Fanfics Brasil - Quinn Fabray More about you (Faberry)

Fanfic: More about you (Faberry) | Tema: Glee


Capítulo: Quinn Fabray

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A morena deixou os dois pra lá e voltou a comer o seu lanche, estava com raiva daquela loira maldita e agora daquela encenação maluca dos dois. Quem aquela mulher pensava que era?! Definitivamente a morena achava que ela era um a insensível de personalidade deturpada, e ao lembrar daquele rostinho bonito Rachel só pode sentir nojo.


 


 


–Mas e aí? Você ainda não disse o nome dela, irmãzinha. – comentou Finn após voltar ao normal novamente, ele não podia esquecer que estavam em uma sala de aula e que namorava a líder da turma.


 


 


–...Não perguntei o nome dela. – respondeu um pouco cabisbaixa.


 


 


–COMO É QUE É?! – o rapaz praticamente berrou ao escutar aquela resposta, assustando alguns poucos alunos que ainda estavam na sala. – você é uma anta, né? Encontra a mulher e nem pergunta o nome? Porque não perguntou sua burra?!


 


 


“É que...” Rachel colocou o dedo indicador na boca e fez beicinho, estava prestes a chorar novamente. – Eu até queria perguntar, mas... Achei que ela não iria responder... – murmurou a pequena.


 


 


 


Depois da resposta no mínimo suspeita da judia os dois que estavam lhe acompanhando ficaram completamente sem palavras, seria mesmo possível?!... Talvez tivessem que fazer um interrogatório induzido para saber.


 


 


–Peraí, deixa eu ver se entendi... Você está afim... De uma mulher? – perguntou Santana cuidadosamente, levantando as duas sobrancelhas.


 


 


–C-Como vou contar isso para os nossos pais?! Minha irmã, minha irmãzinha... Uma?! – Finn colocou as mãos no rosto e fingiu estar chorando, aquilo foi o fim para a morena.


 


 


–Vocês querem mesmo me transformar em uma lésbica, não é?! – Rachel ficou furiosa com aquilo, tanto que acabou amassando o seu lanche com a mão. – mas escuta aqui, pra informação de vocês, eu odeio... Odeio aquela...


 


 


Bem, a pequena simplesmente não conseguiu continuar, ela fungou algumas vezes até que caiu novamente no choro. Ela subiu em uma das mesas com uma das cadeiras nas mãos, gritando “aquela desgraçada”; enquanto alguns alunos olhavam assustados para ela, outros tentavam inutilmente segura-la, achando que agora não tinha mais jeito, era rezar para a Berry não ter enlouquecido de vez.


 


 


 


–Parece que a tal sujeita mexeu mesmo na ferida dela... – disse Finn apenas observando a cena ao lado de Santana.


 


 


–Coitadinha... – concluiu a cheerio.


***


 


“Independente da enorme onde de desânimo... O dia do show se aproxima. Aí, meu Deus”.


 


 


 


Já era noite, e na casa dos Berry, Rachel tentava trabalhar na próxima música, ela prometeu para ela mesma que conseguiria fazer isso a tempo, e não seria agora que ela simplesmente desistiria. A morena estava com a mão direita praticamente colada no mouse do computador, os fones muito bem ajustados; como estava em sua casa seu visual estava mais largado, cabelo um tanto desarrumado, uma camisa frouxa de uma marca conhecida e um shortinho preto. A mão que estava desocupada correu pelo cabelo castanho escuro, seus olhos estavam vidrados, mas nada... Rachel Berry estava realmente começando a achar que estava entrando em crise; mentalmente ela orava, pedindo por pelo menos uma única musiquinha, mas logo como ela mesma já havia pensado, a maldição daquela loira não estava lhe largando.


 


 


 


A pequena retirou os fones e colocou-os em cima da letra já com mascas de dobras e deixou um pouco o PC de lado. Virou-se na cadeira e pegou um lápis e uma caneta, apesar de estar evidentemente exausta ela tentava estabelecer uma batida, mas não estava dando certo... Será que ela teria que desistir da música?


 


 


–Não! Não, não, definitivamente, não! Vou transformar essa música numa obra-prima! Ela não perde por esperar! – disse Rachel após ter aquele súbito pensamento. A morena se levantou e praticamente espancou o seu sintetizador. – ainda tenho quatro dias! Eu vou conseguir! Custe o que custar!


 


 


Nesse momento a voz do seu papai, Hiram Berry, lhe trouxe novamente ao seu estado de sanidade, a voz vinha do andar de baixo e indicava que Santana havia chegado. Pouco tempo depois veio a confirmação, uma latina de sorriso bobo, camiseta e jaqueta preta entrou em seu quarto com uma guitarra nas costas.


 


 


–E aí? Beleza? Vim arranjar a minha parte. – disse pegando uma liga e marrando o cabelo em um rabo de cavalo não muito elaborado. – a gente só tem quatro dias Rach. As músicas já estão prontas, certo?


 


 


–C-Claro que estão... hahaha... Claro... – respondeu a judia com uma carinha de maluca, fazendo um “v” com uma das mãos.


 


 


Santana sentou na cadeira anteriormente ocupada pela judia e pegou o papel que estava embaixo do fone, era a tal letra que havia feito tanta confusão no final das contas.


 


 


–Até entendo o seu lado... –começou a cheerio após analisar rapidamente a letra que a amiga estava escrevendo. – mas, se ao encontra uma melodia legal, não é melhor desistir dela?


 


 


–Em último caso, a gente improvisa. – disse a judia amarrando a cara ao escutar o que a amiga disse. – essa é a nossa última saída.


 


 


–Ah, ta... Vai nessa, Mané. – brigou a latina colocando um dos pés em cima da mesinha do PC, enquanto Rachel estava jogada na cama. – pode até ser circuito independente, mas a gente está indo tocar para abrir o show do “ASK” esqueceu? Não vai me fazer passar vergonha por causa de uma noia sua!


 


 


–Deixa disso parceira, você consegue! Você é um gênio, lembra?! – comentou a pequena colocando metade do corpo para fora da cama, o que era perigoso, tendo em vista que a latinha não estava de bom humor e poderia lhe derrubar a qualquer momento.


 


 


As duas abririam um show em uma casa chamada Persiana, onde cabiam umas trezentas pessoas aproximadamente, sem falar nos boatos de que o ASK estava negociando com uma gravadora e segundo Santana isso significava que poderia ter algum caça-talentos de olho nelas, mas pela cara da sua líder, que mais parecia uma salamandra gigante mordendo o travesseiro, aquilo parecia ser apenas um sonho muito bobo.


 


 


 


–Cadê seu espírito de batalha, soldado?! Vou te dar uma lição! – Santana pulou da cadeira e partiu para cima da sua amiga, as duas se embolaram, parando apenas ao escutar a voz irritada de Finn.


 


 


–CALEM A BOCA! Que horas vocês pensam que são suas idiotas?! “que saco!” – Finn estava parado na porta do quarto da irmã, trajava apenas uma boxer cinza e uma camiseta branca, trazia em sua mão direita o que parecia ser um livro. – já passou da meia-noite! Até quando vão continuar com essa bagunça?! Se o show está próximo, porque não ensaiam um pouco?!


 


 


 


Como já estava acostumado com as coisas bizarras da sua irmã com a sua melhor amiga, o rapaz nem se assustou com a cena no mínimo engraçada entre as duas; Santana estava com o corpo encaixado no de Rachel uma das mãos estava no short da amiga deixando parte do bumbum da amiga de fora, a pobre Rachel tinha a camisa levantada até perto dos seios, a mão esquerda pressionava a lateral do rosto da latina enquanto a outra segurava o travesseiro ainda no ar.


 


 


–E você? Estudando até altas horas, irmãozinho CDF? – zombou a judia tentando sair das garras da Lopez, mas isso só resultou em um bumbum ainda mais de fora.


 


 


–Querem parar de atrapalhar meus preciosos momentos com a minha Quinn? – disse o quarterback estreitando os olhos para as duas, mesmo depois dos pedidos de desculpas, e abraçando o livro que estava em sua mão com extremo cuidado e carinho. – eu estou bem no clímax da historia.


 


 


–Ah, você estava lendo? – perguntou Santana amarrando novamente os fios negros.


 


 


–“Minha Quinn”?! Que nome mais batido pra uma personagem de romance mela-cueca! – brincou a cantora.


 


 


–Ignorante! – disse Finn ao ver que sua irmã estava bem por fora do assunto. – não é um personagem. É a autora do livro.


 


 


Finn novamente entrou em suas maluquices, abraçando ainda mais o livro contra o peito, parecendo uma menininha encantada – o que era realmente muiiiiiiito estranho – começou a falar que a escritora era uma verdadeira entidade celeste e que somente uma beldade como ela poderia escrever romances tão doces e tristes, agradando a qualquer público.


 


 


–Uma escritora, é? Com certeza é uma CDF, gorda, feia e sem graça... – comentou Rachel tentando fazer cara com as descrições que deu.


 


 


Mas ao contrario do que ela pensava, a tal Quinn era realmente o tipo de “anjo”, pelo menos foi o que Santana disse ao pegar o livro e dar uma olhada rapidinha; e olhe que para a cheerio dizer isso a tal escritora tinha que ser realmente bonita. Sua amiga estendeu o livro para que ela pudesse dar uma olhada.


 


 


–Ma... – Rachel quase teve um ataque cardíaco ao ver a foto da autora.“Quê?”


 


 


 


Rachel ficou observando aquela foto como se estivesse vendo um fantasma ou algo do tipo, nem mesmo a presença do seu papai Hiram foi capaz de tirar a garota daquele estado. O homem estava ali para se certificar que sua filhinha e os outros não iriam dormir tarde demais, afinal no outro dia eles teriam aula; o leve sermão sobrou até mesmo para Finn, pois os seus trajes não estavam nada apropriados já que ele estava na presença de duas garotas.


 


 


 


–Hum?! Você também lê os livros da Quinn Fabray, Estrelinha? – comentou o homem ao ver o livro nas mãos da pequena. – eu sempre acabo chorando no final das histórias. – disse o homem dando um singelo sorriso.


 


 


“Ta brincando... Aquela mulher?! Uma escritora?!”


***


 


 


No dia seguinte, na ampla casa da Srta. Fabray, uma cera loira retirava os seus óculos de grau de forma tranqüila; ela se encostou na poltrona confortável e se deixou levar pela prazerosa sensação de descanso enquanto era observada por uma mulher que estava sentada no sofá a sua frente.


 


 


 


–Desculpa o atraso, pode levar. – disse a loira dando um leve suspiro e deixando os óculos em cima da mesinha.


 


 


–Não se preocupe. Sem problemas, Srta. Fabray. – respondeu a outra mulher com um sorriso doce nos lábios.


 


 


A asiática que estava mais uma vez em sua casa se chamava Tina, uma mulher doce e de sorriso amigo, ela sempre pegava os livros escritos pela loira assim que ela terminava o trabalho e levava para a editora.


 


 


–Aposto que é mais um final triste, não é? – perguntou a mulher com um sorriso.


 


 


–Não. Por azar, todos viveram felizes para sempre. – disse a loira com um meio sorriso após limpar as lentes dos óculos e colocando-o novamente.


 


 


Tina levantou-se do sofá e pegou o material das mãos da loira, estava bastante surpresa, mas de qualquer forma ela tinha certeza de que os leitores iriam se surpreender.


 


 


–... Deu na telha... Foi só pra variar um pouco... Leve isso daqui e me deixe em paz! – disse a loira demonstrando um pouco do seu mau humor matinal.


 


 


–Só para “variar”? – repetiu a mulher com um olhar um tanto curioso.


 


 


A loira levou um cigarro até os lábios e levantou uma das sobrancelhas para a mulher, era como se estivesse perguntando se ela tinha algo contra; Tina sabia que essa era a sua ora de partir, o seu trabalho já estava feito.


 


 


Ao sair da casa da escritora Tina deu de cara com uma jovem e bela morena, pela cara de assustada, a menor não estava esperando encontrá-la na porta, ou qualquer pessoa que não fosse a loira.


 


 


–Por acaso veio visitar a Srta. Fabray? – perguntou na tentativa de deixar a garota menos constrangida. – ela me pareceu extremamente cansada. Vá com calma, por favor. – aconselhou a asiática lhe dando um tchauzinho. – com sua licença...


 


 


“Ca...Calma...? Como assim?” pensou a morena ao se virar para a mulher de terninho elegante que agora se desculpava com o taxista por conta da demora, mas o mesmo parecia bastante tranqüilo e feliz por ela ter conseguido a tal “história”.


 


 


 


–Esse sarcasmo é só por causa dos meus 10 dias de atraso? – disse a loira com o seu meio sorriso, se encostando em uma coluna. – essa bruaca não tem talento pra ser editora. O que ela pensa que eu faria uma pirralha suja como você?


 


 


A voz e o doce apelido fizeram com que Rachel virasse novamente em direção a porta de entrada, lá estava ela... Camisa branca um tanto amarrotada e desabotoada até após a linha dos seios, calça jeans, óculos de grau e o cabelo um pouco bagunçado... Uma Quinn Fabray diferente daquela sempre elegante, mas não menos atraente.


–Seja Bem-Vinda, Rachel Berry. – disse a loira retirando o cigarro dos lábios bem desenhados.


 


 


–Você é escritora de verdade? “e de histórias românticas? Você este brincando, diz aí” – perguntou a morena sem conseguir acreditar em tal fato tão absurdo. Ela olhava para a loira, mas simplesmente não conseguia ligar ela a profissão.


 


 


 


–Qual o problema? Conhece alguém que combine tanto? – rebateu a loira cruzando os braços e levantando uma das sobrancelhas de forma ameaçadora.



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Autor(a): La Rue

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As duas entraram na enorme casa da escritora e Rachel ficou mais uma vez sentada no sofá em formato de “L”; mas desta vez estava esperando pela loira que havia se dirigido para a cozinha.     –E a escola? Feriado voluntário? – perguntou Quinn enquanto preparava duas xícaras de café.     –&Eac ...


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