Fanfic: Dispa-se Para Mim (FINALIZADA) | Tema: AyA

Depois de alguns segundos, assentiu e levantou. Olhei enquanto voltava para seu lugar no
chão, e recolhia seu caderno de desenho. Esperou até que voltei para a posição que tínhamos
acordado e colocou a seda de novo em seu lugar, antes de começar a trabalhar de novo.
Minha excitação fazia que permanecer imóvel resultasse quase impossível.
De repente, Alfonso me falou.
— Fale comigo.
Franzi o cenho. — Do que quer falar?
— Me conte como foi seu dia.
Suspirei.
— Bom, tive uma boa manhã, mas a tarde foi um inferno.
— Oh, sério?
— Sim. Um arrogante homem me manipulou para que posasse nua em seu estúdio.
— Deve ser realmente horrível ser tão formosa.
Olhei, e vi que um sorriso deslizou em seus lábios enquanto olhava atentamente o papel frente
a ele.
— É por isso que estou aqui?
— A beleza é algo maravilhoso e diverso. Conheci mulheres que possivelmente não encaixam
com a definição tradicional de beleza, mas que eram absolutamente lindas para mim. E depois
há mulheres como você... um rosto precioso, e essas curvas. Meu avô haveria dito que é como
dez quilômetros de estrada ruim. Cheia de curvas, desafiante, e emocionante ao explorar.
— E você quer explorar?
Levantou o olhar.
— De todos os modos possíveis.
— Diz isso a todas as mulheres que traz para seu estúdio?
Levantou e caminhou para mim. Sentou na borda da plataforma, e passou o dedo pela minha
mandíbula.
— Anahí — O modo carinhoso no qual disse meu nome, combinado com o suave toque de
seus dedos sobre meu rosto, fizeram desejar abraçá-lo. — Me conte por que tem essa imagem
tão pobre de si mesma.
Ruborizei; precisei fazer um grande esforço para não me mover.
—Não sei a que se refere. Estou aqui deitada, nua. Que mais quer?
Seguiu olhando sem dizer nada. Senti quase penetrada por seu olhar, como estivesse lendo
minha alma. Seus olhos tomavam tudo de mim, e movi incapaz de controlar.
Seus olhos obscureceram, permitindo ver sua resposta a minha ação. Ele me
desejava, apesar da imagem fria que estava representando.
Em silêncio, Alfonso observou enquanto eu brincava com a almofada.
A seda vermelha deslizou por minha pele, e senti ruborizar quando meus mamilos ergueram
mais ao ser friccionado contra o material. Pousou seus olhos sobre meus seios. Passou a língua
pelo lábio inferior. Traguei saliva, quase podia sentir sua boca sobre mim. Tinha os mamilos
tão duros que doíam. Movi as pernas, e vi como seu olhar movia por meu corpo até elas.
Desejei não levar a seda posta. Queria que ele visse os úmidos cachos de meu sexo, para que
soubesse quanto o desejava.
Suspirou, e levantou.
— Não está tão nua como você pensa.
— Fiz exatamente o que pediu. O que mais quer? — Minha resposta foi brusca e dura.
Arrependi de perder o controle, mas doeu que rechaçasse minha resposta sexual.
— Acredito que sabe ao que me refiro. Mas esconde a si mesma mais do que se esconde do
mundo.
Vi como se afastava da plataforma. Girou para olhar enquanto a tensão crescia entre nós, e
então baixou os olhos para o chão.

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