Fanfic: Jogos de Sedução AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Anahí e Alfonso

A vencedora do concurso ganharia bebidas gratuitas no bar durante um mês e seria
fotografada com todos os irmãos Herrera. A foto ficaria exposta em uma parede e, a cada ano,
outra foto seria colocada ao lado, já que a disputa se tornaria um evento anual.
Mas o melhor de tudo era que a vencedora passaria uma noite em uma cidade à sua escolha.
Poncho imaginava Anahí selecionando um bom restaurante para o jantar, onde teriam tempo
suficiente para conversar sem a audiência da taverna. O jantar seria seguido por uma dança
lenta, durante a qual ele poderia segurá-la bem próximo de seu corpo. Poderia sentir os
quadris dela roçando nos seus, a cintura se movendo contra sua virilha, os seios firmes e
quentes contra seu peito. E, se tudo corresse como ele esperava, poderiam terminar a noite na
cama, entre os lençóis. O cenário já estava todo definido em sua mente.
Não queria conhecer a irmã dela. Ao mesmo tempo, tinha extrema curiosidade. Uma mulher
igual a Anahí, mas não tão tímida quanto ela. Poncho balançou a cabeça enquanto se
movimentava. Naquele momento, Anahí levantou o rosto e seus olhares se encontraram.
Mesmo com a distância que os separava, ele se sentia ligado a ela, um contato que fazia seu
coração disparar e golpeava seus músculos, um sentimento que nunca experimentara por
outra mulher.
Maldição, como a desejava!
Não desistiria. Mais cedo ou mais tarde, teria Anahí Portilla exatamente onde a queria e ela
ficaria a seu lado por tempo indeterminado.
Mack deu um longo e baixo assobio, que pôde ser ouvido através da porta fechada do
escritório.
— Não quer dar uma olhada nisto?
Poncho desviou o olhar da escrivaninha e de sua papelada, imaginando o que estaria atraindo
a atenção do irmão. A noite fora longa e frustrante e ele sentia como se houvesse areia em
seus olhos, a cabeça pesada.
— Oba! Quem é ela? — perguntou Zane, juntando-se a Mack no corredor.
Poncho franziu o cenho e olhou para a porta.
— Não se lembra? Vou lhe dar uma pista. Poncho vai ficar de queixo caído.
— Não... — Zane fez uma pausa antes de prosseguir: — Bem, sim, acho que poderia ser. Mas o
que houve?
— E eu sei?
Poncho pulou da cadeira, curioso demais para se controlar. Estava determinado a ignorar a
irmã de Anahí, se e quando ela aparecesse, e considerando que já passava de meia-noite,
achou que não precisava mais se preocupar com esse assunto.
Abriu a porta com um solavanco, e Zane, que estava apoiado nela, quase caiu. Poncho o
segurou e acompanhou o olhar de Mack para o outro lado do salão. Sentiu cada músculo do
corpo enrijecer. Não podia se mover. Diabos, mal conseguia respirar!
Como um sonâmbulo, desviou-se de Zane e caminhou para o bar. Podia ouvir os irmãos rindo
atrás dele, mas ignorou-os. Seu coração batia tão forte que achou que pudesse ter um ataque,
mas não se importava.
Assim que Poncho se aproximou, ela olhou para o alto e seus olhos azuis encontram os dele.
— Anahí?
O riso melodioso provocou um arrepio na espinha de Poncho.
— Não, não... Sou a irmã dela, Giovanna. E você deve ser o encantador dono do bar, de quem
Anahí me falou tanto! — Com um olhar atrevido, ela examinou o corpo dele de cima a baixo,
revelando interesse. — Ora, ora. Preciso dizer que ela não exagerou nem um pouquinho...
Poncho ficou desconcertado. Ou melhor, interessado. Afinal de contas, não estava morto e a
mulher que se encontrava à sua frente, toda vestida de preto, era deslumbrante. Mas não era
Anahí.