quase como se esperasse esse sinal, uma gota gorda de chuva lhe caiu na face.
—Olhe —disse a Booker—. A capa de folhas se torna escorregadia com a chuva.
—Anahi, vivi aqui toda minha vida. Conheço a montanha.
—Perdão — balbuciou ela.
Booker a olhou Sorrindo.
—Desçamos por aqui —disse, assinalando uma parede que não parecia muito mais fácil que a parte que acabavam de deixar atrás. Muitas folhas de pinheiro, umas poucas árvores caídas, rochas que se sobressaíam aqui e lá. E uma descida abrupta.
—Está seguro? —perguntou ela, olhando para onde se dirigiam. Não se via nenhum lugar melhor.
—Totalmente. Vê como ao final o pendente é mais suave? Só há quinze ou vinte metros difíceis.
—De acordo —. Anahi não estava tão segura, mas então lhe caiu outra gota na cara. Estava-lhes acabando o tempo.
Booker desceu primeiro. Ela punha o pé onde ele pisava, com o corpo quase colado contra a parede para não perder o equilíbrio.
De repente, Booker começou a escorregar ao ceder o terreno sob seus pés. Capas e capas de terra solta incapaz de suportar seu peso. A semana seca depois das chuvas tinha deixado o chão úmido, mas solto.
—Lance! —exclamou. Booker tentou controlar a queda mas cada vez escorregava mais rápido, até que começou a rodar.
E caiu ao fundo da quebrada. Meio coberto de ramos e pó, ficou imóvel.
Anahi desceu o monte arrastando-se mais rápido possível. Era mais fácil agora que já não ficava terra solta.
—Lance, encontra-se bem?
Viu que se virava, mas quando chegou ao fundo da ravina, ofegando, era evidente que estava mau.
—O que aconteceu?
—Acredito que fraturei uma costela. Poderia estar quebrada.
Anahi sentiu os batimentos do coração com tal força que pensou que lhe estalaria o peito. Estavam no fundo da ravina. Sozinhos. E o Açougueiro voltaria por alguma hora dessa noite.
Tinha que tirar Booker dali, mas não havia maneira de subir a ladeira. E ficavam uns oito quilômetros pela quebrada até o outro lado. Possivelmente o conseguiriam, se parassem de vez em quando.
E o que aconteceria com Ashley? Como podia abandoná-la estando tão perto? O Açougueiro ia voltar.
—Vá buscá-la —disse Booker, como se lhe lesse o pensamento—. Eu estarei bem.
—Não vou deixá-lo sozinho. É uma de minhas regras... Quando seu companheiro cai, fica até que chega a ajuda.
—Estas são circunstâncias especiais. —Booker se sentou, fazendo uma careta de dor—. Irei contigo até que encontre um lugar onde me esconder.
Anahi o ajudou a levantar-se, imitando sem dar-se conta sua careta de dor.
—Ficará bem, Lance. Mas se te custa respirar, não se mova. Pode ser que tenha uma costela quebrada, e um movimento repentino poderia perfurar o pulmão.
—Agora me dói um pouco menos.
Começaram a retroceder seguindo o leito rochoso do rio até que voltaram a encontrar os rastros de Larsen. Entretanto, com as rochas era difícil ver de onde tinha vindo antes de começar a subir a ladeira.
—Olhe a seu redor, Lance. Vê algo que indique por onde passou? —As gotas de chuva eram agora uma garoa nebulosa. Era agradável, mas logo pioraria a visibilidade.
—Lá —disse Booker, assinalando para o outro lado do arroio, onde essa parte da quebrada estava flanqueada por espessos matagais.
Em efeito, viram uma arvoreta quebrada.
Poderia ter sido um urso ou um puma. Mas era o único rastro que tinham, e o seguiram. Pelos rastros de quão pisadas viram o entrar no bosque, era evidente que por ali tinha passado um predador bípede.
— Está bem?
—Por agora, sim.
Ainda assim, avançavam mais lentamente do que Anahi tivesse querido. Tirou seu rádio e chamou Charlie para lhe comunicar sua situação. Charlie levava dez anos trabalhando na unidade de busca e tinha mais experiência que Anahi. Embora distorcida pela estática, era agradável ouvir sua voz. A equipe de Charlie estava a dez minutos do rancho dos Parker.
Isso significava que demorariam ao menos uma hora em chegar ao fundo da quebrada.
—Charlie, cambio e desligo.
—Entendido, toma...
—Espera.
Tinha-o visto. O barraco.
—Anahi?
—Está aqui. Acredito que encontrei Ashley. Vou comprovar.
—Faz com cautela. Desligo.
A desmantelada construção de madeira estava como curvada pelo passar do tempo e pelos invernos frios e úmidos de Montana. O teto de zinco tinha partes oxidadas mas, a diferença do barraco da Rebecca, esta tinha ao menos uma janela.
Anahi gritava em silencio por todos os poros de seu corpo.
—Tome cuidado! —Poderia estar aí. David Larsen, o Açougueiro.
—Anahi — sussurrou Booker. Estava justo atrás dela. Tinha empalidecido e suava copiosamente.
—Tem que te sentar —disse ela, em voz baixa.
—Não posso. O que fazemos se estiver dentro?
—Me servirá de apoio.
Desencaparam suas armas. A Anahi não tremiam as mãos, e isso a surpreendeu, embora tinha arrepiados todos os cabelos da nuca.
Sustentando a arma com ambas as mãos, aproximou-se com cautela do barraco. Booker lhe fez um sinal para que fosse por um lado enquanto ele ia pelo outro. Ela assinalou a janela. Ele assentiu com um gesto da cabeça e ela se situou por debaixo, tentando controlar sua respiração. Estava quase ofegando, sentindo um medo desbocado e a flor de pele.
Agora não. Por favor, agora não. A vida de Ashley dependia dela. Se falhasse...
Não. Não podia falhar. E não falharia.
Lentamente, inclinou-se para olhar dentro do cubículo. Quando seus olhos se acostumaram à escuridão do interior, viu uma mulher nua atada sobre um colchão imundo no meio do chão. Seu cabelo loiro parecia negro de sujeira e sangue.
Sharon.
A dor, a raiva e a humilhação voltaram como uma onda que a sacudiu e a fez cair de joelhos. OH, Meu Deus, por quê? Por que criaste este monstro?
Mas aquela garota não era Sharon. Era Ashley. E Ashley a necessitava.
E se já estivesse morta?
Anahi respirou fundo e se levantou. Voltou a olhar pela janela. Enquanto esquadrinhava a escuridão, viu que o peito da mulher subia e baixava. Estava viva. Possivelmente havia um Deus, depois de tudo.
E então Anahi viu que Ashley não estava sozinha.
Estava a ponto de disparar ao homem através da janela. Encontrava-se estendido junto a Ashley, como desfrutando da violação recém consumada. Dispararia-lhe, cortaria-lhe os ovos e os colocaria até a garganta. Dominada pelo ódio e a raiva, levantou a pistola.
Deteve-se quando viu brilhar algo metálico. Tentou lhe ver a cara, mas era impossível. Estava imobilizado, amarrado com cordas, com as mãos e os pés atrás das costas.
Era um corpo familiar. Cabelo castanho, camisa bege.
Era Nick!
E estava vivo!



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Autor(a): ayaremember

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Anahi se apressou a rodear o barraco. Maldita seja, a porta estava fechada com uma corrente.Começou a dar golpes na porta.—Nick! Nick, é Anahi! Vou disparar no cadeado e a os tirar daqui.Respondeu-lhe uma voz apagada, mas Anahi não entendeu o que dizia. Ashley lançou um grito, entre dolorido e jubiloso.—Booker! Onde está? &mdash ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 28



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  • lyu Postado em 05/11/2013 - 14:50:19

    uhuhul vai mata ele!

  • steph_maria Postado em 28/10/2013 - 23:09:39

    Surteiii com esses capitulos, tão perfeito, o açougueiro quase sendo encurralado, Anahi e Alfonso enfim juntos de novo quase morri aki *-------* posta maisssss

  • lyu Postado em 27/10/2013 - 02:34:57

    acho q é esse: David Larsen

  • steph_maria Postado em 26/10/2013 - 22:17:04

    SURTANDOOOO COM ESSES CAPITULOS GENTE!!! *__* a Caça tah perfeita finalmente sabemos quem é o açougueiro e a Puta kkkkkkkk só estou me preparando pq imagino o pobre Nick deve sofrer na mão do açougueiro =/~ mas apesar disso tudo o que são AyA? estao ficando proximos e Anahi aceitando ser consolada por ele me mataaaaa

  • lyu Postado em 22/10/2013 - 01:41:46

    a puta é mulher do juiz. mais

  • ponnynobre Postado em 18/10/2013 - 21:59:02

    Que lindo Anahi e Alfonso se acertando aos pouco. que merda esse homem pegou outra garota :(

  • isajuje Postado em 18/10/2013 - 20:14:12

    A Puta KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK é pra rir mesmo. Esse O Açougueiro é um cara muito retardado. Tudo se tornaria mais fácil se ele matasse A Puta. Não vi nenhum impedimento nisso. A Puta deve ser mesmo a mulher do juiz com o seu irmão. É o que eu acho. Credo. Muito nojento. E AyA juntos *u* quero mais. Ps.: desculpe comentar pouco preciso comentar em um moooooonte aqui

  • isajuje Postado em 15/10/2013 - 19:43:01

    Menina, como você pode postar dois capítulos e nos deixar assim? KKKKKK nossa curiosidade, ansiedade, e nosso trauma precisa de mais capítulos. Foi muito romântico esse beijo, cheio de ternura bleh. Não acredito que falei nisso mas ok. Pode continuar.

  • ponnynobre Postado em 14/10/2013 - 22:30:29

    Alfonso é sempre tão lindo com ela ♥ demorou mais o beijo foi lindo

  • ponnynobre Postado em 14/10/2013 - 22:29:25

    QUE LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS. POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!


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