Fanfic: Me Suplique AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Aya

Calma Mona, vou postar rs. Meninas infelizmente faltam apenas 2 capitulos pra web acabar   Acho que vou finalizar ela amanhã ou talvez eu finalize ela na sexta postando os 2 ultimos capitulos, ainda não sei. Comentem!

Capítulo 5

Alfonso estava no pátio, olhando para o oceano como se fosse encontrar respostas ali. Não
voltou para Detroit depois que Anahí se foi. Graças a Deus que havia pessoas que podiam
dirigir as coisas por ele, porque sua mente não podia se concentrar nos detalhes do negócio.
Ele seguia escutando sua voz uma e outra vez, as coisas das quais ela o tinha acusado e seu
tom de desdém.
O que mais doía era que tinha razão, e que provavelmente tinha arruinado todas suas
possibilidades com a única mulher que pôde humanizá-lo outra vez ao enfrentá-lo de igual
para igual. Pensava que ser um frio bastardo era um sinal de força, e que deixá-la ver que
nutria algum tipo de sentimentos por ela era um sinal de debilidade. Mas, desde que ela se foi,
não podia acreditar no vazio que sentia. E não importa o muito que bebesse, não podia se
livrar da imagem das mãos e da boca de Dimitri sobre toda ela, Dimitri a fodendo. Com todas
as demais mulheres isto o excitava, mas com Anahí provocava um ciúme que não sabia que
tinha.
Não podia seguir assim. Era hora de telefonar para algumas pessoas que lhe deviam favores.
Tirou seu telefone celular do bolso e começou a discar os números.

—Não estou realmente com outro artigo, Jeff. —Anahí olhou seu editor de pé diante de sua
mesa — Agora não, de todo modo vamos deixar assim por um tempo, e aparecerei com uma
ideia nova.
Mal tinha dormido nas três semanas desde sua volta de Maine, e quando conseguia seus
sonhos eram cheios de imagens de Alfonso. Não podia mentir a si mesma. Teve um grande
prazer com as coisas que fez com ela, mas o prazer foi destruído por seu torpe motivo. Se
somente tivesse ocorrido uma satisfação mútua, um intercâmbio, algumas emoções honestas.
Se ela tivesse feito algo com ele.
Se apenas ele realmente me quisesse.
Havia esperado que de algum modo, em meio de todos os jogos sexuais, pudesse despertar a
sensibilidade nele, mas descobriu que foi uma falsa esperança. Bom, foi uma boa lição para
ela. Nunca deveria meter-se nesta situação de novo. Os homens eram imbecis, tal como ela
sempre pensou.
—Anahí? Ouviu?
Ela sacudiu a cabeça.
—Sinto muito. O quê?
—Disse que devo muitíssimo a este homem. Ele proporcionou o capital inicial para a revista.
Quer ser parte de sua série e não posso negar.
—Como se chama?
Jeff sacudiu a cabeça.
—Quer permanecer no anonimato até o momento da entrevista. Não quer que a notícia saia
antes do tempo.
—Assim suponho que devo ir a um hotel e me encontrar com um homem que não conheço?
A boca de Jeff se arqueou em um sorriso.
—Acreditei que você gostasse de um desafio. Vamos, Anahí. Não me obrigue a te ordenar que
o faça.
—Bem, bem, bem. Quando e onde?
—Amanhã à noite. A Suíte Americana no Hotel Regency no Bloomfield Hills.
—Bem, ao menos ele está gastando umas verdinhas. A que hora?
—Às sete. Terá um jantar com ele.
Abriu a boca para protestar uma vez mais, mas, decidiu não fazê-lo. Faria a entrevista,
entregaria seu artigo e abandonaria a revista. Alfonso Herrera a tinha ofendido com todo seu
mundo de erotismo. Talvez voltasse a ser Giovanna Portillo e encontraria um trabalho em um
pequeno jornal.