Fanfic: ㅤㅤㅤ sometime @
@ Capítulo 05
- Caramba Skyler, como você é escandalosa – os olhos verdes de Andy estavam um pouco arregalados.
- Eu não tenho culpa se aquela barata passou por cima do meu pé – respondi na defensiva.
- Você fez um ótimo trabalho, mas a velhinha surda que mora do outro lado da cidade não ouviu seus gritos – ele disse sarcasticamente, brincando.
- Ah, é? Mas eu posso fazer que ela ouça – eu disse rindo.
- Não precisa, ela tá bem assim mesmo – ele riu também.
Meu Deus, eu já devia ter me acostumado com o sorriso do Andy, mas a cada vez que ele mostra as covinhas eu fico sem ar. Vou te contar, isso não é normal. Ou pelo menos não deveria ser. Será que a Kaitlin também reage assim quando ele ri? Eu adorava passar o tempo com ele; especialmente quando a gente estava a sós.
- Faz um favor pra mim? – perguntei ao me lembrar de uma coisa importantíssima.
- Hm, claro.
- Lava as mãos.
- Como? – ele falou como se não tivesse escutado direito.
- Lave suas mãos.
- Mas eu nem toquei na barata – seus olhos estavam confusos.
- Mas você tocou na pá que usou pra pegar ela, e você também tocou no saco de lixo onde jogou ela. Então dá no mesmo.
- Ai, meu Deus Sky – ele riu e evidentemente estava achando aquilo uma besteira, mas (para o meu alívio) foi até a torneira que ficava perto do gramado do quintal dos fundos, se ajoelhou na frente dela e lavou a mão, que nem eu pedi.
Mas, logo depois, se aproximou de mim com um sorriso de quem ia aprontar algo e começou a espirrar água no meu rosto.
- Ai, pára, vai molhar meu cabelo – eu disse rindo, com as mãos levantadas no ar tentando me proteger – eu fiz escova hoje de manhã.
- Sério? – ele se animou ainda mais com a informação. Foi até a torneira, encheu de água as mãos juntas no formato de uma concha e correu atrás de mim para me molhar.
Eu saí correndo para fugir dele, e depois fui até a torneira – que estava aberta à toa num desperdício desnecessário – pegar água para tacar nele também.
- Eu não tenho culpa se aquela barata passou por cima do meu pé – respondi na defensiva.
- Você fez um ótimo trabalho, mas a velhinha surda que mora do outro lado da cidade não ouviu seus gritos – ele disse sarcasticamente, brincando.
- Ah, é? Mas eu posso fazer que ela ouça – eu disse rindo.
- Não precisa, ela tá bem assim mesmo – ele riu também.
Meu Deus, eu já devia ter me acostumado com o sorriso do Andy, mas a cada vez que ele mostra as covinhas eu fico sem ar. Vou te contar, isso não é normal. Ou pelo menos não deveria ser. Será que a Kaitlin também reage assim quando ele ri? Eu adorava passar o tempo com ele; especialmente quando a gente estava a sós.
- Faz um favor pra mim? – perguntei ao me lembrar de uma coisa importantíssima.
- Hm, claro.
- Lava as mãos.
- Como? – ele falou como se não tivesse escutado direito.
- Lave suas mãos.
- Mas eu nem toquei na barata – seus olhos estavam confusos.
- Mas você tocou na pá que usou pra pegar ela, e você também tocou no saco de lixo onde jogou ela. Então dá no mesmo.
- Ai, meu Deus Sky – ele riu e evidentemente estava achando aquilo uma besteira, mas (para o meu alívio) foi até a torneira que ficava perto do gramado do quintal dos fundos, se ajoelhou na frente dela e lavou a mão, que nem eu pedi.
Mas, logo depois, se aproximou de mim com um sorriso de quem ia aprontar algo e começou a espirrar água no meu rosto.
- Ai, pára, vai molhar meu cabelo – eu disse rindo, com as mãos levantadas no ar tentando me proteger – eu fiz escova hoje de manhã.
- Sério? – ele se animou ainda mais com a informação. Foi até a torneira, encheu de água as mãos juntas no formato de uma concha e correu atrás de mim para me molhar.
Eu saí correndo para fugir dele, e depois fui até a torneira – que estava aberta à toa num desperdício desnecessário – pegar água para tacar nele também.
Daí a gente ficou nessa guerrinha de água, que nem duas criancinhas, até ficarmos completamente encharcados, jogados no meio do gramado um do lado do outro. Ficamos rindo um tempão.
- Agora vou ter que tomar outro banho, culpa sua
- Não acho que vai precisar, haha
- Alguém aqui fez o favor de me dar um né. Mas eu ainda tô com bactérias.
- Ahn?- ele levantou um pouco a cabeça e virou o rosto para mim.
- Ééé. As bactérias da barata passaram para a sua mão, e a sua mão passou elas para a água, e agora eu também tô infectada – eu falei como se tivesse explicando alguma coisa a uma criança.
Ele olhou para mim como se eu fosse maluca e riu mais ainda. Hunft, ele definitivamente não estava me levando a sério.
- Já que é assim, como você vai saber que as bactérias foram mesmo embora depois que você tomar outro banho?
Ele estava com o rosto apoiado na mão e o cotovelo apoiado no chão, virado para mim. Eu me endireitei e fiquei na mesma posição, mas virada para ele.
- Sabendo ué.
- Quem te garante?
- Eu me garanto.
- E quem me garante que você se garante?
- Hunft, deixa de ser chato.
- Então, seguindo a sua lógica, se eu tocasse em você, você se infectaria mais ainda?
- Hmm... – fiz um ar pensativo – acho que sim.
- Agora vou ter que tomar outro banho, culpa sua
- Não acho que vai precisar, haha
- Alguém aqui fez o favor de me dar um né. Mas eu ainda tô com bactérias.
- Ahn?- ele levantou um pouco a cabeça e virou o rosto para mim.
- Ééé. As bactérias da barata passaram para a sua mão, e a sua mão passou elas para a água, e agora eu também tô infectada – eu falei como se tivesse explicando alguma coisa a uma criança.
Ele olhou para mim como se eu fosse maluca e riu mais ainda. Hunft, ele definitivamente não estava me levando a sério.
- Já que é assim, como você vai saber que as bactérias foram mesmo embora depois que você tomar outro banho?
Ele estava com o rosto apoiado na mão e o cotovelo apoiado no chão, virado para mim. Eu me endireitei e fiquei na mesma posição, mas virada para ele.
- Sabendo ué.
- Quem te garante?
- Eu me garanto.
- E quem me garante que você se garante?
- Hunft, deixa de ser chato.
- Então, seguindo a sua lógica, se eu tocasse em você, você se infectaria mais ainda?
- Hmm... – fiz um ar pensativo – acho que sim.
Acho que esse seria um momento perfeito para ele me beijar, por causa do clima e tudo mais. Não, sério, juro que havia um clima ali. Mas isso não aconteceu. Ele ter me beijado, quero dizer. Duas hipóteses: ou ele era tímido demais para isso, ou ele simplesmente não queria me beijar. Acho que a segunda opção era mais válida, evidente que ele não gostava de mim. Quer dizer, é óbvio que ele gostava de mim, mas não assim. Eu era apenas uma amiga para ele – isso também era óbvio.
Resolvi tomar uma atitude – já que ele parecia não ser capaz de fazer isso. E daí se fosse eu que desse o primeiro passo (seja lá qual for ele), e não o Andy? Quer dizer, se eu gostava mesmo dele, deveria lutar por ele, certo? Eu não sei. Nunca tentei conquistar ninguém – e também nunca precisei de fazer isso. Mas é como dizem, tudo tem uma primeira vez, eu podia tentar. E podia começar a tentar agora.
Empurrei levemente o ombro direito dele, de forma que ele caiu para trás (ou para o lado?) e ficou deitado de barriga pra cima. Deitei de barriga pra baixo do lado dele, com meus antebraços apoiados no peito dele, de forma que do ombro para cima eu estava em cima dele. Nossos rostos estavam a centímetros de distância, se eu abaixasse nossos lábios se encontrariam. Minhas mãos brincavam com a gola da camisa dele.
- Mas, de qualquer forma eu já estou infectada mesmo – eu disse com um sorriso que eu esperava parecer sedutor – então pode tocar em mim o quanto quiser.
Tá, pode rir de mim. E quando acabar me avise.
Nem de longe eu conseguiria ficar sexy aos olhos do Andy, o que eu tava pensando?
Algumas gotas de água pingaram do meu cabelo atualmente molhado e caíram no rosto dele. Segurei sua face com uma mão e passei o dedão de leve em sua bochecha, enxugando um pouco da umidade. Seus brilhantes olhos verdes penetravam meus olhos escuros. Ele levantou a mão e colocou meu cabelo que caía sobre meu rosto atrás da orelha. Aproximei um pouco meu rosto ao dele, nossos narizes quase se tocavam.
Resolvi tomar uma atitude – já que ele parecia não ser capaz de fazer isso. E daí se fosse eu que desse o primeiro passo (seja lá qual for ele), e não o Andy? Quer dizer, se eu gostava mesmo dele, deveria lutar por ele, certo? Eu não sei. Nunca tentei conquistar ninguém – e também nunca precisei de fazer isso. Mas é como dizem, tudo tem uma primeira vez, eu podia tentar. E podia começar a tentar agora.
Empurrei levemente o ombro direito dele, de forma que ele caiu para trás (ou para o lado?) e ficou deitado de barriga pra cima. Deitei de barriga pra baixo do lado dele, com meus antebraços apoiados no peito dele, de forma que do ombro para cima eu estava em cima dele. Nossos rostos estavam a centímetros de distância, se eu abaixasse nossos lábios se encontrariam. Minhas mãos brincavam com a gola da camisa dele.
- Mas, de qualquer forma eu já estou infectada mesmo – eu disse com um sorriso que eu esperava parecer sedutor – então pode tocar em mim o quanto quiser.
Tá, pode rir de mim. E quando acabar me avise.
Nem de longe eu conseguiria ficar sexy aos olhos do Andy, o que eu tava pensando?
Algumas gotas de água pingaram do meu cabelo atualmente molhado e caíram no rosto dele. Segurei sua face com uma mão e passei o dedão de leve em sua bochecha, enxugando um pouco da umidade. Seus brilhantes olhos verdes penetravam meus olhos escuros. Ele levantou a mão e colocou meu cabelo que caía sobre meu rosto atrás da orelha. Aproximei um pouco meu rosto ao dele, nossos narizes quase se tocavam.
Ai, meu Deus. O que tinha dado em mim? O que eu estava fazendo?! Só para constar, não era eu fazendo aquilo. Aquela não era eu. Algum espírito demoníaco tinha se apoderado do meu corpo e estava me possuindo. É isso aí. Não me culpem.
Eu estava nervosa, e a respiração de Andy no meu rosto dificultava ainda mais meu raciocínio lerdo. Caramba, será possível que perto dele eu não conseguia nem pensar direito? Droga, droga, droga. Andy continuou fazendo nada. Puxa, nem pra ele me dar uma mãozinha (ou, no caso, uma boquinha – ignore).
O cheiro dele (que, pode acreditar, era bem melhor que o do Dimmy) dificultou ainda mais as coisas. Na pouca distância em que a gente se encontrava era perfeitamente possível seu perfume chegar até mim, me deixando tonta – mas não de um jeito ruim.
É agora, pensei.
Eu estava nervosa, e a respiração de Andy no meu rosto dificultava ainda mais meu raciocínio lerdo. Caramba, será possível que perto dele eu não conseguia nem pensar direito? Droga, droga, droga. Andy continuou fazendo nada. Puxa, nem pra ele me dar uma mãozinha (ou, no caso, uma boquinha – ignore).
O cheiro dele (que, pode acreditar, era bem melhor que o do Dimmy) dificultou ainda mais as coisas. Na pouca distância em que a gente se encontrava era perfeitamente possível seu perfume chegar até mim, me deixando tonta – mas não de um jeito ruim.
É agora, pensei.
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Autor(a): Wallie
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 6
Para comentar, você deve estar logado no site.
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blume Postado em 02/05/2009 - 22:31:49
tenho sim. *-*' a web tá muito liinda. vou ler por lá tbm ;}
-
wallie Postado em 27/04/2009 - 22:01:17
obrigada, muito obrigada *-*
blume, você tem orkut? eu posto minhas webs aqui, olha
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=81697345
já tem uma boa parte dessa web pronta. :) -
blume Postado em 26/04/2009 - 13:04:42
posta maix :(
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blume Postado em 22/04/2009 - 18:56:50
aii, o andy(?) bem que podia convida-la :p poosta mais frôr *-*
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blume Postado em 21/04/2009 - 14:07:38
tá muito linda. você escreve muiitissímo bem. parabéns. aah, e posta maiis ;}
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blume Postado em 20/04/2009 - 15:07:50
nossa, ameeei ♥
posta maiis colega *-* perfeeita