Fanfic: SEX And The CITY (Gay) | Tema: Amizade/Experiências/GLS
Você nunca vai descobrir quais as preferências sexuais do seu parceiro, até perguntar isso a ele.
E qual é, afinal, o grande problema de está solteiro?
Eu não vejo nada demais nisso. E meus amigos concordam. Mas para minha família, ter 27 anos e ainda está solteiro significa uma coisa: que eu sou gay. E apesar de eles estarem certos, eles ainda permanecem na duvida.
Tenho ao meu lado três grandes amigos: Marcos, Samuel e Humberto.
Marcos é o advogado de uma pequena empresa na cidade.
Samuel trabalha com relações públicas, e também, sexuais.
E Humberto, é professor de dança, está sempre ligado a arte.
Juntos, nós quatro dividimos nossas experiências sexuais e nos ajudamos a superar relacionamentos fracassados. Somos quatro gays, solteiros e a procura de um grande amor.
Venha se apaixonar conosco.
Liguei a televisão e baixei o volume para dormir. Estranhamente eu só consigo dormir com a TV ligada, principalmente quando não estou com muito sono. Quando fechei os olhos, mergulhei no mundo dos sonhos.
Sonhei naquela noite que estava na casa de Junior, meu ex-namorado. Estávamos tendo um ótimo momento juntos até o momento em que ele me penetrou... eu chequei.
Para quem não sabe, o ato de passar o cheque quer dizer: defecar durante a penetração. Sim, cagar! Eu caguei no pau do Junior!
Levantei da cama de repente e já era manhã, como assim eu já havia dormido a noite inteira?!
Assim que Marcos entrou no carro, não pude resistir em lhe fazer uma pergunta.
- Tive um sonho estranho essa noite. – Comentei.
- Você não foi o único. Sonhei que aranhas tinham asas. – Ele respondeu.
- Meu sonho foi um pouco menos ficção cientifica.
- E com o que você sonhou?
- Com o Junior. – Respondi.
- Então seu sonho foi romance e drama?
- Não exatamente. Eu passei cheque no pau dele durante a penetração.
- Ah não! – Marcos exclamou.
- O que foi?!
- Isso é nojento!
- Mas é claro que não! Acontece!
- Não acontece se você fizer a higienização direitinho!
- Pelo amor de Deus, Marcos! Nós dois sabemos muito bem que xuca não é uma garantia!
- É claro que é! – Ele respondeu me fazendo o olhar assustado.
Marcos nunca havia de fato passado cheque com ninguém?
- Espera aí! Nunca aconteceu com você antes?
- Não. – Respondeu.
- Mas que malandro! Você tem sorte!
- Não é questão de sorte Cadu, é higiene!
- Eu já disse que xuca não é uma garantia.
- Para mim sempre foi.
Depois daquilo, nós tivemos o tema para discussão matinal.
- Eu já passei o cheque, assim como já passaram comigo. É impossível prevê quando vai acontecer. – Samuel disse.
- Por favor Samuel, eu estou tentando comer! – Humberto exclamou.
- Isso é nojento rapazes! – Marcos comentou deixando de lado seu pão com requeijão.
- É nojento, mas é algo comum entre os gays! É como se fosse um preço a se pagar por comer um cu. Nunca aconteceu com você Cadu?
- Bom, já passaram cheque comigo, mas eu nunca passei com ninguém.
- Eu já li em algum lugar que xuca é prejudicial.
- Mas é necessário. – Humberto falou.
- Por que prejudicial? – Samuel perguntou.
- Tem algo haver com uma camada de bactérias que protege o reto, eu não lembro bem. Mas o excesso de lavagens deixa o reto desprotegido.
- Nós realmente temos que falar disso durante o café da manhã?! – Humberto perguntou mais uma vez insistindo para que parássemos.
- Eu só acho que qualquer ativo tem que está pronto para essa situação. Qualquer acidente, é só lavar, não é preciso fazer drama quanto a isso. Se você gosta de comer cu, então acostume-se com as possibilidades! Se não quiser, então coma uma vagina. Mas eu garanto, não é a mesma coisa!
Samuel era obviamente o mais cabeça aberta do nosso grupo, e também, bissexual.
Humberto era passivo e sonhador, além de conservador. Buscava o homem ideal, o seu macho-alfa que fosse o proteger e cuidar dele. Era praticamente uma dona de casa.
E Marcos, era ativo, e também, extremamente higiênico.
Samuel, Humberto e eu, raramente optávamos por ir no apartamento de Marcos por uma razão: sua higiene em excesso. Tínhamos que ter todo o cuidado do mundo para manter tudo em perfeita ordem e limpo.
Depois daquele café da manhã falando sobre merda, literalmente, deixei Marcos no trabalho e fui até a casa da editora da revista para lhe entregar meu artigo.
Era assim que eu estava ganhando a vida, escrevendo artigos sem compromisso para revistas ou jornais.
Eu não tinha um trabalho fixo. E nem precisava ter. Já havia publicado nove livros, cinco deles grandes best-sellers. Vivia colhendo os custos do sucesso e escrevendo um blog onde ajudava outros gays a como lidarem com seus relacionamentos, na maioria das vezes fracassados. O blog também rendia bons frutos, muitos anunciantes me pagavam para colocarem suas propagandas lá. A maioria desses anúncios eram de consolos, anéis penianos, camisinhas... enfim, sexo.
Não demorou muito até que ele levantasse de sua mesa no restaurante.
- Posso sentar? – Samuel perguntou.
- Sim, é claro. Fique a vontade.
E lá estava... Jorge. Artista plástico, 25 anos e bem dotado.
Quando os dois chegaram no apartamento de Samuel, ele descobriu que o dote de 22 centímetros não valia de muita coisa. Jorge era passivo e nada além disso. Samuel o penetrou sentindo-se levemente estranho ao encarar um pênis tão delicioso e suculento cujo dono não estava nem um pouco afim de usá-lo. Ainda assim, a sensação de chupar aquele mastro foi inexplicável.
Samuel e Jorge gozaram quase no mesmo instante e logo em seguida, foram tomar uma ducha. Jorge deixou seu numero com Samuel para que o mesmo pudesse ligar para ele quando estivesse afim de outra trepada. Samuel nunca o ligou. Para ele era um pouco humilhante ter que comer um cara com um pênis maior que o seu. Talvez se Jorge fosse no mínimo versátil, uma outra trepada poderia de fato acontecer.
Quando voltei para o meu apartamento, resolvi dar uma checada nos meus e-mails. Me dei conta de a palavra “checar” estava me perseguindo naquele dia.
“Olá Cadu,
Meu nome é Lucas, tenho 15 anos e estou apaixonado por um cara mais velho. Ele é casado, mas trai sua esposa comigo. Ele diz que me ama, mas eu acho que isso é só uma mentira para que ele possa me comer. Ele já me falou que a mulher não gosta de dar o cu, então talvez ele só esteja comigo porque eu dou. E apesar disso, eu não consigo deixar ele, não consigo dizer que quero terminar, eu o amo. O que você acha que eu devo fazer?”
Normalmente esses e-mails me irritam. Infelizmente são centenas deles por mês.
É estranho ver crianças sofrendo por amor. Afinal, o que elas parecem entender de amor? E quanto ao cara mais velho, por que iludir uma criança dizendo que o ama? E o pior, isso é pedofilia!
Depois de mais um e-mail excluído, li outros três e respondi apenas um com uma nova pergunta.
De Gabriel: “Por que relacionamentos gays nunca duram?”
De Cadu: “Por que o seu terminou?”
Ali, eu havia encontrado um novo tema para debate entre amigos. Liguei para Humberto, Marcos e Samuel. Resolvi preparar o jantar naquela noite e fazer a eles a mesma pergunta que meu leitor me havia feito.
Afinal, por que relacionamentos gays nunca duram?
Responda o que você pensa sobre isso e eu volto no próximo capitulo.
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Autor(a): cadu
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