Fanfic: Tarde Demais (vondy) | Tema: Rebelde

Ilza caminhou mais que depressa até Clarinha e colocou a menina no colo.

Ilza-  Vamos com a tia querida (sorriu para a criança).

A babá que estava com o amiguinho de Clarinha não ligou ao ouvir que ela era tia da menina, apenas olhou ao redor e percebeu que a sua colega de profissão estava no carrinho ali por perto.

Ilza-  Vamos até a babá querida, com licença ( disse para a babá )

Clarinha-  Tchau Marquinhos ( a pequena  disse dando thauzinho).

Foi como num passe de mágica, num abrir e fechar de olhos. Ilza agiu rapidamente. Colocou a menina no carro, recebendo o olhar curioso de Clarinha.

Clarinha-  Cadê  a  Marcinha , ela não vai vim?

Ilza-  Não minha lindinha, a gente vai encontrar a sua mamãe.

E ao saber que iria ao encontro da mãe, a pequena esboçou um lindo sorriso, ficando estampada a sua felicidade.

Clarinha-  Êba (disse batendo palminhas)

O que fez  Ilza esboçar um sorriso maquiavélico. E mais que depressa arrancou com o carro dali, fazendo um estúpido barulho com os pneus do carro.

Na loja Dulce conversava com uma de suas funcionárias, quando de repente sentiu um aperto forte em seu coração, era como se ele se comprimisse.

Funcionária-  Senhora, se sente mal?

A funcionária tentou ajudá-la e fez com que ela se sentasse.

Funcionária-  Vou pegar um copo de água.

Dulce respirou fundo, ela deveria já estar se acostumando, seria assim nos primeiros meses, mas sentiu que esse não foi um mal estar comum, como vinha sentindo ultimamente, o que sentira dessa vez, foi diferente, era como se algo ruim estivesse pra acontecer, sentia seu coração bater forte no peito e uma angústia lhe assolar.

Funcionária-  Tome senhora, beba a água!

E assim Dulce fez, em seu pensamento apenas vinha sua filha. Então sem se importar se ao levantar daquela maneira lhe deixaria tonta, ela caminhou apressada para sua sala e desesperada discou os números de sua casa.

O telefone tocava e tocava, aumentando ainda mais a aflição de Dulce. Ela olhou no relógio, era por volta das  onze horas da manhã, até que finalmente atenderam.

Dulce-  Cecília, por favor me coloca a Clarinha na linha.

Sua voz soou desesperada, ela queria muito ouvir a voz de sua pequena, para que assim, seu coração aquietasse.