Fanfics Brasil - Um sonho?! More about you (Faberry)

Fanfic: More about you (Faberry) | Tema: Glee


Capítulo: Um sonho?!

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Finn entrou no “camarim” da banda aos pulos, dizendo que as duas foram incríveis, muito melhores que a banda principal, mas enfim ele não podia falar muita coisa, afinal ele saiu no meio do bis; Rachel até estranhou ele estar tão feliz por ela, mas logo descobriu que a alegria do seu querido irmãozinho tinha um outro nome.


 


 


–Mas cadê ela? Onde a Quinn Fabray está? – perguntou o mais alto bastante eufórico, afinal não era todo dia que um Berry conhecia alguém tão importante.


 


 


–Bem... Ela... Já foi embora, sumiu. – respondeu a garota um tanto desconcertada.


 


 


Finn ficou totalmente desapontado no mesmo instante, pois o mesmo já estava preparado para dar uma de fã maluco, se soubesse que não veria a loira talvez o jogador nem tivesse saído de casa. Finn começou a chamar a irmã por seus apelidinhos carinhosos, mas a mesma tentou não ligar, se preocupando em arrumar as suas coisas... Bem, ela não agüentou a provocação por muito tempo, afinal ela também queria falar com a escritora e não ter feito isso lhe deixou muito frustrada; ao confessar a garota ficou completamente vermelha, o mais alto ainda brincou um pouco com ela, mas Rachel o intimou a ajudar-la.


 


 


–Ué?! E a Sant? Sumiu também? – perguntou o rapaz.


 


 


–Acho que ela foi pra saída dos fundos. Também tenho que ir pra lá. – informou a judia terminando de guardar o sintetizador. – o irmão dela emprestou o carro pra gente trazer os instrumentos.


 


 


–É mesmo? Não vai esquecer de agradecer. – disse Finn cruzando os braços. – você só consegue continuar tocando por causa dessas pessoas, é tudo graças à caridade dessas boas almas.


 


 


–Por enquanto não tem outro jeito, né?! – respondeu a morena com cara de que havia acabado de escutar um dos sermões do seu papai Hiram, logo em seguida retirando uma das luvas com o auxilio da boca. – mas quando eu virar profissional, a gente vai ter vários roadies. Você vai ver. – afirmou retirando agora a luva da mão esquerda.


 


 


Os dois discutiram ainda por um curto tempo, pois um homem que estava trabalhando na organização do show apareceu na porta do camarim, avisou que alguém estava chamando pela banda de abertura e saiu em seguida.


 


 


–Oba, deve ser a Quinn Fabray! Vamos! – disse Finn pegando uma das malas, animado novamente.


 


 


–Hunf... Pois eu aposto que é a Santana. – falou a morena apenas de pirraça. – carrega isso direito! Custa quatro mil dólares!


 


 


Assim os irmãos Berry se dirigiram para a saída dos fundos, encontrando lá um homem estranho, usava roupas simples e seu rosto estava parcialmente oculto por um boné e os óculos escuros – óculos escuros à noite?!


 


 


–Você faz parte da Bad Luck, não faz? – perguntou o homem estendendo a mão e com um leve sorriso no rosto. – é um prazer conhecê-la.


 


 


Bem o homem acabou não tendo retorno, não que Rachel fizesse o tipo “mal-educada”, mas o estranho estava causando calafrios até mesmo em Finn, que só tinha tamanho.


 


 


–Sim, mas... E você é? – rebateu a morena um tanto insegura.


 


 


–...Ah, claro. Me desculpe. – disse o homem retirando o boné e logo em seguida os óculos. – meu nome é Noah Puckerman, e estou muito interessado em saber o seu nome, Sra. Vocalista.


 


 


Rachel olhou para o homem completamente surpresa, seria um sonho?! O verdadeiro Noah Puckerman... O dono da produtora N-G?! Finn apenas acompanhava tudo sem entender, mas ele tinha que admitir que o homem a sua frente era muito bonito. Rachel analisou-o tendo certa devoção naqueles belos olhos verdes, apesar de estar sem o moicano era ele de verdade. Noah sorriu ao ver as caras e bocas que a garota fazia, e estendeu novamente a mão em sua direção.


 


 


–BERRY! EU ME CHAMO RACHEL BERRY! – respondeu a morena completamente envergonhada, pois seu estado não era dos melhores; o cabelo estava um pouco desarrumado e a camiseta preta estava colada em seu corpo devido o suor durante a abertura do show do ASK.


 


 


–Por favor, não precisa ficar tão tensa... Srta. Berry. – disse Puck em um tom amigável, tentando deixar a cantora mais relaxada. – poderia me ceder um pouco to seu tempo? Gostaria muito de conversar com você. – ele falou um pouco mais sério agora, mas não menos gentil.


 


 


“Por acaso... Esse homem vai me oferecer um...?! Um... Um contrato?”


–Desculpe-me o incômodo. Mas preciso muito saber se você é amiga da Quinn Fabray. – perguntou o homem com toda a sua gentileza.


 


 


Rachel viu a sua pequena esperança ruir aos poucos, se achando uma completa idiota por ter achado que teria alguma chance do grande Noah estar conversando com ela por que gostou da sua música. Enquanto a morena ficava cada vez mais cabisbaixa o homem continuava com o discurso de que havia visto a loira na pateia e coincidentemente a mesma havia se retirado no final da apresentação da Bad Luck, mas talvez ele tivesse se precipitado, quem sabe Quinn não era amiga da guitarrista?!


 


 


–Errr... Não. Pra falar a verdade eu não sei bem se a Quinn e eu somos amigas... – disse a morena após um breve momento, tentando se recuperar da aparente decepção. – deixa eu adivinhar... O senhor também é um grande fã dela, acertei?!“O que há com todo mundo?! Só sabem falar da Quinn, é?!”


 


 


–Como?! Então, aquela era mesmo a Q.? – disse o moreno sem acreditar, mostrando-se mais chocado com o que havia escutado do que realmente queria aparentar.


 


 


Rachel parou e ficou pensando por um momento, enquanto Finn ainda se mantinha encolhido um pouco atrás dela, mas sem o mesmo medo evidente de antes“Q.?... Por um acaso eles se conhecem?”


 


 


Após ter a sua dúvida tirada Noah se desculpou com os jovens e cumprimentou os dois, Rachel deveria estar cansada naquele momento e mais uma vez ele agradeceu pela pequena ter lhe atendido em uma hora não muito apropriada, sendo assim ele desejou uma boa noite aos dois e partiu.


 


 


“Então aquela canalha... É amiga do Noah Puckerman?”


 


 


Rachel ficou com o olhar perdido por um breve momento, vendo o mais velho se afastar, colocando novamente o boné na cabeça e se juntando a um rapaz muito bem arrumado, de longe não aparentava ter muita idade; o ex-tecladista do Grasper parecia se desculpar com alguma coisa, mas o mais novo apenas sorriu e abriu a porta do estabelecimento para ele. Finn estava chamando por ela a um tempo, mas a judia parecia ter desligado completamente, até que ele em último recurso gritou alto.


 


 


–Ele está indo embora! Você não vai fazer nada?! Eu não conheço ele, mas deu pra sacar que o cara em bala na agulha, Não é?! – o mais alto agarrou no seu braço e sacudia a pequena pra ver se ela acordava por completo novamente. – Vai ficar aí parada e desperdiçar essa chance?! Corre até o cara e vende o seu peixe, sua lesada!


 


 


Rachel mordeu o lábio um tanto insegura, afinal até parecia mesmo que alguém importante como ele iria querer algo com a sua banda, mas Finn não deixou a pequena se abater, essa não era a hora da judia perder a confiança megalomaníaca de sempre.


 


 


–Quer vender milhões de discos e construir uma mansão de 5 milhões de dólares, não quer? Então não fique aí parada! – Finn estava prestes de colocar a irmã nos ombros e sair com ela. – ou quer que a Quinn Fabray continue tirando sarro da sua cara pelo resto da vida?!


 


 


O quarterback acabou falando a palavra mágica sem ao menos saber da grande carta que tinha na manga, Rachel amarrou a cara e correu como uma louca de tão rápido, enquanto o seu irmão mais novo jogava mais uma frase de confiança para ele. Noah conversava sobre alguma coisa relacionada a banda ASK com o Sr. Hummel quando olhou para trás e viu um pequeno ser correndo em sua direção como se aquilo dependesse da sua vida; a passos rápidos e firmes Rachel despejou todas as informações possíveis sobre ela... Rachel Berry, 18 anos, estudante do 3ºB do colégio McKinley, mas quando foi dar o telefone para contato, caso o homem tivesse gostado da sua música, a pequena simplesmente topou e foi direto de encontro ao chão.


***


 


 


–Mandou bem Rachel. – disse Santana enquanto olhava para a sua amiga que agora tinha um curativo na bochecha esquerda e uma faixa na cabeça. – no mínimo algum impacto você causou.


 


 


–É... Pelo menos o nome da escola ele deve lembrar! – disse Rachel com um fio de esperança, abrindo um grande sorriso.


 


 


–Aposto cem pratas que ele só entendeu isso mesmo! – completou Santana dando um leve soquinho no ombro da amiga.


 


 


Nesse momento Hiram Berry adentrou o quarto da sua pequena estrelinha trajando um engraçado avental rosa e trazendo em suas mãos uma bandeja com leite, suco e alguns biscoitos caseiros para sua filha e Santana. Ele sorriu ao ver a cena entre as duas garotas, feliz por aparentemente Rachel estar melhor, afinal ela não foi para a aula por não estar se sentindo bem; mas foi só tocar no assunto aula de reforço que a morena deitou-se novamente fingindo uma leve tosse, Santana sorriu e cumprimentou o papai da sua amiga, ajudando-o com a bandeja.


 


 


Depois que Hiram saiu as duas começaram a conversar sobre o tal Noah Puckerman, se a latina bem lembrava ele era o responsável pelo sintetizador principal da banda que sua amiga simplesmente adorava, deve ter sido uma experiência e tanto para a pequena ter conhecido uma cara como ele frente a frente... Rachel apenas confirmava tudo com a cabeça enquanto tomava seu suco de laranja; enquanto isso Santana pegava uma palitinho de morango e levava até os lábios.


 


 


–...Pena que não rolou nada. – disse a cheerio levantando uma das sobrancelhas.


 


 


–Aí que você se engana minha amiga. – rebateu Rachel fazendo com que a outra olhasse para ela um tanto intrigada. – o sujeito é amigo da Quinn Fabray! Quem sabe a gente não arruma um Q.I, heim?! – Rachel parecia animada novamente e pelo visto parecia que a morena começaria com mais um dos seus monólogos. – é só ela dar uma mãozinha que a gente...


 


 


–Outra vez essa “Quinn Fabray”... – interrompeu Santana antes que a amiga começasse a alucinar demais. – você gosta mesmo dessa mulher, hein?! Para de enrolar e abre logo o jogo com ela. – aconselhou a latina olhando a amiga de lado e coçando levemente a orelha.


 


 


Rachel simplesmente congelou quando a amiga disse isso, mas Santana era do tipo de pessoa direta que não gostava nenhum pouco dessa história de chove e não molha, para ela não importava se a pessoa era homem ou mulher, desde que estivesse realmente apaixonado... E pelo visto era o que estava acontecendo com a pequena judia, mas parecia que apenas ela não conseguia enxergar isso; ou apenas estava se fazendo de orgulhosa, o que era mais provável. Com certeza ela não havia curtido o garoto que ela havia apresentado e no show Rachel conseguiu mandar mais do que bem por conta da tal loira misteriosa, isso era fato. A judia era como uma criança, não era do tipo de pessoa que conseguia esconder o que sentia, mas essa era um dos motivos que fazia Santana gostar ainda mais dela.


 


 


–Sabe... O único problema é que até hoje você era só minha. – disse a latina em um tom sedutor, retirando o palito de morango da boca e se aproximando perigosamente da amiga, roçando de leve o seu nariz no dela. – mas agora vou ter que dividi-la com outra.


 


 


Santana percebeu que a menor ficou completamente desconcertada com aquilo e não agüentou, caindo na gargalhada, a morena não gostou muito disso e se encolheu abraçando os joelhos, desejando fervorosamente que a latina não encostasse mais um único dedo sobre ela. A cheerio sorriu de forma divertida e bagunçou o cabelo da pequena judia; não tinha motivos para ela estar triste, afinal se a tal da Quinn apareceu apenas para ver a pequena tocando no mínimo a cantora tinha alguma chance... Mesmo que Rachel insistisse em dizer que a mulher tinha uma pessoa; se a escritora deixou alguém de lado para ir ao show isso já significava alguma coisa na mente da perigosa latina, mas como Rachel era um ser dramático por nascença, achava que não tinha chance nenhuma com ela.


 


 


–Você conseguiria beijar uma outra mulher? – perguntou a morena agarrando nas costas da amiga e encostando a testa no seu ombro.


 


 


–Por 500 pratas beijava até de língua. – respondeu a latina depois de fazer uma carinha de pensativa e levar mais um palito de morango até os lábios.


 


 


–...Ah, esquece. Posso até estar gostando, mas. – Rachel levou a outra ponta do palito de morando da amiga até a boca e começou a roer. – não é normal, certo? Mulher com mulher, sabe... – não que ela fosse algum tipo de preconceituosa, afinal seus pais eram gays e ela nunca teve problemas com isso, mas até onde ela sabia era completamente hétero e do nada se ver gostando de uma mulher madura era algo que lhe assustava.


 


 


–E isso que estamos fazendo você considera normal? – perguntou Santana entre dentes, se ajeitando melhor para poder roer o palitinho, ficando agora frente a frente com a pequena.


 


 


–Quem desistir primeiro paga um castigo. – rebateu a judia roendo o palitinho ainda mais rápido.


 


 


–Você ta facinha, hein?! – brincou Santana roendo o palitinho tão rápido quando a sua amiga.



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Autor(a): La Rue

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