Fanfic: Dispa-se Para Mim (FINALIZADA) | Tema: AyA

Seus dedos moveram por meu cabelo, estendendo-o sobre a pequena almofada. Então
colocou a seda, cuidadosamente, sobre meus seios. Meus mamilos ergueram imediatamente,
estimulados pela fricção do suave material. Seus suaves dedos roçaram meu ombro enquanto
o material deslizava sob meu braço e caía a minhas costas. A seda, acariciando e caindo por
minhas costas, enviou uma onda de consciência e excitação por minha espinha dorsal. Desviei
o olhar enquanto Alfonso ajoelhava na plataforma em frente a mim.
Tentando permanecer imóvel enquanto suas mãos moviam sobre a linha de meu quadril,
concentrei no ainda intacto bloco de alabastro. Alfonso moveu sua mão até minha coxa; puxou
minha perna esquerda para frente, e deslizou a seda entre minhas coxas para cobrir meu sexo.
Lutei contra a necessidade de mover para ele, de animá-lo seguir me tocando. Desejava ele do
mesmo modo no qual eu o desejava?
A seda, fria a princípio sobre minha pele, esquentou-se ao toque. Senti avermelhar, e tentei
pensar em algo horrível para evitar que meu corpo respondesse a uma atração que Alfonso
parecia não ter interesse em explorar nesse momento. Seu toque tinha sido tão impessoal que
sentia desamparada. Era difícil recordar que não estava em uma situação pessoal íntima. E
para ele, aquilo era trabalho.
Fechei os olhos um momento enquanto Alfonso levava a seda de novo sobre minha coxa,
cobrindo minhas "partes íntimas", mas me deixando em um estado de nudez que era
incrivelmente estimulante.
— Não sabia que cobria suas modelos.
Encontrou meu olhar e assentiu.
— É uma pena te cobrir. Mas quando te vi pela primeira vez, foi o que pensei — Desceu da
plataforma. — Está confortável?
Surpreendentemente, estava.
— Sim.
Deixou-me e voltou com um enorme caderno de desenho. Sentou-se no chão ao meio metro
de distância da plataforma.
— O que está fazendo?
— Vou passar um par de sessões te desenhando. Uma vez que escolha a pose final, começarei
a trabalhar a pedra. Os esboços permitirão trabalhar na obra quando você não estiver aqui.
Não tinha nada que fazer, exceto observá-lo. E isso era suficiente.
Alfonso tinha umas poderosas e cuidadosas mãos. Mãos que deslizariam, e dedos que
moveriam sobre a pele, trazendo calor e prazer. Seria um amante carinhoso, ou tomaria à
mulher sob ele e a devoraria com ânsia? Quase podia sentir seu corpo, forte e gracioso,
movendo-se contra o meu, entre minhas pernas, e em meu interior. Meu ventre esticou contra
qualquer coisa, e mordi o lábio inferior um momento para evitar gemer.
Concentrei em seu rosto de novo. Era perfeito. A linha de sua mandíbula era forte, clássica.
Angular e masculina, de um modo que fazia desejar tocá-la. Tinha um corpo fantástico,
definido e musculoso, mas não muito. Era um artista que se expressava em um meio físico,
assim era de esperar.
Quando estava na universidade saí uma vez com um homem do tipo dele, mas não havia
comparação. A diferença era surpreendente. Minhas lembranças de Brian eram um frenesi de
uniões física que me deixavam dolorida, e pedindo mais. Brian tinha ensinado muita coisa
sobre mim mesma, e sobre como agradar a um homem.
Mas Alfonso não era um universitário. Intenso e apaixonado era o tipo de homem que a
maioria das mulheres não podem resistir, ao menos em alguns aspectos. Todas suas obras de
arte, inclusive as pequenas de sua galeria eram sensuais, e estavam cheias de voluptuosidade.
Eu admirava seu trabalho fazia anos, e agora estava esculpindo a mim. Se alguém dissesse que
conheceria e posaria para Alfonso Herrera no mesmo dia, eu teria rido.

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