Fanfic: Dívida de Honra - AyA (Adaptada) FINALIZADA | Tema: AyA

Que maravilhoso chegar aqui e ver vários comentarios, que bom que estão gostando da web e como dise antes infelizemente essa maravilhosa web está acabando, na terça eu finalizarei ela , continuem comentando queridas leitoras é bom ver que estão lendo e amando essa maravilhosa web e raya_ponchito acho que vc quis dizer do capitulo 88 para o 89 né pois eu verifiquei aqui e assim mesmo no livro, eu acho que a Anahí gritou com ele por que ele disse sinto desaponta-la pq ele deve ter pensado que o homem que estava no quarto deles era o Kit pela forma que ele disse eu acho que deve ter sido isso pode ser que seja ou não pq ele continua desconfiando que a Anahí ama o Kit, eu acho que deve ser isso, o Poncho é muito cabeça dura mas ele já já vai perceber que cometeu um grande erro ao desconfiar da Any.

Postando

Ele continuava imóvel e em silêncio, olhando para ela, enquanto Anahí procurava se acalmar.
— Alfonso... o que aconteceu na Escócia. . . com Kit... Foi ele. Ele me forçou. Subiu até meu
quarto. Ele. . . ele não quis ir embora. E falava! Falava coisas horríveis. . . sobre minha mãe,
sobre seus pais, sobre você. Ele odeia você, Alfonso, realmente odeia! Parece uma doença. Ele
tinha nos espionado, naquele dia, enquanto passeávamos ... ele me disse. — Parou, tentando
se lembrar. — Realmente, não era a mim que ele queria, pelo menos eu acho que não. Era só
uma maneira de atingir você.. . de quebrar um brinquedo de que você gostava. Ele me agarrou
e eu tentei me livrar dele. Parecia um pesadelo! Não podia acreditar que aquilo estava
acontecendo. Depois, ele tapou minha boca... — Ela parou, estremecendo involuntariamente.
— Alfonso, se você não tivesse chegado naquele instante.. . Ele soltou uma exclamação
abafada e chegou mais perto dela.
— Anahí. . . Anahí, você não disse nada. Você só. . .
— Eu não conseguia! — Levantou o rosto para ele. — Eu não conseguia! Será que não
entende? Ele mentiu com tanta perfeição. .. Eu vi dúvida em seus olhos. Você estava
acreditando nele, mesmo depois que nós. .. mesmo quando devia saber que eu o amava
tanto!
— Anahí. . .
— E depois, naquela noite. . . Você trouxe as cartas, não se lembra? E havia notícias de minha
mãe. Quando tia Constance me contou que, . . Oh Alfonso, eu me senti tão culpada!
— Culpada? Por que você se sentiria culpada?
— Não sei. Estava muito confusa. Não conseguia pensar com clareza. — Mesmo depois de
tanto tempo, tive vontade de chorar. — Era como se aquela terrível doença fosse um castigo
pelo que ela havia sido. E tive medo de ser igual a ela... Kit tinha dito que eu era.
Fiquei mais abalada por causa disso do que com a morte de minha mãe. Não conseguia
chorar por ela, compreende? Eu tentei, mas só conseguia rezar e pedir: por favor, meu Deus,
não deixe que eu seja igual a ela!
Ela se calou e, impulsivamente, Alfonso a abraçou com força. Ela levantou o rosto para ele.
— Nunca mais eu vi minha mãe, nunca mais vi você, a não ser no enterro. Eu estava doente.
Quando melhorei, tinha me esquecido de tudo isso. Eu me obriguei a esquecer. Alfonso, será
que consegue acreditar em mim? Era como se não tivesse acontecido. Às vezes, muito
raramente, algumas cenas me vinham à cabeça. Quando fui ao seu escritório, pensei que você
era Kit, e você. . . Depois, no dia de nosso casamento, encontrei seu irmão outra vez, depois de
tanto tempo. Ele pôs a mão em meu braço e eu me senti péssima, não podia mais respirar. . .
— Ela parou, tentando manter a calma. — Mas eu ainda não me lembrava, Alfonso. Tem que
acreditar em mim! Até a hora em que ele me encontrou na casa de barcos, naquele lugar
horrível, e me agarrou. Ele... ele torceu meu braço e riu de mim. Depois, tapou minha boca,
para que eu não gritasse. Foi então que eu me lembrei! Eu vi!
— Oh. Deus! Eu vou matá-lo! — exclamou Alfonso, abraçando-a com paixão. — Vou matá-lo
por causa disso!
— Não, Alfonso! Não deve pensar uma coisa dessas! Não vê que é exatamente isso o que ele
quer? Quer nos ferir, quer ferir você! Mas ele não vai conseguir Alfonso, se você acreditar em
mim. Nem mesmo se não acreditar. Porque nem mesmo Kit pode mudar o que eu sinto.