Fanfic: Dispa-se Para Mim (FINALIZADA) | Tema: AyA

Ligia, Alessandra e Drika obrigada pelos comentarios, meninas sei que nem todas gostam de comentar eu até entendo,mas não precisa ser um comentario longo, nem que seja um posta mais ou um simples up já está bom, só pra eu saber que estão lendo e gostando da web,não vou abandonar a web até pq ela é mt linda e eu gostei tanto que quis adaptar pra AyA, não me abandonem, se não quiserem comentar pode ser um posta mais ou um simples up mas comentem.

Postando

Por fim, inseri a chave na porta de meu apartamento, a abri. A viagem para casa não tinha
feito nada mais que elevar ao limite minha resposta física ao Shame. Atirei as chaves e a bolsa
a um lado, e fechei a porta com um suspiro de alívio. Quatro fechaduras e uma corrente
depois, a tensão começou a abandonar meu corpo.
Fui à cozinha e peguei uma garrafa de vinho. Com uma generosa taça de vinho na mão, entrei
na sala de estar. Ainda podia cheirá-lo; o aroma do almíscar seguiu até em casa. Inundando em
meus pensamentos sobre o Alfonso Herrera, tomei um generoso gole de vinho e deixei a taça.
Tirei o vestido pela cabeça. Meu sutiã sem alças e minha calcinha branca caíram sobre o
vestido. Fiquei com as sandálias um momento, e depois tirei enquanto voltava a agarrar a taça.
Depois de um profundo gole de vinho, umedeci meus mamilos com o líquido, e deixei o copo a
um lado enquanto minha mão deslizava sobre meu corpo. Sentei no sofá. O material,
ligeiramente rude, esfregou minha pele enquanto minhas costas se encontravam com o
encosto do sofá. Cobri meu sexo com uma mão, e fechei os olhos.
Ao acariciar a quente carne, um suspiro de alívio escapou de meus lábios. Deslizei um dedo
entre meus lábios menores e rocei meus clitóris cuidadosamente. Meu dedo movia para trás e
para frente enquanto pensava no homem que me levou a aquele estado, sem pretendê-lo
sequer. Em minha imaginação, via suas mãos movendo sobre minhas pálidas coxas, a
escuridão de sua pele marcada contra a minha. Então, seu poderoso corpo moveria sobre o
meu enquanto sua boca desenharia úmidos atalhos por meu peito, e seus lábios procurariam
meus mamilos. Apertei os dentes quando o orgasmo me sobressaltou.
Apartei a mão em meu corpo. Procurei a taça de vinho e esvaziei o conteúdo. Esperava que
Alfonso Herrera estivesse sofrendo tanto como eu. Seria o justo. Aquele homem obrigou-me a
recorrer à masturbação duas vezes no mesmo dia.
Quando pude, levantei do sofá e fui à cozinha preencher minha taça. Olhei o telefone e a
secretária eletrônica.
A luz indicadora de mensagem estava piscando freneticamente. Apertei o botão de
"Reproduzir". O aparelho emitiu um zumbido, e depois não se ouviu nada. Desligaram.
Apaguei a mensagem e encontrei mais duas iguais antes de chegar à mensagem final. No
momento no qual Jane começou a falar, sorri.
- Será melhor que tenha um montão de coisas sujas e suculentas para contar. Minha amante
lésbica e meu amigo gay não tiveram êxito. Fui ao Peach Tree com Susanne, mas quando as
mulheres começaram a rondar caguei de medo. Susanne teve que dizer que eu era sua
amiguinha.
— Igual na prisão. — Joguei uma olhada ao aparelho enquanto Jane continuava.
- Sim, sei o que está pensando. Mas se estivéssemos no cárcere, definitivamente, quereria uma
amante como Susanne. — Soltou Jane. — Oh, e danifiquei meus sapatos novos, assim já
imaginará como me sinto agora.
Imaginava. Jane adorava seus sapatos do mesmo modo no qual eu adorava minhas bolsas.
Recordou uma entrevista agendada para primeira hora da manhã, e depois desligou,
certamente pelo limite de tempo da secretária eletrônica. Apaguei sua mensagem e pensei no
resto das chamadas. Parecia chegado o momento de trocar meu número de telefone de novo.
Desconfortável com a idéia, caminhei para o quarto enquanto sorvia meu vinho. Fui a minha
mesa, e sentei ante o computador. Encostei na cadeira e observei como descarregava o correio
da caixa de entrada. Havia um e-mail do Martin, e supus ter escrito para certificar o
recebimento do convite de casamento. Não escreveu, nem tinha recebido nenhuma
mensagem dele, fazia mais de seis meses. Foi difícil manter contato com ele depois que
percebi o quanto o machucará ao deixar Nova Iorque.
Abri o e-mail a contra gosto e suspirei. Como não havia maneira de que pudesse ir a Nova
Iorque para assistir seu casamento, desejava poder ignorar a mensagem e o convite. Mas não
podia fazer isso: aquele homem foi o centro do meu mundo depois do estupro. Ocupou-se de
tudo, e inclusive agora era difícil imaginar como teria sobrevivido sem ele. Nunca ninguém
pareceu entender minha dor e meu horror do modo como Martin o fazia.
Fechei a mensagem e marquei para lê-lo mais tarde. Se ignorasse completamente, ele
telefonaria. Então teria de dizer que não podia ir a Nova Iorque. De fato, não havia retornado
desde que parti. Meus pais tinham que vir para ver-me no natal e nos aniversários, embora
deixassem claro que não gostavam nada de passar o natal em Boston.