Fanfics Brasil - Terror na copa mundial de quadribol Segredos - Ano I (Harry Cedrico, Hermione Pansy, Fred Jorge)

Fanfic: Segredos - Ano I (Harry Cedrico, Hermione Pansy, Fred Jorge) | Tema: Harry Potter


Capítulo: Terror na copa mundial de quadribol

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Harry deu mais um sorriso ao ver a brincadeira dos irmãos Weasley, seguiu para o outro quarto que seria dividido pelos garotos e deixou as coisas lá, por um momento parecia se sentir “completo” embriagado pela felicidade, pois aquelas pessoas eram mais a sua família do que seus próprios tios e primo; logo pensou em seus pais e em Sirius e isso lhe deixou um pouco triste, por vezes se pegava divagando em como teria sido sua vida se seus pais ainda estivessem vivos, em como seu padrinho estava se algum dia teria a oportunidade de passar um tempo como esse ao seu lado. Harry deu um longo suspiro e afastou os pensamentos ruins em pouco tempo o jogo começaria, então era melhor comer algo antes que Rony comesse por todos... A essa altura seu estômago estava reclamando muito, o ruivo veio ao seu encontro e notou que algo estava estranho, mas achou melhor não tocar no assunto, assim os dois foram para a cozinha se juntar aos outros.


 


 


O resto do dia seguiu bastante tranqüilo - se é que toda aquela algazarra era algo considerado tranqüilo. Hermione se encontrava em um dos sofás de dois lugares com algum livro grande - algo considerado pela garota como apenas uma distração - nada que interessasse aos outros companheiros de tenda e lá permaneceu pelo resto da tarde sem ser incomodada - o que no momento parecia ser algo raro, já que os gêmeos Wesley não gostavam de dar folga a ninguém. Gina completava o trio com Fred e Jorge, os três aproveitaram a tarde para atazanar o irmão Rony, o que provocou um mau humor mais terrível do que o da manhã. Harry passou um tempo com os amigos e o Sr.Wesley, mas preferiu voltar para o quarto, pensar em algumas coisas e descansar um pouco antes do jogo... Precisava acalmar os seus pensamentos que andavam um pouco conturbados demais.


 


***


Depois de horas de espera enfim o jogo... Todos estavam prontos - alguns usando peças com cores do time irlandês ou pintando o rosto como fizeram Fred e Jorge, outros representando o time adversário, os búlgaros. O grupo partiu animado, novamente liderado pelo Sr.Wesley, foram cantando alegremente até chegarem ao estádio. Os olhos de Harry brilhavam como o de uma criança ao ganhar o brinquedo tão desejado, quadribol era a sua mais louca paixão até então


–Nossa pai até quando ficaremos subindo? – reclamou Fred indignado, já havia perdido as contas de quantos lances de escada haviam subido.


–Vejam pelo lado bom... Se chover serão os primeiros a saber. – aquela voz era bastante conhecida por Artur Wesley que virou-se juntos com os outros para observar o individuo.


Como imaginavam... Loiro, olhos azuis acinzentados, aquele rosto pontiagudo inconfundível e o ar superior de sempre, Lucio Malfoy era a última pessoa que desejavam ver naquele lugar, para piorar estava acompanhado do seu desprezível filho... Draco Malfoy, uma versão de Lúcio mais novo, carregava as mesmas características do pai. Draco disse algo provocativo aos “companheiros” de escola, dirigindo o olhar especialmente para Harry, o moreno sentiu a raiva crescer em seu peito, com tantas pessoas no local porque tinha que dar de cara justamente com os Malfoy? O seu maior desafeto.


 


 


 


–Vamos meninos, o jogo irá começar em breve. – informou o Sr.Wesley sem dar ouvidos a provocação e segurando Harry pelo ombro.


–Divirta-se... Enquanto pode Potter! – disse Lúcio olhando profundamente nos olhos de Harry, que estranhou um pouco o que o loiro falou, mas logo deu as costas.


Depois do péssimo encontro com os Malfoy, o grupo tornou a subir mais alguns poucos lances de escada - para desespero dos gêmeos Fred e Jorge - quando chegaram ao ponto mais alto encontraram-se novamente com os companheiros de viagem, Amos e Cedrico Diggory, o mais velho veio receber os que haviam acabado de chegar enquanto o mais jovem permaneceu parado, apoiado nas barras que serviam como proteção. O vento frio batia no seu rosto e cabelo deixando-o belamente desarrumado - se é que era possível Cedrico Diggory ser mais bonito do que já era - Harry parecia por um momento paralisado, acordando apenas com o leve empurrão dos amigos que vinham logo atrás dele.


–Belo chapéu. – comentou Diggory enquanto via um acanhado Potter se aproximar.


 


 


–Obrigado. – respondeu o grifinório com um sorriso tímido, tentando ao mesmo tempo analisar o grande chapéu búlgaro que tinha em sua cabeça, não o achava belo, mas se Cedrico achava quem seria ele para negar alguma coisa.


Quando todos arranjaram um bom lugar para assistir a partida, os jogadores irlandeses passam perto o bastante dos jovens, fazendo-os se abaixarem rapidamente com o susto.


–São os irlandeses, nossa... É o Troy! – diz Fred empolgado.


–Mullet... Moran... - completou Jorge logo em seguida, igualmente empolgado.


 


 


Os irlandeses mal entram em campo e já são surpreendidos pelo time búlgaro fazendo sua apresentação, arrancando gritos e aplausos de uma multidão.


–Quem é aquele? – pergunta Gina impressionada com a habilidade especial de um dos búlgaros com sob a vassoura.


–Aquele ali? – Fred apontou para o tal bruxo.


A garota concorda.


–É Vítor Krum. – respondem os gêmeos Weasley ao mesmo tempo. – o melhor apanhador do mundo.


Todos vibram e gritam o nome do capitão da Bulgária, Harry sentia todos os pelos do seu corpo arrepiarem com toda aquela euforia.


 


 


Depois do pronunciamento do Ministro da Magia Cornélio Fudge o jogo começa... Todos voltaram a animação de antes, esquecendo o fato desagradável de pouco antes do jogo, Harry estava adorando aquilo tudo, mas parecia um pouco tenso, só não sabia o motivo... Sim, ele sabia bem qual o motivo! Mas talvez não quisesse admiti-lo, estaria ele ficando louco ou algo do tipo?


Alguns minutos após o começo do jogo Harry parecia estar “desligado” já não estava prestando atenção em nada... Quando caiu em si o jogo já havia terminado, não viu o balaço que fizera o nariz do capitão do time búlgaro sangrar, muito menos a vitória do time irlandês. Harry parecia ter voltado para a tenda no mesmo sistema de desligamento, pois não lembrara de ter se despedido dos Diggory, muito menos de ter feito o caminho de volta... Parecia que o descanso da tarde não lhe redeu em nada.

HARRY
“O que está acontecendo comigo? O que foi aquilo pouco antes do jogo começar?.. Pparece que perdi o controle do meu corpo.... Mossa como ele estava bonito! Mas que asneiras eu estou pensando!? Definitivamente devo estar ficando louco.... É, vai ver essa é a verdade, você acabou de pirar Harry, mas pirado ou não, não posso negar o quanto a luz do luar ressalta a sua beleza, aqueles olhos...”


Os pensamentos de Harry são interrompidos por um grande barulho do lado de fora da tenda.


–Os irlandeses estão comemorando. – diz Fred depois de encher a paciência de Rony pela milionésima vez.


 


 


 


–Não são os irlandeses. – disse o Sr.Weasley após checar o motivo da confusão do lado de fora. – meninos venham aqui rápido!. – ordenou ele preocupado.


Todos deixaram a brincadeira de lado prestando bastante atenção no mais velho.


–Voltem todos para a chave do portal e me esperem lá...Fred e Jorge vocês ficaram responsáveis pela Gina.


Mesmo sem entenderem o que estava acontecendo todos obedeceram sem questionar.


Ao saírem da tenda tudo parecia ter virado o inferno, pessoas corriam desesperadas por todos os lados, havia fogo e destruição para onde olhassem, na tentativa de fuga Harry se perde dos amigos e no meio da confusão é derrubado e acertado em cheio no rosto, desmaiando logo em seguida.


Quando acordou não havia mais ninguém no local, não havia mais nada além de cinzas e muita fumaça, com um pouco de dificuldade Harry limpou os óculos e se levantou... Havia alguém ali, não muito longe dele... O estranho olhou em sua direção por alguns momentos e depois parecia caminhar lentamente ao seu encontro, ao longe as vozes de Rony e Hermione foram surgindo, afugentando o estranho.


–Harry você está bem? – perguntou Hermione aliviada por ter encontrado o amigo.


Harry começou a sentir fortes dores em sua cicatriz ao olhar o céu negro.


 


 


Estupore! – foram-se ouvidas várias vozes de direções diferentes. Harry Rony e Hermione abaixaram-se a tempo para se proteger.


 


–Parem! É o meu filho! – disse Artur enquanto passava furioso por um dos homens.


–Quem de vocês fez isso? Falem agora! – ordenou um dos homens, falando de maneira ameaçadora.


–Pare Crouch eles são apenas crianças! – esbravejou o Sr.Weasley contra o homem.


 


 


–Mas o que está acontecendo? – perguntou Harry ainda sentindo a cicatriz. – o que é aquilo? - apontou para a enorme caveira que havia no céu, de onde saia uma serpente de sua boca.


–É a marca negra Harry. – disse Hermione preocupada. – é a marca dele!


 


 


–Mas... Quer dizer que aquelas pessoas encapuzadas, aquela destruição toda... Eram seguidores dele?


–Sim Harry! – afirmou o Sr. Weasley. – eram os comensais da morte.


 


 


–Tinha um homem... Estava parado bem ali! – apontou Harry sem ter muita certeza, sua cabeça doía muito.


–Vamos homens! – ordenou Bartolomeu Crouch, também conhecido como Bartô, chefe do departamento de cooperação internacional de magia.


 


 


–Um homem Harry? Quem era? – perguntou o Sr.Weasley atenciosamente.


Harry virou-se para encarar os amigos, queria saber quem era o homem, mas infelizmente não tinha a resposta que Artur queria.


–Eu não sei... – disse o jovem olhando novamente para a marca negra, levemente desapontado e preocupado por não ter a resposta para aquele questionamento.


Seria o começo de um novo pesadelo?


O terror estava novamente começando, o que estaria aguardando Harry neste ano? Nem havia retornado para a escola de bruxaria e já estava exposto a um novo mistério.


Depois do susto na Copa de Quadribol, o Sr.Weasley se viu obrigado a voltar para a chave do portal com os jovens, nada sobrara do grande acampamento, apenas um mar de destruição e a marca negra no céu. O caminho feito até a chave do portal foi bem mais rápido, todos andavam apressadamente, mas bastante atentos a qualquer ruído mínimo. Ao atravessarem a colina, avistaram os vultos dos companheiros de viagem, Amos e Cedrico... Harry sentiu-se estranhamente aliviado ao constatar que os dois haviam escapado.


 


 


–Está tudo bem Artur? – perguntou o Sr. Diggory com uma certa preocupação, mas aliviado por todos estarem aparentemente bem.


–Sim... Está tudo bem Amos. – respondeu acalmando o amigo.


Enquanto os dois conversavam, Harry e os outros tentaram relaxar um pouco para recuperar o ar perdido na quase corrida.


–Está tudo bem com você? – Cedrico havia se aproximado do grupo dos garotos sorrateiramente enquanto eles retomavam o fôlego.


O estomago do garoto deu um salto de susto ao escutar a voz do loiro. Estava tão preocupado com os acontecimentos de pouco tempo atrás, que havia esquecido um certo ponto que estava martelando em sua cabeça.


 


 


–Hum... É... Estou bem, obrigado. – respondeu meio sem jeito.


–Ehm... Que bom! – disse Cedrico também ficando um pouco sem jeito. – ficamos preocupados com você.


 


 


Cedrico se aproximou um pouco mais do moreno bagunçando-lhe carinhosamente os cabelos - se é que poderiam ficar mais desarrumados - e lhe ofertou um pequeno sorriso; seus olhos se cruzaram por alguns segundos, enquanto a mão do mais velho deslizava automática e lentamente nos cabelos negros até o rosto pálido de olhos verdes.


Harry sentiu o coração doer de tão acelerado que estava “Que diabos estou sentindo... Faça essa droga parar! Alguém...qualquer pessoa...” aquela aproximação era inquietante e o mais novo nem mesmo controlava a sua respiração, um misto de algo bom com uma ansiedade arrasadora. De repente as batidas simplesmente pararam, Harry hesitou em fechar os olhos para ter a certeza de que aquilo era realmente verdade “Será que meu cabelo está muito assanhado?”perguntou-se o jovem ao sentir aquele toque diferente... Aquela mão desceu delicadamente até o seu rosto, seu toque era macio, quente, Harry nunca havia sentido nada parecido.


 


Como tudo que é bom dura pouco, aquele contato foi interrompido por alguma voz ao seu redor, quando voltou a realidade se viu parado, sozinho, Cedrico não estava mais parado a sua frente, todos estavam em volta de algo.


–Vamos Harry só falta você! – o grifinório reconheceu a voz que lhe trouxe a realidade, era a voz do seu amigo Rony.


Rapidamente o moreno correu para junto dos outros e se espremeu para agarrar alguma parte da bota velha... Sem ao menos se preparar, sentiu aquela mesma sensação esquisita no estômago e de que o mundo estava girando rapidamente.



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Autor(a): La Rue

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • isanewolf Postado em 02/08/2018 - 00:46:30

    Por favor continue


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