Fanfics Brasil - Até um dia Black Shadows

Fanfic: Black Shadows | Tema: Justin Bieber


Capítulo: Até um dia

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- Khloe? – Justin chamou por mim não desviando os olhos de Jack.
 


- Diz. – Respondi eu perplexa com o cenário onde me deparava.
 


- Arranja as tuas coisas, rápido.
 


- Ela não vai a lado nenhum. – Jack começou a fazer movimentos soltando-se e fazendo com que Justin deixa-se cair a arma.
 


- Parem os dois. – Gritei, afastando-os um do outro e ficando em frente a Justin empurrando-o, também, para trás. 
 


- O que estás a fazer? – Sussurrou ao meu ouvido.
 


- Não arrisques mais a tua vida. – Disse-lhe.
 


- Eu conseguia controlar isto. – Respondeu.

Jack, que neste momento estava encostado ao guarda-vestidos, pegou na arma que Justin tinha deixado cair e apontou-nos.
Senti-me nervosa, as minhas mãos tremiam e transpiravam, mas eu fiz-me de corajosa, tentando não mostrar qualquer medo.
 


- Vá, força. Tens a tua oportunidade, acaba comigo agora como fizeste com as outras. – Disse.
 


- Mas… - Justin tentou passar à minha frente, mas eu ergui as mãos para o lado direito impedindo a passagem dele.
 


- Deixa. – Completei com esta palavra.

Do nada, como se estivesse a desmaiar, Jack deixou cair a arma das mãos como se estivesse a anunciar a paz.
 


- Vamos agora embora. – Disse Justin arrogantemente, como sempre. 
 


- Espera.
 


- Anda embora. – Puxou-me o braço esquerdo, aleijando-me.
 


- Foda-se. – Protestei. – Pára, bruto.
 


- Vem embora e eu paro.

Já farta daquela conversa, daquele mudar de humor, daquela agressividade e no geral, farta daquela pessoa, comecei a apanhar todas as minhas roupas espalhadas pelo chão e metendo-as dentro de um saco.
Peguei também no meu telemóvel que estava lá num canto qualquer do meu quarto e segui caminho em frente do Justin sem lhe dizer qualquer palavra.
Eu queria ser forte perante ele, pelo menos tentar ser, mas eu não conseguia. Estava tão agradecida daquilo que ele havia feito por mim. Foi inexplicável e a minha atitude neste momento está a ser de egoísta.
 


- Justin? – Disse quando ambos estávamos a entrar para o carro.
 


- Diz. – Respondeu com aquela voz rouca de sempre.
 


- Obrigada. – Olhei para ele na esperança que ele fizesse o mesmo, ou então que dissesse uma única palavra, mas de nada serviu o meu ato. Ele não fez nada. – Eu não vos quero incomodar mais. – Continuei tentar manter uma conversa. – Vou ligar a uma amiga, talvez possa ficar em casa dela por uns tempos.
 


- Hum. – Murmurou, continuando a conduzir sem tirar os olhos da estrada.

Tirei o telemóvel do bolso, digitei o numero dela que eu sabia decor e liguei-lhe.
 


- Lucy? – Disse-lhe.
 


- Hey Khloe. – Respondeu toda feliz. – Passa-se alguma coisa?

Embora eu seja melhor amiga dela, e ela minha, poucas vezes lhe ligava devido à minha vida e falta de privacidade.
 


- Sim. – As lágrimas, mais uma vez, começaram a chegar aos olhos e eu não aguentei e deixei cai-las.
 


- Khloe? Que se passa? Diz-me! 
 


- Posso ir para tua casa? Apenas por uns tempos. – Perguntei.
 


- Claro, o tempo que quiseres.
 


- Obrigada. – Desliguei a chamada sem dizer mais nada e limpei as lágrimas.

Metros à frente, estava a casa do Justin. Quando chegamos tirei o meu saco do carro e fui ter com Pattie. Disse-lhe umas palavras rápidas, agradecendo tudo o que fez por mim.
 


- Obrigada, eu não quero ser mais um incomodo. Vou para a casa da minha melhor amiga. 
 


- Sempre que necessitares de alguma coisa, sabes onde eu moro.
 


- Obrigada. – Abracei-a fortemente.
 


- Justin? Adeus. – Estas foram as minhas ultimas palavras antes de me ir embora e continuar o meu caminho.


Quando estava a sair pelo grande portão daquela vivenda, ele veio atrás de mim com o carro e disse: - Entra. - Olhei para ele e disse: - Para que?
 


- Eu levo-te. – É claro que aquela atitude, no mínimo só podia ter sido sugerida pela Pattie que com aquele coração bondoso pensava de tudo o que era bom e tentava fazer de tudo para ajudar as pessoas, mesmo contra a vontade dele. – Para onde vais?
 


- É longe… Eu apanho uma camioneta ou assim. – Ele olhou para mim com um ar intrigante que era capaz de fazer soltar um suspiro a qualquer tipo de rapariga, mas não a mim, eu não cedia a atitudes básicas.
 


- Eu tenho de ir fazer umas coisas, eu levo-te. – Revirou os olhos.
 


- Sendo assim. – Entrei dentro do carro.

O tempo passava depressa enquanto nós andávamos naquela viagem infinita. 
Quando me virei para olhar para ele, ele estava a olhar para mim, com uma mão apoiada na porta do carro. 
Ele era mesmo muito, muito atraente. Era enervante.

Olhei para o retrovisor para tentar ver a minha cara, e a maneira como eu estava.
 


- Merda. – Sussurrei. Estou com olheiras quase até ao chão, o meu cabelo está péssimo e estou com uma camisola rasgada debaixo do casaco. Estou uma completa lástima.

Continuamos o caminho sem ouvir nenhuma palavra vinda um do outro. Estávamos a andar de carro à cerca de vinte minutos e eu já conseguia distinguir o caminho.
 


- Estamos perto? – Perguntou.
 


- Sim. – Respondi. Senti a cara a ficar quente e sentei‑me melhor, endireitei os ombros na tentativa de parecer mais alta. – É aqui.

Olhei para ele, e ele, impassível, não desviou o olhar do meu. A minha pulsação aumentou e senti‑me novamente a corar.
Porque é que ele me deixava tão perturbada? Por ser lindo de morrer, talvez? Pelos olhos dele? Pela forma como passava o indicador no lábio? Quem me dera que parasse de fazer aquilo.

Finalmente, parou o carro, mesmo em frente ao prédio de Lucy e eu sai.
 


- Adeus. – Disse-lhe.
 


- Até um dia. – Respondeu.

“ Exato, até um dia. “ – Pensava eu.

Porque é que aquela despedida mexeu tanto comigo ao ponto de eu ter ficado a pesar nele durante cada passo que dava? As nossas casas eram distantes uma da outra, talvez ficassem separadas por milhas de distância.
Eu não tinha ficado com o contacto dele nem de Pattie, unicamente sabia a morada, mas não tenciono lá voltar.
 


- Khloe ! – Disse Lucy enquanto abria a porta de sua casa.
 


- Oi. – Respondi com a pior voz que poderia ter naquele momento.
 


- Que se passa? Porque saíste de casa?

Agarrei-me a ela, completamente destroçada com tudo. Ela levou-me até à sala, onde estivemos bastante tempo a falar e eu contei-lhe tudo o que se passou e a maneira como consegui manter-me forte depois de tudo.

Lucy tem 19 anos, não só era minha melhor amiga como também era uma grande amiga da minha irmã. Ela vivia sozinha. A mãe viajava pelo mundo, em negócios e então Lucy, como já é maior de idade, decidiu arranjar uma casa apenas para ela. Ela estava por conta própria, e agora, eu também.
 


- O teu irmão? Já sabe? 
 


- Não… eu não consigo falar com ele. Não são coisas para se dizer através de uma chamada.
 


- E o que? Ele não vai ficar a saber o que a família está a passar?
 


- Eu não tenho coragem. – Disse por entre lagrimas.
 


- Acalma-te. 

Ela foi preparar qualquer coisa para nós lancharmos, e eu fiquei sentada na sala tentando ganhar coragem para ligar ao Chris.
 


-Vou faze-lo. – Disse, levantando-me.
 


- O que? – Perguntou ela.
 


- Vou ligar ao Chris.

Remexi nas minhas coisas tentando encontrar o telemóvel que estava bem no fundo da mala. Tremia enquanto o tentava desbloquear e enquanto marcava o numero dele.
 


- Chris? – Choraminguei quando ele atendeu. 
 


- Khloe? Que se passa? 
 


- Tens alguma possibilidade de voltar cá? Por favor? 
 


- Porque? O que se passa? – Gritou.
 


- Foda-se, isto não são coisas para se falar por chamada ! A Caitlin e a mãe morreram! – Gritei também, saindo-me automaticamente estas palavras.
 


- O que? – Comecei a ouvir choro do outro lado da linha. Definitivamente Chris estava destroçado também, e não era para menos. – Eu não consigo ir para ai. Não tenho dinheiro, nada ! Mas como estás tu? Onde estas? Estás bem? – Ele dizia tudo tão depressa que a voz dele parecia tremer.
 


- Estou em casa da Lucy. Sim, estou bem.

Ficamos um bom tempo a falar, e eu, comecei a explicar-lhe tudo o que se tinha passado. Ele estava revoltado e eu tenho medo que ele faça algum tipo de loucura para tentar voltar.

                                                                             […]
 


- Estás a pensar em que? – Perguntou Lucy enquanto comia um pão com manteiga.
 


- Eu? Nada… - Respondi atrapalhada.
 


- É naquele rapazinho? 
 


- O que? Estás parva? Tenho muito mais com o que me preocupar.
 


- Khloe… tu não me enganas, sabes disso, certo?
 


- Acho que tu não me conheces. – Soltei um sorriso irónico. – Eu não ia pensar numa pessoa estupida.
 


- Pensas-te no Mark durante muito tempo… 
 


- Mas isso é passado. Eu não quero nem saber mais dele. Nem de ninguem.
 


- Pequena, não tenhas medo de te apaixonar, faz parte da vida. 
 


- Eu não me vou apaixonar, nunca mais.



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Autor(a): i_am_belieber06

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • sugart Postado em 13/01/2014 - 12:43:08

    A história é linda e eu estou amando *-* Muito obrigada por nos propiciar uma história tão bonita s2 beijos s2


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