Fanfics Brasil - Mudanças Black Shadows

Fanfic: Black Shadows | Tema: Justin Bieber


Capítulo: Mudanças

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Automaticamente, depois de eu dizer isto, Justin olhou para mim e levantou-se rapidamente indo até em frente ao móvel da televisão e pegando numa moldura que estava pousada na estante junto aos livros.
 


- Este… - Disse ele enquanto caminhava até mim. – é o meu pai. – Ele apontou para um senhor novo que nos braços carregava um bebé.
 


- E este és tu? – Perguntei apontando para a criança.
 


- Sim, sou. – Respondeu. – Deves estar a perguntar a ti mesma o porque de eu te ter mostrado isto.
 


- Talvez.
 


- Bem… - Justin sentou-se de novo ao meu lado. – O meu pai também morreu.

Eu acompanhava cada movimento que ele fazia até que a minha curiosidade foi maior e perguntei:
 


- Eras muito ligado a ele?
 


- Não muito. – Respondeu. – Mas a morte dele…
 


- Não vamos falar disto. – Interrompi. – Não precisas de o fazer.
 


- Certo. Acho melhor ires descansar um pouco, mesmo que não tenhas sono. - Disse Justin de maneira cuidadosa, como se fosse um irmão a tentar proteger-me.
 


- Eu… eu não consigo.

Olhei para as paredes procurando um relógio. Eram quase oito da manhã.
 


- Eu costumo ir lá para cima, ver o nascer do sol todos os dias. – Explicitou ele. - Queres vir comigo?
 


- Hum… - Murmurei, enquanto pensava se devia de faze-lo realmente, ou não. 

Como será possível uma pessoa conseguir mudar em horas ou minutos? Uma boa pergunta que eu gostava de ter resposta. Justin, era particularmente interessante por ser diferente de todos, pelo menos aos meus olhos. Gostava de saber a maneira de ele reagir ao mal, e a maneira de reagir ao bem. Gostava de saber o porque de ser um rapaz arrogante, mas ter um lado tão meigo. Ou talvez eu esteja iludida com a sua maneira de ser.
Talvez todas as pessoas tenham duas caras, ele é uma dessas pessoas. Será que eu tenho duas faces? Será que eu nunca descobri a segunda?
 


- Sim. – Respondi por fim.

Ele dirigia-se a umas escadas e eu ia atrás dele. As escadas davam acesso ao telhado onde tinha uma vista linda.

Os dois sentamo-nos a olhar para o céu que estava lindo. Laranja um pouco misturado com azul. O sol começava a subir.

Decidi deitar-me naquele chão feito de madeira, com plantas, totalmente decorado como se fosse uma estufa, enquanto Justin me dizia o porque de ir para ali.
 


- Acho que me acalma. Quando era pequeno vinha para aqui com a minha mãe, sempre.
Ela dizia para eu me lembrar sempre de que um novo dia começa e tudo tem de ser diferente, o que fizemos de mal no dia anterior, temos de fazer bem neste dia.
 


- Tens razão. – Disse já deitada.
 


Calamo-nos por minutos, e eu fechei os olhos ouvindo o são dos pássaros a cantar. Até que fui caindo lentamente e lentamente no sono, sem que conseguisse controlar os meus olhos para tentar abri-los.


[…]

- Khloe, eu estou aqui contigo!
- Caitlin? És tu? – Prenunciei.


Acordei sobressaltada com uma respiração que eu não conseguia controlar.
 


- Mas como é que eu estou aqui? – Falava para mim própria. – Eu não adormeci aqui.

Eu estava no quarto, deitada na cama. Mas como? Olhei para o relógio que estava em cima da mesa-de-cabeceira. Ele marcava as onze horas da manhã.
Levantei-me assustada com o pesadelo que eu tive. Parecia tão real. Era como se a Caitlin me estivesse mesmo a tocar. Uma sensação demasiado esquisita e muito pouco explicável.
 


- Ah, já acordas-te! – Disse Pattie enquanto passava pelo corredor. – Tenho uma coisa para ti. 

Entrou dentro do seu quarto, enquanto eu fiquei cá fora à espera dela.
 


- Eu estive a ver umas roupas que tinha lá para dentro e encontrei estas mais “jovens” .– Disse entre uns sorrisos. – Depois do almoço, o Justin vai contigo a tua casa para ires buscar as tuas coisas.
 


- Eu… eu nem sei como agradecer. Um obrigado é muito pouco.
 


- Fácil, não agradeças. – Sorriu. – Vai lá vestir-te rapariga.

Depois de ter ido até a casa de banho e ter vestido a roupa, voltei de novo ao quarto e sentei-me virada para a janela. Estava sol, não muito forte, mas tal e qual como num dia de primavera. Um arco-íris ocupava completamente o céu.
De repente ouço o bater da porta. Viro as costas e para meu espanto, Justin estava atrás de mim.
 


- Hum. – Murmurou enquanto eu me mantinha calada. – Esquece tudo o que eu falei contigo, esquece que eu falei contigo. – Disse com uma voz carregada de arrogância.
 


- Mas…
 


- Mas nada. – Ele interrompeu-me. – Espero eu não digas nada a ninguém.
 


Num ápice e como se ele fosse uma flecha desapareceu do quarto deixando-me confusa de quem ele era.
Sentei-me de novo na beira da cama, até que, umas horas depois vieram chamar-me para almoçar. 
Era uma menos um quarto da tarde.
 


- Vamos almoçar Khloe? – Disse Pattie, sempre com um sorriso.
 


- Eu desço já. – Retribui com um sorriso meigo.

Dei uma ultima olhada para a janela e sai da cama.
 


Ao abrir a porta, dei de caras com Justin que me olhava com um ar esquisito deixando-me intimidada. Tive a maior das vontades de lhe perguntar o que eu tinha de errado para ele num momento parecer tão protetor comigo e no outro, eu não passar de uma espécie de mendiga aos olhos dele.

Cheguei à sala de jantar onde já Pattie estava sentada na cabeceira da mesa e a comida em cada prato.
 


- Dormis-te bem ? – Perguntou-me ela.
 


- Mais ao menos. – Nesse instante olhei para Justin que estava prestes a sentar-se. A cara dele parecia fazer-me sinas de “ eu avisei-te. Espero que não digas nada” – Apenas tive um pesadelo.

Desta vez Justin olhava para mim com um ar de alivio.
 


- Depois de eu ir dormir vocês estiveram juntos? – Questionou Pattie.

Engoli em seco sem saber o que responder. Até que Justin me tirou as palavras da boca e disse: - Não, claro que não.
 


- Não ? – Insistiu ela.
 


- Não. – Respondi com um sorriso.
 


- Esta bem então. Mas, Justin, não te esqueças do que eu te disse à pouco.
 


- O que? 


- Que vais com a Khloe…
 


- Ah. – Disse ele torcendo o nariz.

Almoçamos sem trocar mais nenhuma palavra entre os três. O ambiente estava pesado.
Sem dizer nada, ele levanta-se da mesa e vai até ao andar de cima de casa. Fiquei a olhar para aquele comportamento de criança e Pattie reparou nisso.
 


- Ele é assim, desculpa. 
 


- Não tem de pedir desculpa, obvio. Mas, só não correcto, só isso.
 


- Nem eu, mas por muito que queira, não consigo fazer mais nada.

Relativamente depois, ele começou a descer as escadas com um casaco preto vestido. Ele estava de modo esquisito. 
 


- Espero que não demores. Eu não gosto de esperar. – Disse ele passando pela sala de jantar.
 


- É melhor eu não o fazer esperar mesmo. – Levantei-me pedindo licença a Pattie e fui ter com ele ao carro.

Ele perguntou-me a morada e eu disse-lhe, tentando explicar o caminho, mas fui interrompida por um:” - Eu sei.” – Arrogante. Não sei o que este rapaz tem. Existe um segredo nele que eu pretendo desvendar qual é.

Fomos o caminho todo sem trocar palavras, nem olhares, nem nada. Não consegui ficar calada por muito mais tempo, o silencio dentro daquele carro cortava-me o coração aos poucos.
 


- Porque mudas constantemente de personalidade? – Disse eu quebrando o silencio. Sabia que tinha feito o errado, mas alguma coisa devia ser feita naquele momento.
 


- O que? 
 


- Não te faças de desentendido. Tu estavas completamente diferente esta madrugada.
 


- Deixa de falar nisso, foda-se ! – Respondeu ele.
 


- Tu não és quem eu pensava, definitivamente. És tudo o que eu odeio numa pessoa.
 


- Óptimo és tudo o que eu odeio numa rapariga.
 


- Não preciso de ti para nada, consigo safar-me sozinha. Pára o carro.

Justin parou o carro e eu sai disparada. Não faltava muito para eu chegar a minha casa.
Olhei para trás e ele tinha desviado o caminho e voltado para casa dele.
A cada passo que eu dava o meu coração bombeava mais depressa com medo. Ia voltar ao local onde tudo aconteceu e onde a minha vida mudou. Tenho medo que o Jack ainda esteja lá.

Perto do prédio, o local estava cercado de carros da policia. Rapidamente deduzi o que eles estivessem ali a fazer. O meu medo começou a diminuir um pouco.

O prédio onde eu morava, ou ainda moro, não é frequentado por pessoas sem sermos nos, à mais de 12 anos. É um prédio muito antigo, por isso mesmo que nos esteja a acontecer alguma coisa, ninguém vai ouvir.

Quando cheguei à porta do prédio, a porta estava completamente aberta para trás. Entrei e subi as escadas até ao meu andar, o terceiro. 
Novamente o meu coração acelerava e eu tremia por tudo quanto era sitio.

A porta de minha casa continuava aberta, tal como eu a tinha deixado. Fui entrando de vagar. Dando um passo de cada vez e fazendo com que eu sentisse bem o chão nos meus pés. Isto era demasiado arriscado para mim, mas se o tinha de fazer sozinha, iria ser assim.

Entrei primeiro no meu quarto. As coisas estavam todas fora do sitio. Tudo o que eu tinha na secretaria estava no chão, e a roupa que eu tinha no guarda-vestidos estava, também, no chão.
 


- Olha quem é ela. – Uma voz rouca atrás de mim sussurrava-me ao ouvido.

Sabia perfeitamente quem era, mas agora estava mais indefesa. Mesmo que quisesse fazer alguma coisa não podia, nem conseguia.
 


- O que queres de mim? – Disse segurando as lágrimas.
 


- Tu sabes bem… - Sorriu maliciosamente ainda ao meu ouvido.
 


- Vais-me matar como fizeste com a minha mãe e com a Caitlin? Vá força.

Mas o que é que eu estava a dizer? Estava-me a entregar completamente à morte e àquele homem asqueroso que, por acaso, é chamado de “ meu pai “.
 


- Claro que eu não te vou matar. – Ele soltou um riso. 

Os movimentos e as palavras que ele dizia metiam-me nojo.
Ele começou a mexer no meu pescoço e a dar-me beijos no rosto.
Ergui as mãos afastando-o e dizendo: - Pára. Filho da puta.
 


- Não. Eu vou ter aquilo que eu quero.

Com o máximo de brutalidade, ele puxou-me e empurrou-me contra o guarda-vestidos mexendo freneticamente no meu corpo. Eu gritava constantemente, mas eu sabia que ninguém me conseguia ouvir. Eu tentava afasta-lo, mas ele agarrava-me com tanta força que conseguia marcar os dedos dele nos meus braços.


- Pára! – As lágrimas e os soluços voltavam de novo a mim. 

Jack rasgou a camisola que eu tinha vestida, e continuava a mexer no meu corpo. Eu sentia-me enojada, mais do que nunca.
Fechei os olhos continuando a gritar, e do nada, parecia que alguma coisa o tinha arrancado de perto de mim. Pensei que fossem os meus berros que o martirizaram e o deixaram fulo de mais para ele continuar o pretendido. Mas quando abri os olhos deparei-me num cenário inseparável.


  




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Autor(a): i_am_belieber06

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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- Khloe? – Justin chamou por mim não desviando os olhos de Jack.  - Diz. – Respondi eu perplexa com o cenário onde me deparava.  - Arranja as tuas coisas, rápido.  - Ela não vai a lado nenhum. – Jack começou a fazer movimentos soltando-se e fazendo com que Justin deixa-se cair a arma.  - Parem os ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • sugart Postado em 13/01/2014 - 12:43:08

    A história é linda e eu estou amando *-* Muito obrigada por nos propiciar uma história tão bonita s2 beijos s2


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