Fanfic: Me Suplique AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Aya

Capítulo 1

Anahí olhou ao redor da sala, cativada pelos homens e mulheres em elegantes trajes de noite.
Timidamente alisou o tecido de sua sedosa capa safira e colocou um cacho dourado atrás da orelha. Tinha puxado cada corda que pôde para conseguir um convite
para esta arrecadação de fundos da mais alta elite da sociedade, com um objetivo em mente. E
lá estava ele. Alfonso Herrera, o multimilionário dono da companhia de software Auto-Tech.
Escrevendo uma série para a revista Fantasias Eróticas chamada "As fantasias de todo homem"
ela tinha entrevistado os homens mais atraentes do país. Os artigos tiveram um êxito
arrebatador devido à oportunidade de poder conhecer seus pontos de vista masculinos.
Do momento em que o conheceu em um evento de mídia, Anahí quis não somente a
entrevista, mas também ao homem. Alto e magro, tinha uma aura de poder que era quase
visível. Usava o grosso cabelo negro comprido e preso na nuca. Os olhos como carvão quente
olhavam por debaixo de pestanas tão espessas que a maioria das mulheres mataria por elas.
Suas feições finamente cinzeladas poderiam ter sido criadas por um escultor.
Veio esta noite decidida a conseguir o que seria sua última, e mais emocionante, entrevista.
Escutou todos os rumores sobre ele, como estava metido na submissão e sadomasoquismo,
como trabalhava para romper o espírito da mulher que tomava levando-a a seu isolado refúgio
no Maine , e como nunca voltava a vê-las depois disso. Duas palavras se usavam para
descrevê-lo nas Salas de Reuniões e no quarto: desumano e frio.
Alfonso Herrera estava alinhado com o controle, e Anahí conhecia sobre isso. Devido ao
controle ela mudou a avultada e gordinha Giovanna Portilla na misteriosa Anahí P e tinha
mantido essa imagem.
Apenas por olhá-lo, seus mamilos endureceram e sua vagina empapou. Há meses, ele
desempenhava papel de protagonista em sua mais escura fantasia, e quase poderia gozar só
estando perto dele. Como poderia uma pessoa ter tal efeito sobre ela?
Enquanto o observava, ele girou e seus olhos se cravaram nela. Se ela esteve excitada antes,
isso não era nada como o que sentia agora. Não estava segura de poder caminhar sem que seu
próprio líquido escorresse por suas pernas.
Aparentemente, não teria que se preocupar por fazê-lo, porque ele vinha em sua direção,
cruzando a sala com grandes e poderosos passos, seus olhos como laser causando buracos
nela.
—Ah, a persistente Anahí. —Pegou uma taça de champanha de um garçom que passava, e a
seguir deixou que seus olhos fizessem uma viagem preguiçosa sobre cada polegada de seu
corpo, sobre seu um metro e cinquenta centímetros. —Está aqui esta noite para me espreitar?
Ela tomou um gole de seu próprio champanhe para acalmar seus enganadores nervos.
—Se você respondesse minhas chamadas, não teria que te seguir por toda parte.
—Deve ter posto em funcionamento uma grande quantidade de magia para vir aqui esta noite.
—Tenho... conexões.
—Sem dúvida que sim.
Um quarteto no canto começou a tocar uma balada suave, e alguns casais se dirigiram à
minúscula pista de dança. Alfonso agarrou as duas taças e pôs em uma mesa próxima, então a
puxou pela mão e arrastou-a pelo chão.
—Dança comigo. Podemos discutir sua… proposta.