Fanfics Brasil - 9 Eu quero segurar a sua mão (Faberry, PucKurt, Brittana)

Fanfic: Eu quero segurar a sua mão (Faberry, PucKurt, Brittana) | Tema: Glee


Capítulo: 9

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Kurt fechou e abriu a boca um pouco surpreso e ao mesmo tempo envergonhado, só não entendia bem o por que; mas logo ele tratou de voltar ao normal, ou pelo menos foi o que ele tentou.

-Ele vai te magoar de novo, eu não posso deixar que isso aconteça. – Noah falou agora olhando nos olhos do garoto, como se tivesse bastante certeza do que estava falando.

Kurt não conseguiu conter uma gargalhada cheia de ironia, mas logo voltou sua atenção novamente para o maior.

-Justo você vai me proteger no malvado Hudson?! – comentou apontando para o primo com um certo desprezo, suas palavras saíram duras. – olha Puckerman metade de todos os problemas que passei envolvem você e algumas lembranças suas que eu ainda possuía. O Finn foi criança, mas eu sabia o risco que eu estava correndo, obrigado... Mas eu não preciso da sua preocupação.

-Por favor, Kurt... – Noah falou baixinho, se aproximando com cuidado, ele tocou o rosto do primo com carinho e o olhou nos olhos. Aquela raiva e aquela magoa não combinavam com o belo par de olhos azuis, muito menos com o garoto que um dia foi tão puro e doce. – eu não sou ele. – sussurrou encostando a ponta do nariz no do primo.

O menor respirou fundo, aquele contato conseguia derrubar qualquer defesa, mesmo assim ele tinha que ser forte, ele não cederia assim tão fácil, muito menos machucaria o seu coração já calejado. Ele entreabriu os lábios sentindo a respiração do maior... Noah tinha um cheiro tão bom, o toque era doce e firme ao mesmo tempo, Kurt sentiu-se fraco por não rejeitar a aproximação do outro.

A mão de Puck deslizou até a nuca do menor que não conseguiu conter os seus arrepios, a respiração dos dois se chocavam e a distância entre os lábios era cada vez menor; mas com muita força de vontade Kurt colocou a mão sobre o peito do primo se afastando lentamente. Puck sentiu um leve aperto e uma sensação desagradável no estomago.

-Não, você não é igual a ele... Mas também não é melhor. – respondeu de forma calma e sem encará-lo. Ele não conseguiria olhar naqueles olhos verdes. – você acha mesmo que pode se agarrar com a Santana, vir aqui e fazer o mesmo comigo?

Apesar de toda raiva anterior, Noah podia sentir a tristeza nas palavras do outro. Mais uma vez Hudson havia ficado entre eles e mais uma vez ele havia magoado o menor.

-Kurt eu apenas fiquei com ela, não foi nada sério. – o judeu deu mais um passo, mas o primo recuou, mantendo o braço estendido como um pedido de distância.

-Por favor, Noah, vá embora. – pediu Kurt se mantendo firme, ele não choraria novamente na frente do outro. – eu quero ficar sozinho.

O jogador teve que engolir o grande nó que havia se formado em sua garganta. Porque Kurt estava lhe tratando como se fosse um traidor? Afinal não fora ele mesmo que havia traído seus sentimentos quando resolveu se aventurar com Finn?

Aquele não estava sendo o melhor dos seus dias, ele não insistiu e decidiu que também não insistiria mais, pois ele também possuía o seu orgulho. Se Kurt achava que ele estava com Santana, então era isso que ele faria; Puck deixou a casa do seu primo decidido, se o Hummel conseguiu esquecê-lo com tanta facilidade ele também conseguiria.

***

-San meu Deus, como ele é lindo! – exclamou a loira com o sorriso mais radiante que a latina já havia visto.

-Eu prometi que ia salvar um panda não disse?! – Santana não pode deixar de sorrir com a felicidade da loira.

A latinha sabia que a loira amava gatos, e desde a morte do seu gato de estimação, Brittany havia ficado um pouco tristonha. Santana acabou resolvendo dois problemas de uma só vez; o primeiro foi a tristeza da amiga, o segundo foi com relação a sua mentira descarada do outro dia... Era nessas horas que ela agradecia a inocência de Brittany, ela não gostava de mentir para a loira, mas a ideia de ter que se afastar da loira parecia cada vez mais dolorosa e impossível.

-Então qual o nome que você vai dar a ele? – perguntou a morena enquanto se apoiava nos cotovelos para ter uma visão melhor da loira e seu recém amiguinho.

Brittany sentou-se de frente para a morena, colocando delicadamente o gatinho no centro da cama. A loira acompanhou pensativa o seu novo amiguinho ir até Santana e se aconchegar perto dela; a latina revirou os olhos, não era muito fã de gatos por conta da sua leve alergia, mesmo assim não rejeitou o pequeno animal que agora dormia tranquilamente.

-Vou chama-lo de panda. – respondeu Brittany em tom baixo, como se não quisesse acordar alguém. No caso o gatinho. – porque ele parece tanto com um panda que enganou até você San.

A latina olhou docemente para a outra cheerio e deu um breve sorriso, em seu pensamento se passava apenas uma coisa “Brittany é a pessoa mais doce do mundo”.

A loira se aproximou sorrateiramente e se aconchegou no ombro da morena, Santana fechou os olhos e se deixou levar pelo perfume doce que exalava os cabelos da Sra. Pierce. Brittany começou a beijar o seu ombro levemente, depois foi subindo, mas parou logo em seguida; Santana soltou um suspiro frustrado.

-O que aconteceu com o seu pescoço S.? – perguntou a loira quase que como um sussurro, mas mesmo assim foi alto o suficiente para a morena sentir a preocupação nas palavras.

-Não foi nada. – respondeu levando a mão direita até a marca que foi feita mais cedo.

Brittany estreitou os olhos, a loira estava séria agora (o que era algo um pouco raro, e que de certa forma passava um pouco de medo). Santana agradeceu mentalmente por seu celular começar a tocar. A loira apenas prestou atenção na breve conversa que ela teve com a outra pessoa do outro lado da linha.

-Tudo bem, daqui a vinte minutos então. – confirmou a morena. – ok, até logo. – a ligação foi encerrada e novamente a morena se sentiu desconfortável.

A loira sentou-se na cama com a póstuma mais reta e olhou profundamente nos olhos da outra, Santana não desviou o olhar, mas tinha medo que aqueles olhos azuis pudessem ver através da sua alma.

-Acho que... Precisamos conversar. – disse a loira um pouco insegura, já que a amiga não era muito de palavras e sim de atos.

Na mente da latina o alarme de “alerta” já estava ligado, ela sabia o que a outra queria, mas preferia acreditar que ela estava errada; ela não conseguiria ter essa conversa, ela não estava preparada.

-B. por favor, hoje não. – implorou.

-Você tem um encontro agora? – perguntou à loira trazendo o gatinho adormecido para perto de si, mas ela já sabia a resposta, Brittany poderia ser um pouco lenta (ou às vezes muito), mas no fundo ela entendia certas coisas melhor que ninguém.

-Você sabe que sim Brittany, você escutou a ligação. – confirmou Santana já levantando da cama.

A cheerio apenas balançou a cabeça e olhou para um ponto fixo na parede. A loira estava confusa, e a confusão estava estampada nos olhos dela, B. se esforçou ao máximo para não chorar aos pés da sua amada, ela teria que aprender a ser forte.

Santana se aproximou, mas não ousou tocar a garota que agora estava de costas para ela, e com o filhote em suas pernas. Ela estendeu a mão na direção da loira, estavam tão próximas, mas ao mesmo tempo tão distantes, eram só alguns poucos e insignificantes centímetros, então porque Santana não conseguia quebrá-los? Uma parte dela lutava para se manter firme e sair de lá, a outra queria desesperadamente abraçar a amiga com força e dizer que ela era uma idiota por ter medo de assumir os seus sentimentos.

A latina escutou a sua razão novamente, saiu sem dizer nenhuma palavra de adeus, Brittany permaneceu na mesma posição, mudando apenas ao escutar a porta se fechar atrás dela. Ela deitou-se com o pequeno animal e concedeu a liberdade as suas lágrimas.

-Até que ponto você vai mentir pra você mesma San? – sussurrou a loira se encolhendo cada vez mais. Essa seria uma pergunta da qual ela não tinha a mínima noção da resposta.

***

Kurt estava um caco, discutir com o seu primo lhe afetava de um jeito avassalador, e ainda tinha o recente acontecimento na sala do coral com o seu ex-namorado; a única coisa que não deixava ele enlouquecer era Mercedes (que obrigada ou não era sempre o consolo do menor) e o clube glee, onde ele poderia se abrir através da música sem ser julgado.

O Hummel alugou a sua melhor amiga por toda a noite, a morena tentava discutir com o amigo mostrar algumas coisas que ele insistia em não ver. Kurt era muito teimoso, o melhor a se fazer era apenas escutar, e foi o que ela fez, sem julgá-lo pela injustiça com o primo.

Os dois foram para a aula juntos, ao chegarem ao McKinley Kurt fez o seu ritual matinal, correu seus olhos pelo estacionamento... Nada. Ele e Mercedes saíram do carro com uma falsa sensação de estarem seguros, pois se o inferno não estava acontecendo fora, com certeza estava acontecendo dentro da escola.

Eles cruzaram a porta do McKinley... Nada novamente. Encontraram Rachel no corredor dos armários e se juntaram a judia.

-Hello Barbra... – disse Kurt animado por não ter sido jogado no lixo.

Mas Rachel não lhe recebeu com o seu sorriso radiante, e não falou absolutamente nada. A morena tinha os olhos fixos em um ponto distante, Kurt e Mercedes acompanharam a direção indicada pelos olhos da pequena diva.

Os dois mal olharam para o canto oposto do corredor e Kurt involuntariamente foi andando em passos firmes até as duas pessoas que discutiam furiosamente. O Hummel não sabia o motivo da briga, mas isso não impedia o seu sangue de ferver; os livros de Quinn estavam espalhados pelo chão enquanto ela e Karofsky discutiam. Por que eles tinham que ser tão estúpidos? O jovem não se importava quando era com ele, mas fazer isso com um grávida já era demais para ele.

Kurt começou a apanhar as coisas da garota, mas parou ao escutar a voz furiosa da mesma.

-Pode deixar os livros onde estão Kurt! Esse idiota vai apanhar. – falou Quinn.

O garoto de olhou azuis não atendeu a ordem da garota e voltou a apanhar as coisas. Ainda distantes, Rachel e Mercedes acompanhavam tudo sem piscar.

A morena não conseguia entender porque Rachel estava daquele jeito, seus punhos estavam fechados e seus olhos estavam prestes a matar alguém (no caso Karofsky) o que era estranho já que a outra pessoa era nada mais nada menos que a sua rival, Quinn Fabray.

Mercedes voltou a realidade quando viu seus dois amigos levarem violentamente rapadinhas no rosto. Rachel disparou na frente e a morena lhe seguiu imediatamente. A judia ficou entre Quinn e o jogador enquanto a outra tentava ajudar a loira e Kurt.

-O que vocês pensam que estão fazendo seus idiotas?! – disse se dirigindo a Karofsky e Azimio, que havia jogado as raspadinhas.

Rachel era relativamente menor, mesmo assim retirou coragem e força quem nem ela mesma sabia que possuía e empurrou Karofsky com tudo.



Rachel


 


 


O que aconteceu comigo? Fiquei louca ou algo assim?! Desde que cheguei não consegui retirar os olhos deles. Algo me dizia“siga seu caminho, ela merece isso depois de tudo o que lhe causou”, mas algo ainda maior gritava dentro de mim“proteja ela”. Kurt e Mercedes chegaram e mesmo escutando algo direcionado a mim, não pude tirar os olhos dela. Ela estava se defendendo muito bem sozinha, mas mesmo assim... O que aquele brutamonte do Karofsky está pensando?... Vai ver o problema é esse, ele não pensava, assim como a maioria dos jogadores do time de futebol do McKinley.

Ao mesmo tempo em que me mantinha afastada, meu sinal de alerta estava a mil... E ele disparou quando vi Quinn e Kurt (que havia partido na intenção de ajudá-la) levarem raspadinhas. Involuntariamente caminhei em passos firmes até os quatro, sem notar que meus punhos estavam fechados com segurança; me coloquei entre a ex líder das Cheerios e o seu agressor, Mercedes vinha em meus calcanhares e tentando ajudar os dois amigos, afastando o excesso da bebida da área dos olhos.

Desafiei Karofsky e briguei com ele até o Sr. Schuester aparecer, não sei de onde tirei tanta coragem para tamanha besteira, mas mesmo assim consegui. O mais curioso era o fato de não saber o porquê de estar fazendo aquilo pela minha rival; em um momento eu era a sua vítima favorita, no outro me sentia mal quando brigávamos, e agora como se nada tivesse acontecido, eu a olho naquele estado tão frágil que ela se encontrava e lá estava eu dando uma de Berry intrometida, com medo que algo acontecesse a ela.



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Autor(a): La Rue

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • magin_otaku Postado em 30/06/2015 - 22:23:43

    A fanfic esta otima continua


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