Fanfic: Dívida de Honra - AyA (Adaptada) FINALIZADA | Tema: AyA

Olá minhas queridas leitoras, sei que tenho andado muito ausente mas é que como já disse anteriormente estive muito ocupada e por isso não tenho postado nos ultimos dias, mas agora que estou com tempo de sobra vim aqui continuar a postar essa web maravilhosa, espero que pela falta de posts vcs não tenham me abandonado. Vou postar 3 capitulos e amanhã eu continuarei a postar e infelizmente eu tenho que dizer que essa linda web já está nos capitulos finais, faltam mais ou menos 10 capitulos pra finalizar a web.

Postando

Fico satisfeita por poder lhe apresentar minha neta, Vitória. E esta é Francesca. — Indicou uma
menininha que imediatamente se escondeu atrás da saia da mãe. — E este é Cario
— disse abraçando um garoto que olhava curioso para Anahí. Vitória se levantou.
— Anahí! — exclamou a moça, estendendo a mão para ela, que avançava como uma
sonâmbula. Era mais velha do que Anahí pensara, mas muito bela. Sorria amavelmente para
ela. — Que satisfação! No dia da festa, queria conhecê-la. Alfonso me falou muito de você.
— Como vai? — cumprimentou Anahí.
— Conheço Alfonso há tanto tempo! Seu marido é um homem maravilhoso. Meu marido e eu
devemos muito a ele. — Depois, voltando-se para a princesa: — Acho que agora podemos falar
no assunto, não é?
A princesa concordou com um movimento de cabeça.
— Não sabe como me sinto feliz, podendo falar abertamente, depois de todos estes
meses. Tanto sofrimento! Talvez Alfonso lhe tenha contado? — Calou-se, vendo a expressão do
rosto de Anahí, e voltando-se para a avó, trocaram algumas palavras em italiano.
— Ah sim — disse ela, olhando para Anahí. — Então, ele não contou nada? Típico dele! Ele faz
coisas fantásticas, mas nunca fala sobre elas. Ele é um herói, Anahí, mas um herói inglês.
Discreto. Não como nós, italianos. — Gentilmente, fez Anahí se sentar, antes de começar sua
narrativa:
— Deve ter lido, nos jornais ingleses, sobre os problemas que temos enfrentado aqui na
Itália. O terrorismo, os sequestros... — Calou-se um instante, o belo rosto tomando uma
expressão triste.
— Meu marido é o prefeito de Veneza. Sempre soubemos que ele corria perigo e tomamos
todas as precauções. Mas não foi o bastante. Ele foi sequestrado há dois meses, quando ia
trabalhar. Pararam o carro e atiraram no chofer. Era o dia de meu aniversário. — Parou, sem
conseguir continuar, dominada por uma profunda emoção. A princesa falou alguma coisa em
italiano, e ela continuou: — Tem razão, não devo ficar assim. Tudo terminou. Mas sabe, Anahí.
Não consigo acreditar! Os sequestradores deram as condições; era um sequestro político;
queriam a libertação de alguns prisioneiros, para devolverem meu marido. Se não houvesse
acordo. . . Obrigaram-no a escrever cartas, a gravar mensagens. Naturalmente, também
queriam dinheiro. Isso não era problema. Mas o governo não concordava com certas
condições. Foram negociações e mais negociações. Primeiro,
pensaram que ele estava aqui mesmo, em Veneza. Depois, que o tinham levado para o sul. Eu
estava desesperada.. . Então falamos com Alfonso e ele veio imediatamente. Ele conhece muito
bem a Itália. Éu não tinha muitas esperanças. Não detesto esta gente, eles têm suas crenças,
alguns são muito jovens... — Calou-se e olhou para Anahí. — Alfonso se ofereceu para ser o
intermediário — continuou Vitória — e começou a negociar. Era perigoso, naturalmente. Se
alguma coisa saísse errada, ninguém sabe o que podia acontecer com ele. Foi ao encontro dos
sequestradores, sem o conhecimento dos carabinieri, pois eles não o teriam deixado ir; foi
sozinho. Ele mesmo entregou o dinheiro aos terroristas e negociou os termos. Convenceu-os a
desistirem de algumas exigências. Mas, mesmo assim, não podíamos ter certeza. Um pouco
antes de vocês chegarem, recebemos um telefonema. Meu marido estava livre. Eles o
deixaram perto de Verona. Foi esta a razão da festa, compreende? Para comemorar sua volta.
E Alfonso também era um dos homenageados. Não sabia mesmo de nada? Anahí engoliu em
seco. De repente, uma série de pequenos fatos se tornavam compreensíveis.