Fanfics Brasil - Capítulo 02 - Regina fica louca Além do Tempo

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Capítulo: Capítulo 02 - Regina fica louca

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Capítulo 02


CENA 01 – EMPRESA KRASSMAN - MANHÃ – INT


Regina pega sua bolsa e muitas lágrimas caem de seus olhos, ela olha para Alexandre com ódio e apenas fica pensando em vingança. Ela pega o elevador, enquanto os olhos dos dois se cruzam. Alexandre sorri e vai até a sala de Rafael fica aguardando o filho chegar à empresa.


CENA 02 – SHOPPING – TARDE – INT


Regina está chorando quando abraça fortemente seu amigo Vitor. Os dois se afastam, ele limpa as lágrimas de Regina.


VITOR – Tudo vai ficar bem, mas me conta o que aconteceu? Você me ligou desesperada.


REGINA – Eles descobriram quem eu sou de verdade. ‘chorando


VITOR – Eu falei pra você que isso era uma loucura.


REGINA – Pelo menos eu consegui descobrir que aquele Alexandre, o presidente da empresa dos Tower, tem alguma coisa a ver com o desaparecimento do meu pai.


VITOR – Por que você não tira isso da sua cabeça?


REGINA – Por que eu amo meu pai? Eu queria ver se fosse com você.


VITOR – E agora o que você vai fazer?


REGINA – Eu não faço ideia, mas, com certeza aquele homem não vai ficar espalhando quem eu sou de verdade, então ainda tenho a chance de conquistar o filho dele, se é que ainda preciso.


VITOR – Regina. É melhor você desistir dessa ideia maluca, por que você não começa de novo, comigo...


Vitor coloca suas mãos sobre o rosto de Regina.


VITOR – Você é tão linda, e sempre mexeu muito comigo.


REGINA – Eu não posso pensar nisso agora, Vitor. Preciso reencontrar meu pai, quando descobrir o que aconteceu com ele, a gente pode tentar algo.


VITOR – E enquanto isso você vai ficar com aquele playboy?


REGINA – Para de ciúme, Vitor. Eu não vou ter nada com ele, eu só quero saber do meu pai.


Vitor fica enciumado.


A cena termina.


CENA 03 – EMPRESA KRASSMAN - TARDE – INT


Rafael chega a sua sala. Ele se depara com seu pai sentado próximo a sua mesa e com uma expressão de irritado.


ALEXANDRE – Por que você não fez o que eu mandei?


RAFAEL – Ela é uma ótima secretária, não tinha por que demiti-la.


ALEXANDRE – Ótima secretária? Você tem que fazer tudo que eu mando! Eu sei o que estou fazendo...


RAFAEL – Você a demitiu?


ALEXANDRE – É claro!


RAFAEL – Não acredito que você fez isso!


ALEXANDRE – Eu fiz, e faria de novo. Quantas vezes fossem necessárias, a empresa é minha e eu mando nela.


RAFAEL – Mas eu sou seu filho e sou vice-presidente, e ela era a minha secretária, não sua.


ALEXANDRE – Por que você está tão preocupado com essa moça?


RAFAEL – Por que eu estou apaixonado por ela, papai.


Alexandre fica perplexo com o que acaba de ouvir e fica de pé. Ele olha para seu filho e se aproxima apontando o dedo.


ALEXANDRE – Você só pode estar brincando comigo. Se eu souber que você se aproximou dela de novo, eu te demito, e você deixa de ser meu filho na mesma hora.


RAFAEL – Então vamos poupar o seu trabalho.


Rafael coloca seu crachá sobre a mesa da sala.


RAFAEL – Eu me demito!


Alexandre abre uma expressão de surpreso, e olha para seu filho indo embora.


ALEXANDRE – Você não precisa fazer isso, seu fraco.


Rafael olha para seu pai indignado.


ALEXANDRE – Pega esse crachá de novo. Você não entende que eu quero o seu bem. Ela é uma pilantra.


RAFAEL – Por quê?


ALEXANDRE – A família dela fez muito mal pra gente.


RAFAEL – Pai, me poupe disso tudo.


Rafael pega seu crachá.


RAFAEL – O senhor tem que me deixar livre, ou nunca mais vai me ver.


Rafael sai da sala. Alexandre fica indignado.


ALEXANDRE – Você está conseguindo me deixar mais irritado do que eu imaginava, Regina. ‘irritado ‘falando sozinho.


A cena termina.


CENA 04 – HOTEL – NOITE – INT


Regina está sentada próxima à mesa enquanto digita em seu notebook branco. Ela escreve no Google o nome "Tower", e aparece uma página, apenas informando tudo que ela já sabia: que a família Tower é dona de uma das maiores empresas de cosméticos do Brasil, e que pertence a Alexandre Tower. Ela tenta procurar outras páginas, mas sem sucesso, até que ela é pega de surpresa quando a campainha toca. Ela toma um susto, mas logo em seguida vai até a porta e espia pelo olho-mágico. Ao ver Rafael, ela fica surpresa, e abre a porta imediatamente.


VITÓRIA (Regina) – O que você faz aqui Rafael? (assustada)


RAFAEL – Eu precisava falar contigo, queria saber como você está.


VITÓRIA (Regina) – Rafael! Como você me achou?


RAFAEL – Vitória, você esqueceu que trabalhava na empresa, consegui achar o hotel que você estava hospedada.


VITÓRIA (Regina) – Ah sim. ‘tranquila’ Estou bem. Seu pai me demitiu, disse que meu trabalho não era útil.


RAFAEL – Ele é um louco, te chamou de pilantra, e nem te conhece, mas deixa-o pra lá. Ele não quer ver a gente juntos, mas ainda bem que ele não manda na nossa vida.


Rafael agarra Regina, os dois se beijam, logo ela se afasta.


VITÓRIA (Regina) – Antes que a gente aproveite... Eu quero te fazer umas perguntas.


RAFAEL – ‘surpreso’ Que perguntas?


VITÓRIA (Regina) – Eu procurei sobre a sua família na internet, e não encontrei nada. Se a gente pretende ficar juntos, preciso te conhecer.


RAFAEL – Meu pai sempre foi um homem muito reservado Vitória, desde pequeno eu sempre quis saber sobre minhas origens, mas ele sempre me escondeu, se fazia de desentendido, eu só sei que segundo meu pai, meus avós morreram, eles não tinham irmãos, por isso não tenho tios, nem primos... Meus pais ficaram juntos e assim eu nasci. O que mais você quer saber, meu amor?


VITÓRIA (Regina) – Você não acha estranho ele nunca ter te contado nada?


RAFAEL – Esquece isso, meu amor. Vamos ficar juntos, estou cada vez mais apaixonado por você.


Os dois se beijam, enquanto Regina fica pensativa quanto à família Tower.


CENA 05 – BIBLIOTECA – NOITE – INT


Regina decide ir até a biblioteca da cidade, procurar algo sobre a família Tower. Ela entra na biblioteca com paredes esverdeadas, um silêncio habita o recinto, ela vai andando até as prateleiras e tenta procurar, mas se perde em meio a tantos livros. Ao olhar para o balcão, avista uma mulher. Ela vai em direção a mulher.


REGINA – Preciso de ajuda.


MULHER – Que livro você gostaria?


REGINA – Eu precisava de algum arquivo da época, qualquer coisa, relacionado a empresa Krassmann, especificamente dizendo, a família que construiu a empresa. Estou fazendo uma pesquisa de trabalho. (mente)


MULHER – Nossa, nessa você me pegou, mas posso tentar dar uma olhada no computador, só um instante.


Regina fica parada em frente ao balcão, enquanto aguarda ansiosamente.


MULHER – Encontrei! ‘grita’


REGINA – O que você achou?


MULHER – Achei um jornal da época envolvendo a empresa, especificamente um acontecimento em 1995. A única coisa que eu encontrei.


REGINA – Tudo bem.


MULHER – Você só tem que preencher essa ficha aqui, pode me entregar em até duas semanas.


Regina faz que “sim” com a cabeça, e logo vai até uma das mesinhas, ela tira uma caneta da sua mochila e começa  analisar as informações do jornal, parece ser um jornal muito antigo, está meio rasgado e sujo, no capa específica o ano de 1995. Ela olha atentamente, quando se depara com o subtítulo da capa “Com 20 anos, filha do presidente da Krassmann vai ter um bebê”, ela logo imagina que esse bebê deve ser o Rafael, mas logo abrindo o jornal ela localiza uma nota dizendo que o bebê e a mãe morreram no parto. E fica confusa, pois as informações terminam por aí.


REGINA – Que estranho! Esse jornal deve estar extremamente enganado, ou tem algo de muito errado aí.


Regina fica confusa em meio às informações. Ela guarda os arquivos em uma pastinha e vai embora.


CENA 06 – EMPRESA KRASSMANN – MANHÃ – INT


Alguns dias se passam, Regina e Rafael tem se encontrado todos os dias, e Regina cada vez mais cede aos encantos do rapaz. O pai de Rafael fica indignado com a aproximação intensa do casal.


Uma mulher loira, de olhos azuis, se aproxima da sala de Rafael. Ela abre a porta sem bater, ele fica surpreso ao vê-la.


RAFAEL – Daniela? O que você faz aqui?


DANIELA – Eu voltei de viagem e decidi aceitar sua proposta de casamento.


RAFAEL – Como assim? Você é louca? Eu te pedi em casamento antes de você ir embora para o exterior.  ‘nervoso


DANIELA – Sim, eu fiquei confusa, eu precisava daquele emprego, foi importante para o shopping que estou pretendendo lançar, mas, não deixei de pensar em você nenhum dia. E cada dia que passa, eu tinha cada vez mais certeza de que eu queria me casar com você.


RAFAEL – Eu não sinto mais nada por você Daniela, não sei nem como te dizer, mas eu conheci outra mulher, que me encantou.


Daniela fica abismada com o que acaba de ouvir. Ela se aproxima de Rafael.


DANIELA – Eu tenho certeza que isso é uma paixão passageira. Você será meu.


Ela vai embora com um sorriso no rosto, enquanto ele esbanja surpresa e ao mesmo tempo se sente confuso.


CENA 07 – SALA COMERCIAL – NOITE – INT


Regina e Vitor chegam a uma sala comercial. Os dois se olham...


REGINA – Estou ficando sem dinheiro, minha única ideia é montar uma loja de cosméticos.


VITOR – E você pretende competir com a Krassmann?


REGINA – Claro que não, uma empresa tão conceituada como a deles, nunca chegaria aos pés com a lojinha que pretendo fazer, só quero uma maneira fácil de ganhar dinheiro e preciso da sua ajuda pra reformar esse espaço. Você me ajuda?


VITOR – O que você me pede, que eu não faço? Eu te amo Regina.


REGINA – Vitor, a gente é como irmãos. Você sabe disso.


VITOR – Mas você sabe que eu nunca pensei assim, sempre quis ganhar seu coração, por isso fiz tudo pra te ajudar.


REGINA – Então me ajuda a encontrar meu pai.


VITOR – Eu acho que você deveria deixar a polícia trabalhar, tem muito mais chances de seu pai ser encontrado, e quer saber, eu ouvi por aí coisas horríveis sobre a família Tower.


Regina fica pensativa.


REGINA – Você está certo. Acho que eu vou desistir de bancar a detetive.


VITOR – Vamos recomeçar juntos.


Vitor tenta beijar Regina, mas ela se afasta.


A cena termina...


CENA 08 – DELEGACIA – MANHÃ – INT


Regina vai até a delegacia, ela olha para o delegado. Ele está sentado próximo à mesa, ele parece um homem mal humorado, ela senta-se próximo a mesa, e começa a falar, quando o delegado a interrompe.


DELEGADO – Você pegou a senha?


Regina se retira imediatamente, e pega a senha, muitas pessoas aguardam no local, ela fica esperando seu número ser chamado, quando finalmente ela é chamada. Ela se senta próximo à mesa do delegado, os dois se olham...


DELEGADO – E então...?


REGINA – Eu quero fazer uma denúncia contra um desaparecimento, faz alguns dias que meu pai desapareceu. Não encontro ele em nenhum lugar, e ele nunca faria isso, alguém o raptou.


DELEGADO – Vamos com calma, mocinha. Como é o nome do seu pai?


REGINA – Eduardo Figueiredo.


O delegado procura em seu computador (antigo), até que ele solta uma risadinha.


DELEGADO – Você está de brincadeira comigo? Esse homem morreu há muitos anos.


REGINA – Não pode ser. Eu falei com ele há alguns dias por telefone.               


O delegado entrega o endereço do cemitério.


DELEGADO – Pode se retirar, próximo.


Regina se assusta e fica perplexa.


A cena termina


CENA 09 – CEMITÉRIO – NOITE – INT


Regina vai até o cemitério onde o delegado afirmou estar seu pai. Ela procura e meio a tantas tumbas o nome de seu pai, até encontrar uma, seus olhos logo se enchem de lágrimas, ela começa a chorar sem parar.


REGINA – Não entendo papai, você não pode ter morrido, eu falei com você no telefone. ‘chorando’ ‘inconformada’ ‘falando sozinha’.


Ela tira uma foto de seu pai do bolso. Ela olha para a foto.


REGINA – Eu não vou desistir de saber o que realmente aconteceu com você. Não mesmo! E eu tenho certeza que aquele bilhete, foi um aviso seu.


Regina vai embora do cemitério determinada a saber o que aconteceu com seu pai.


CENA 10 – CASA DOS TOWER – NOITE – INT


Na casa dos Tower, Elisa mãe de Rafael está almoçando, ela tem olhos castanhos, cabelos pretos ondulados até o pescoço, uma expressão de mais velha, ela olha para o relógio, aguardando ansiosamente a chegada de seu filho. Quando a campainha toca. Ela se depara com a presença de Rafael, mas toma um susto ao ver Regina ao seu lado.


RAFAEL – Essa é a minha futura esposa. Vitória.


As duas se cumprimentam como se já se conhecessem.


ELISA – Parece que eu te conheço.


Elisa olha de cima para baixo tentando lembrar-se de onde conhece a jovem. Ela desiste e recebe a futura noiva de Rafael educadamente. Elisa convida ela para se sentar, quando Alexandre está descendo a escada para ir jantar, ela toma um susto de longe ao ver Regina sentada próximo a sua mesa. Ele dá um grito, mas logo abafa, ele olha para Rafael e Regina com ódio.


ELISA – Então me conte, o que você faz atualmente?


VITÓRIA (Regina) – Eu estou montando uma loja de cosméticos, claro que não é de grande porte como a família de vocês, mas com o dinheiro que eu guardei no exterior, deu pra fazer bastante coisa.


ELISA – Que ótimo! Seus pais moram por aqui?


VITÓRIA (Regina) – Eles moram no exterior, mas eu nasci aqui, fui levada muito cedo pra lá. (mentindo)


ELISA – Você parece ser uma ótima nora. (sorri)


Regina faz com a cabeça que precisa ir ao banheiro. Ela sobe as escadas, e vai em direção a qualquer quarto pra procurar alguma pista do seu pai. Ela olha por tudo, qualquer papel.


REGINA – Espero que ninguém me encontre! (torce)


Até que ela abre uma das portas do guarda-roupa.


E uma camisa de golo polo verde cai em seus pés, ela se assusta, e começa a gritar desesperadamente:


REGINA – Meu pai. Vocês mataram meu pai!


A família inteira começa ouvir os gritos de Regina na sala, e logo Alexandre sobe desesperadamente.


ALEXANDRE – Por que você está gritando Regina? Chega de cinismo.


REGINA – Essa é a camisa do meu pai. Você o matou. Confessa! Seu bandido! ‘nervosa


ALEXANDRE – Você está ficando louca, mocinha. Precisa ser internada.


Alexandre liga para alguém em seu telefone. Rafael sobe as escadas e vai até o quarto e percebe agitação de Regina, ela fica descontrolada, e começa a gritar e chorar ao mesmo tempo. Ele agarra ela e tenta imobiliza-la, mas sem sucesso.


Uma ambulância para em frente a casa, três homens de brancos vão correndo pra dentro da casa dos Tower, eles estão com uma camisa de força na mão, e logo colocam a camisa a força em Regina, ela surta, eles levam ela. Ela fica chorando em meio a multidão da vizinhança que ficam olhando.



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Autor(a): apolo130

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • rbd_vondy Postado em 29/09/2013 - 14:02:56

    olá leia minha web também :) http://fanfics.com.br/fanfic/27420/um-verao-muito-muito-bom


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