Fanfic: Dispa-se Para Mim (FINALIZADA) | Tema: AyA

Caminhei para ele enquanto dava uma sacudida mental. Era imprescindível que não permitisse
ficar nervosa.
— Irei pôr a bata.
— Não. — Me olhou de cima abaixo. — Aqui. Tire a roupa aqui.
Detive, olhando-o fixamente.
— Que jogo você está jogando comigo, senhor Herrera?
— Disse que me chamasse Poncho.
— Como se eu aceitasse suas ordens. — Resisti a necessidade de cruzar os braços sobre meu
peito. A necessidade de controlar a situação era insuportável, e sabia que a ligação do Jeff era,
em parte, responsável. — Não sou uma stripper.
Riu, e deu um passo atrás.
— Não, você não é. — Sentou no chão a poucos metros do pés da poltrona, com o caderno de
desenho na mão.
— Preferiria despir atrás do biombo.
— Sempre tem a ultima palavra?
Apertei os lábios, e o olhei fixamente um momento.
— Isso te faz pensar que sou mimada?
— Não, acredito que é, de longe, a mulher menos mimada que conheço — Inclinou a cabeça
brandamente. — Acredito que ontem à noite concordamos que confiaria em mim.
— Você pediu que confiasse em você.
— E você não dá sua confiança facilmente. — Murmurou, em resposta. — Se dispa para mim,
Anahí.
Caminhei até ficar frente à poltrona, e tirei a blusa do interior da saia. Com dedos trementes,
comecei a desabotoá-la. Quando cheguei ao último botão, tinha os dedos quase paralisados.
Evitando olhá-lo, tirei a blusa e a atirei no chão em frente a ele.
Nossos olhos se encontraram enquanto começava a desabotoar o fechamento dianteiro de
meu sutiã. Havia muito silêncio na sala. Traguei saliva, deixei que o fecho se abrisse, e meu
sutiã caiu de minhas mãos até o chão. Quando desfiz o laço da saia que levava tinha os dedos
quase intumescidos. Finalmente, fiquei ante ele com as meias 7/8, a calcinha, e meu par de
sandálias de tiras.
— Deixe o resto posto.
Olhei a poltrona e deixei cair as mãos.
— A poltrona é meu espaço.
— Sim. — Seus olhos vagaram sobre mim, detendo-se nas duras protuberâncias de meus seios,
e depois movendo para baixo até as sandálias. — E eu não invadirei esse espaço a menos que
peça isso.
— E se nunca pedir?
Poncho riu.
— Acredito que ambos sabemos que o fará. Por agora, nos concentremos no trabalho.
— Tudo bem. — Sentei e ele levantou, deixando seu caderno e seu lápis no chão.
— Sente na poltrona e afaste as pernas.
Ruborizando, fiz o que me pediu.
— Onde ponho as mãos?
— Nos braços da poltrona. — Rodeou a poltrona, assentindo duas vezes, e depois deteve
frente a mim e me olhou. — Não te compreendo, Anahí.
— Não há muito que compreender.
— Claro que sim. — Afastou de mim. — Se incline mais na poltrona.
Suspirei, fiz o que tinha pedido, e tentei ignorar o modo no qual meus mamilos começavam a
erguer-se. Poncho voltou para seu caderno de desenho, aparentemente satisfeito com minha
posição.