Fanfic: Dívida de Honra - AyA (Adaptada) FINALIZADA | Tema: AyA

Bruna, steph e Mari obrigada por comentarem, vejo que realmente estão lendo e gostando, só que é chato chegar aqui e ver apenas 3 leitoras comentando, chega até desanimar, bem eu fiquei vários dias sem postar e hoje eu iria postar 4 caps mas como infelizemnte só 3 leitoras comentaram eu só vou postar 1 e domingo se tiver bastantes coments mesmo que seja um simples up eu postarei os outros 3 ok, Bruna, steph e Mari vou postar esse cap especialmente pra vcs, e mais uma vez obrigada por comentarem.Comentem bastante! Leitoras fantasmas apareçam!

Por um momento, nenhum dos dois se mexeu. A raiva tinha abafado o pudor de Anahí, mas
não a emoção. Respirava agitada, e seus seios se erguiam e baixavam, arfantes. Seus olhares
se cruzaram e Anahí teve a impressão de ver, além do desejo, algo parecido com sofrimento,
nos olhos de Alfonso, que estava com os braços caídos ao longo do corpo. Depois de algum
tempo, ela não aguentou mais aquele silêncio.
— Então? — disse, provocando-o.
Alfonso se aproximou e, sem tocá-la, beijou sua boca, brevemente. Depois recuou, levantou os
braços e deixou-os cair outra vez.
— Vista-se — ordenou com rudeza. Anahí olhou para ele, atónita. — Diabo! Não ouviu o que
eu disse?
O olhar de Alfonso estava tão carregado, tão cheio de ódio, que a assustou. Vagarosamente,
pegou o vestido no chão, e se cobriu com ele.
— Posso ir, então? — perguntou ela, insegura.
Sem responder, Alfonso se aproximou, para ajudá-la a puxar o zíper do vestido, mal a tocando,
como se ela o enojasse.
— Não — respondeu ele. — Quero falar com você.
— Pensei que não houvesse mais nada para se falar.
— Pois há.
Subitamente, ele pareceu muito cansado, a vitalidade habitual tinha fugido de seu rosto. O
mais calmamente que pôde, Anahí se sentou, e logo depois Alfonso veio se sentar a seu lado.
Olhou rapidamente para os cabelos negros, o perfil firme e, sem saber por que, sentiu uma
imensa piedade. Quando Alfonso era mais jovem, havia nele uma certa vulnerabilidade; mas
ela não queria pensar no passado!
Finalmente ele falou, com uma voz fria e dura, como se estivesse atuando num tribunal.
— Se tivesse me dado uma chance, eu teria explicado. Não estou interessado nisso, pelo
menos, não com você.
Ela sentiu uma dor aguda no coração. Alfonso sorriu amargo.
— Sei que isto a deixa aliviada. Mas não preciso de mais uma mulher ou amante, e seduzir
mocinhas assustadas não me dá nenhum prazer. Acho cansativo e desagradável. Prefiro
mulheres mais experientes.
— Compreendo — disse ela, sentindo que ia chorar a qualquer momento, mas procurou
manter a voz firme.
— Em resumo, você é realmente linda, Anahí, mas não é o meu tipo. Existe em você um misto
de calor e frieza que a princípio pode intrigar, mas... — Alfonso encolheu os ombros. — Por
favor, não chore — disse, ao ver lágrimas escorrendo silenciosas pelo belo rosto. — Não há
nenhuma necessidade de sofrer por causa disso.
- Talvez não para você! - exclamou Anahí, se levantando. — Não há dúvida de que tudo
isto lhe está agradando muito. Brincar assim comigo, me deixando pensar. . . me fazendo
passar por toda essa humilhação. E para quê? Meu Deus! Espero que esteja satisfeito, Alfonso.
— Sim, mas sinto ter feito com que sofresse tanto assim — respondeu ele, sarcástico. — Tinha
mudado de ideia e teria explicado, se você tivesse me permitido.
— Não, não teria! Porque sua vingança não ficaria completa! Não é, Alfonso?
— Vingança? — ele repetiu, com zombaria. — Bem, devo admitir que foi interessante
testemunhar a luta de sua consciência. Admito que estava curioso para ver até onde chegaria,
Anahí. E devo dizer que você tirou a roupa com agradável rapidez. — Ela o encarava atónita e
ele deu um risinho malicioso. — Deu até para imaginar que você tinha prática... — Com
incrível agilidade, ele aparou a bofetada que ela ia vibrar em seu rosto. — Agora, para variar,
vai escutar o que tenho a dizer. Tenho uma outra sugestão a fazer.

Algum palpite sobre o que será essa sugestão que Poncho tem a fazer? Comentem!