Fanfic: Dívida de Honra - AyA (Adaptada) FINALIZADA | Tema: AyA

Leitoras não gostaram dos capitulos postados? Teve pouquissimos comentes, o que aconteceu? Não leram ou não gostaram? Ok, deixa pra lá, vou postar bastante e espero que haja vários comentarios, nem que seja um Up ou posta mais, por favor meninas, comentem, isso nos motiva a continuaumos postando 

Postando

Quando acordaram já era noite. Saíram. As lojas costumavam reabrir àquela hora e as ruas
estavam cheias de gente. O ar estava pesado, ameaçando tempestade. Sentaram-se num café
e pediram bebidas geladas. Uma pequena banda tocava valsas de Strauss. Depois foram a uma
loja, para que Anahí comprasse um vestido para a festa. Apesar dos protestos dela, ele não
cedeu.
— A princesa dá festas muito elegantes — explicou ele. — É uma festa veneziana, e você
deverá usar uma fantasia veneziana.
Além de vestidos modernos, a loja também tinha vestidos de veludo, fora de moda, mas
veludo muito fino, que mais parecia seda. Um deles tinha uma saia rodada, cheia de
preguinhas minúsculas.
— Prove um vestido feito com o célebre veludo de Veneza — disse a vendedora a Anahí. — O
corte deste vestido é perfeito e as anilinas também são muito firmes. Hoje em dia, não se
fazem mais fazendas, nem roupas tão perfeitas. Esta arte se perdeu.
Um dos vestidos era negro, como uma noite sem estrelas.
— Este é um manequim pequeno, mas a signora é muito esbelta — disse a moça, mostrando a
cintura fina e o corpete justo.
— Gosta deste Anahí?
— Sim, é lindíssimo. Mas, Alfonso- . .
—- Experimente. Se servir e você gostar, vamos comprar. Serviu e eles compraram. No hotel,
ela o experimentou novamente.
— Olhe só, Alfonso! — gritou, com uma alegria infantil, rodopiando e fazendo a saia se
levantar até as coxas. — Alguma vez já viu coisa mais linda?
— Não — respondeu ele, agarrando-a e puxando-a para perto de si. — Sabe por que queria
este vestido?
— Não.
— Porque ele me lembra aquele vestido preto que você usou para ir à minha casa, naquele
primeiro dia. Se lembra?
— Sim — disse ela, sorrindo. — E também me lembro do que você me disse. . . Que eu estava
representando, com aquele vestido preto. Que estava tentando fingir que. ..
— Que era pura. — Ele sorriu. — Mas eu tinha razão, não tinha Anahí? Você abaixou os
olhos, estava muito pálida, tão delicada! Mas eu não me enganei. — Recuou um pouco,
admirando aquele corpo tão feminino, o rosto corado, os cabelos revoltos, caindo em cascatas
douradas sobre o veludo escuro. — Os franceses têm um termo para definir isso: le diable au
corps, com o diabo no corpo. Você tem isso, Anahí.
Ela olhou para ele, sinceramente surpresa, ao ver que havia uma certa mágoa no olhar dele.
— Então você tem também — ela revidou.
— Tenho? Acho que não. Sou um homem extremamente controlado, extremamente racional...
— Mas você me disse... — Calou-se. De repente, se lembrou da bela mulher que saía da casa
dele e do beijo que ela lhe dera no rosto.
— Eu disse uma porção de coisas. — Ele procurou mudar de humor e sorriu para ela. — Um
dia desses falaremos sobre elas. Mas não agora. Agora vamos para a festa.
Ele sorriu tão descontraído que Anahí afastou a tristeza.
— Vamos — disse Alfonso. — Vai ter uma verdadeira experiência veneziana. Vamos cruzar de
gôndola o canal, até a Giudecca. Mas não vamos numa dessas que os turistas alugam. A
princesa vai mandar sua própria gôndola para nos buscar. Vamos Anahí. Quero que toda
Veneza veja minha bela esposa.