Fanfics Brasil - Fora dos planos Sempre ao seu lado (Faberry)

Fanfic: Sempre ao seu lado (Faberry) | Tema: Glee


Capítulo: Fora dos planos

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Naquela mesma noite na badalada New York a cidade que nunca dorme, a estrela Rachel Berry se preparava para mais uma de suas aparições, não importava onde a diva fosse, sempre havia milhares de fãs a sua espera, cada um com a esperança de chegar o mais perto possível da judia que a todos encantava. Esta noite ela daria entrevista e faria uma pequena apresentação em um programa; ao chegar pessoas gritavam, choravam e milhares de flash’s disparavam sem cessar. Mesmo com todo o tumulto a pequena fazia questão de sorrir, acenar e dar autógrafos para todos, a simpatia era a marca oficial de Rachel Berry e o que fazia com que a morena conseguisse uma legião de fãs ainda maior a cada dia.


–Rachel... Precisamos ir agora. – Informou Santana enquanto discutia com alguém no celular e ao mesmo tempo se posicionando ao lado direito da diva, evitando que a multidão se aproximasse demais.


–Tudo bem. – respondeu a cantora confirmando com a cabeça e seguindo o seu caminho, acompanhada da latina e de outras pessoas que trabalhavam com ela.


A vida da morena era assim quase todos os dias, mas nem sempre a judia teve dias gloriosos como agora. Rachel foi para New York com Kurt e um sonho em mente, ser uma grande estrela da Broadway. No começo a morena chorou muito e pensou em desistir várias vezes, o mundo estava longe de ser aquele conto de fadas que ela sonhava, havia pessoas com o mesmo sonho que a pequena e igualmente talentosos ou ainda melhores, mas mesmo nos piores momentos Kurt, Finn e os seus pais lhe deram forças para seguir em frente... E foi o que ela fez. NYADA passou, assim como o McKinley, então ela conquistou os palcos da Broadway. Críticas e mais críticas surgiram, mas serviam apenar para aumentar ainda mais o brilho de Rachel; que aos poucos conseguiu se tornar mais do que uma estrela, o futuro lhe reservava mais, muito mais... Broadway virou algo pequeno, a judia começou a conquistar novos palcos, novos fãs, estava trabalhando arduamente no seu primeiro cd e havia recebido uma indicação ao Oscar.


Apesar de ter apenas 24 anos, Rachel se tornou uma mulher forte e determinada, deixou para trás a insegurança e o jeito de se vestir do interior – nada de suéter de bichinhos ou meias ¾ - agora ela era uma mulher, ainda mais radiante e incrivelmente bela.


Uma de suas assistentes levou alguns dos presentes enviados pelos fãs até o camarim da morena. Flores, bombons, ursinhos de pelúcia e mais uma infinidade de mimos para a grande diva que estava dominando o mundo; tudo foi muito bem arrumado antes que a judia se fizesse presente. Por ironia do destino um dos presentes destinado a Rachel tinha uma bomba oculta em seu interior, que ao ser detonada não deixou vitimas, mas destruiu completamente tudo na sala.


Talvez a bomba tivesse o destino de matar a estrela, ou quem sabe aquilo servisse apenas como um “aviso”, indicando que algo pior estava a sua espera... Mas quem iria querer matar a diva? E qual motivo teria para tal ato?


***


Quinn dormiu como há dias não estava conseguindo e mesmo sendo o seu primeiro dia de folga ela resolveu acordar cedo para correr um pouco e deixar a casa em ordem. Antes de sair deu alguns telefonemas, contratou algumas pessoas e deixou algumas instruções, sua casa era razoavelmente grande então resolveu contratar os serviços de uma equipe, assim, quando voltasse estaria quase tudo em seu devido lugar.


Após vestir o seu moletom preferido da West Virginia, colocar uma calça, o par de tênis e os óculos escuros Quinn começou os seus exercícios matinais. Se havia algo que ela obedecia rigorosamente era a sua rotina para manter o seu corpo sempre em forma, não tanto pela vaidade, mas sua profissão exigia isso. Com os fones de ouvido bem ajustados e o volume quase no máximo ela se deixou levar pelas passadas firmes e ritmadas, deixando a mente vazia. Aquele era um dos grandes motivos dela morar naquele local, era tranqüilo, sem grande fluxo de veículos, ampla área verde para atividades e a maioria dos moradores eram casais de idosos ou famílias grandes... Agora que tinha um tempo indeterminado de férias ela poderia quem sabe curtir um pouco disso tudo e deixar sua vida louca de lado.


Quando voltou a frente de sua casa parecia a de alguém decente que não abandonava o lar por um mês ou às vezes mais, e isso lhe deixou contente, quem sabe assim alguns dos seus vizinhos paravam de lhe olhar de forma estranha. Ao entrar tudo estava brilhando e cheirando muito bem, Quinn deixou a sacola de compras em cima do balcão e deu um pequeno sorriso ao ver uma mulher morena preparando algo. Sem dúvidas era Carmen, a loira reconheceria aquelas curvas em qualquer lugar no mundo. A passos lentos a Fabray chegou por trás da empregada e lhe deu um beijo de leve na nuca, fazendo com que a mesma desse um pequeno salto com o susto.


–Srta. Fabray. – disse a morena levando a mão até o peito, sentindo os batimentos acelerarem, para em seguida dar um sorriso um pouco sem graça.


Do grupo que havia contratado Carmen era a única que ainda estava na casa, normalmente era ela quem preparava o café da loira. Uma mulher de quase a mesma idade que a guarda costas, curvas bem acentuadas e pele bronzeada; Quinn teve uma quedinha pela morena desde a primeira vez que a viu, era linda e dona de um sorriso cativante e já fazia um bom tempo que as duas haviam deixado de lado a relação de patroa e empregada, Quinn não estava bem por vários motivos e foi Carmen que conseguiu lhe animar um pouco. As duas ficaram algumas vezes, mas nada mais sério que isso, a latina era solteira e tinha uma forte admiração pela loira, já Quinn estava extremamente carente, talvez não fosse algo tão errado assim dar um pouco de auxilio em outra área.


–Sentiu minha falta? – sussurrou a loira lhe dando pequenos beijos no pescoço.


–Por favor, Quinn... – implorou a mulher pressionando os lábios, tentando ao máximo resistir aos encantos daquela loira maravilhosa.


Quinn sorriu maliciosamente e virou a morena para si capturando os lábios da mesma com extrema urgência. As duas se beijaram de forma um tanto selvagem e a loira levou a outra até o balcão, colocando-a sentada e encaixando-se entre suas pernas, conseqüentemente fazendo com que a saia da empregada subisse até o meio das coxas.


O amasso entre as duas até teria durado bem mais se não fosse por uma terceira pessoa que resolveu dar o ar da sua graça em um momento bastante inapropriado. Um pigarro foi o suficiente para Carmen recobrar o pouco de sanidade que ainda possuía e se desfazer dos carinhos da Fabray; a loira por sua vez rolou os olhos e suspirou pesadamente, só poderia ser uma pessoa e infelizmente ela não estava enganada. Grande porte, olhos azuis e uma boca que ninguém do antigo glee club esqueceria, Sam Evans tinha o dom de aparecer nos melhores momentos de Quinn e Carmen.


A empregada tratou de fazer alguma coisa enquanto a loira se servia de um suco bem forte, passou por Sam como um furacão e partiu direto para o terreno de trás da casa, sentando-se em uma grande cadeira branca e ouvindo uma música qualquer no velho rádio que possuía a muito tempo, o loiro apenas sorriu e acompanhou os passos a amiga. Dos velhos companheiros de coral Sam foi o único que insistiu o suficiente até saber algo sobre a loira e mais tarde conseguiu o seu endereço – o que não foi nem de longe tarefa fácil – com o sumiço da Fabray de Lima, Evans teve discurso o suficiente para conseguir o telefone com Judy. Quinn queria quebrar todos os vínculos possíveis, mas o amigo e ex-namorado de colégio não deixou; os dois se falavam por telefone, até cruzaram caminhos raras vezes. Desde então Sam nunca mais desgrudou do seu rastro, o loiro havia se tornado um detetive do departamento de policia de New York e estranhamente algo lhe dizia que aquela não era apenas uma simples visita.


–O que você quer Sam? – perguntou um tanto mal humorada.


O loiro sorriu brevemente, mas depois ficou sério, o que fez a loira deixar a revista que estava em suas mãos de lado para lhe dar mais atenção.


–Preciso da sua ajuda Q. estão oferecendo dois mil dólares por semana pelos seus serviços. – disse o loiro com os olhos azuis faiscando de expectativa e suas mãos demonstrando um certo nevorsismo.


Quinn nem havia pensado direito e já recusou o pedido do amigo, votando sua atenção para as páginas da revista e bebendo o seu suco.


–Eu não trabalho pra pessoas famosas. – advertiu a loira ao escutar o valor que estava sendo oferecido.


–Você não quer o trabalho por ser uma estrela... Ou por se tratar de Rachel Berry? – insistiu o loiro com o olhar firme.


Quinn recebeu a pergunta como um soco certeiro no estomago, Sam sabia da verdade, dos motivos dela ter saído de Lima, e jogar isso contra ela era algo extremamente covarde; por outro lado ela sabia que mais cedo ou mais tarde os seus destinos acabariam se cruzando novamente, afinal ela era perfeita no que fazia, ou pelo menos tentava ser, e Quinn bem sabia que Rachel alcançaria qualquer objetivo que fosse, pois o seu talento era único. Era mais do que previsto que ela viraria uma grande estrela... E com isso viria o assédio por parte da mídia, dos fãs, e sempre aparecia algum lunático que cultivava uma adoração de forma nada sadia.


–Que tal dois mil e quinhentos Fabray? – Sam não desistiria tão fácil assim.


A ex-cheerio fechou a revista com certa violência e a jogou de lado definitivamente. O que estava achando? Que ela estava recusando por conta do valor?! Havia muito mais em jogo do que uma simples quantia em dinheiro; havia sentimentos e fantasmas deixados no passado... Aos quais a loira não queria retornar.


–Muita gente adoraria ganhar esse dinheiro, o Greg seria um deles.


–Eu falei com o Greg, ele se mostrou interessado. – disse Sam de forma calma, sentando-se ao lado da loira e segurando em uma de suas mãos. – mas todos dizem que você é a melhor no ramo. – ele olhou nos belos olhos da amiga e ela pode ver a grande preocupação transparecer pelos orbes azuis. – ela é uma mulher sozinha Quinn, a sua maior preocupação agora é o filho de 5 anos... Eu não estaria te implorando se o assunto não fosse realmente sério.


Naquela hora recebeu o seu segundo soco no estômago, a tempos ela evitava ver ou ler notícias sobre a morena ou qualquer coisa que lembrasse a mesma. A Fabray sentiu algo estranho ao saber que a judia já tinha um filho e com essa idade, isso significava que a cantora já deveria estar grávida quando deixou Lima ou logo depois disso; e se estava solteira, alguma o Hudson havia aprontado. Quinn trincou levemente os dentes só de pensar no idiota do seu ex, ela sabia que mais cedo ou mais tarde ele faria algo que magoasse a pequena.


Ela queria muito recusar a proposta, sabia que em algum momento o que sentia poderia se sobressair e cegar o seu trabalho, mas o pensamento caia no filho de Rachel e na falta de proteção da própria diva. Por hora ela aceitaria o trabalho, mas caso a situação saísse de controle ela se afastaria.


–Tudo bem. – confirmou a loira com um pouco de raiva de si mesma, por não conseguir ser fria o suficiente para recusar. – primeiro eu vou analisar a situação. – Quinn levantou-se calmamente da cadeira onde estava sentada e agachou-se na grama para pegar as suas facas de arremesso, eram leves, com a lâmina brilhante e o acabamento moderno em preto fosco... Belas e mortais. – se eu aceitar será três mil por semana.


Sam assobiou ao escutar o valor, era com certeza muito dinheiro, nenhum outro guarda- costas se atreveria a negociar três mil dólares por semana; mas o loiro sabia bem que não se tratava de qualquer pessoa... Pelo menos era o que dizia os boatos.


–Você tem que ser boa mesmo pra pedir esse valou. – as palavras saíram de forma irônica da boca do loiro.


–É só conferir então. – rebateu a Fabray dando de ombros e se preparar para arremessar as cinco facas em uma estreita viga de madeira.


Sam ficou logo atrás da amiga e acompanhou atentamente. A primeira faca passou longe – o que fez o loiro questionar a tal fama da mulher.


–Tem alguma coisa errada. – disse a loira analisando a segunda faca e se preparando para arremessá-la assim como fez com a primeira, mas acabou propositalmente deixando-a escorregar para trás, sem muito efeito, apenas para assustar o detetive. – desculpe.


Sam preferiu ficar mais afastado depois da faca que veio em sua direção, a ex-cheerio deu um pequeno sorriso e se concentrou nas três que ainda faltavam; ela havia apenas brincado com as duas primeiras, mas agora estava na hora de mostrar o que sabia com seriedade. Ela lançou as três facas quase que sem intervalo entre uma e outra, as lâminas fincaram na madeira com precisão e muito próximas.


Sem precisar de mais demonstrações o detetive Evans entregou um papel onde tinha escrito o endereço da pequena diva para a guarda-costas, os dois combinaram um horário e agora era apenas esperar o que lhe aguardava no dia seguinte.




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Autor(a): La Rue

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Naquele mesmo dia Quinn Fabray não conseguiu pensar mais em outra coisa ou dormir; em seus sonhos ou em momentos de completa distração ela com certeza já havia repassado algo assim em sua mente, mas nada de importante... Como Rachel estaria agora? Teria mudado muito com os anos, ou com a chegada do seu filho? Estaria a mesma dramática de se ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • ourthirdpart Postado em 05/11/2015 - 23:33:14

    Como assim acabou? eu to tão envolvida com essa história *-* continua, por favor


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