Fanfic: Dispa-se Para Mim (FINALIZADA) | Tema: AyA

— Quando estava na poltrona podia sentir seu desejo. — Sua boca se moveu por minha
mandíbula. — Poderia consumir só pensando nisso.
Estiquei meus dedos sobre o tecido de sua camisa.
— Me beije.
Tomou minha boca sem necessidade de mais estímulo. Comecei a gemer ao tempo que movia
uma perna contra a sua. Quando senti que poderia começar a suplicar, apartei minha boca da
sua, e desviei o olhar. Suas mãos deslizaram por meus quadris, e sua respiração se
entrecortou.
— Você não está usando calcinha, Anahí.
— Sei. — Respirei profundamente. — Sinto-me bastante atrevida por isso.
— Deveria. — Poncho acariciou meus lábios com os seus, e gemi um pouco quando aprofundou
o beijo brevemente, antes de levantar a cabeça. — Sabe que acredito que é bonita.
— É bom ouvir isso. — Aproximou mais e pressionou a dura saliência de seu pênis firmemente
contra meu quadril. Não precisava da lembrança, mas me alegrava com isso.— E senti-lo.
— É muito cedo. — Seus lábios moveram da mandíbula para meu pescoço.
— Então deveríamos nos deter. — Movi, e as persianas ressoaram contra o vidro.
— Dentro de um minuto. — Poncho deslizou sua mão sob minha saia, introduzindo-se pela
abertura onde o material se ocultava.
Ofeguei e fechei os olhos enquanto sua mão posava sobre meu sexo. Um dedo firme deslizou
entre meus lábios menores, e acariciou meus clitóris.
— Oh, Deus.
Então moveu seu dedo, e mergulhando na entrada de minha vagina. Apertei a mão que tinha
agarrado enquanto aceitava a doce invasão de seus dedos. A superficial penetração me
debilitou, e apertei minha mão sobre seu ombro.
— Está molhada para mim?
A pergunta fez com que meu ventre esticasse. Tinha estado úmida para ele no momento em
que o vi.
— Poncho.
— Sei. — Apartou sua mão, e estremeci ante seu abandono. —Tranqüila.
— Quero mais. — A admissão fez sentir débil, e fechei os olhos.
— Necessita-me, ou te serviria qualquer homem?
A pergunta foi sussurrada como um tapa na cara. Liberei de seu abraço e cruzei os braços
sobre meus doloridos seios.
— Que merda de pergunta é essa?
— Tenho direito de saber se sua atração por mim é superficial.
Sentia insultada, mas em meu interior estava de acordo que tinha direito de saber. O fato era
que o desejava de um modo que era alheio a mim.
— Duvido que tenha existido alguma mulher que tenha considerado fortuita uma relação
sexual contigo. — O olhei brevemente. — Eu não tenho relações esporádicas. Sou o suficiente
grande para saber o que é que quero.
Abriu a porta e me olhou.
— Boa noite, Anahí
— Boa noite. — Queria tocá-lo, mas não o fiz. Passei junto a ele, e saí na noite.
Uma vez no carro, com as portas fechadas e a chave no contato, demorei vários minutos para
recompor o suficiente para arrancar. Ainda sentia seus lábios sobre os meus, sua língua
deslizando-se em minha boca, suas mãos movendo sobre mim, e por fim, esses dedos me
penetrando. Desejava e temia o nosso próximo encontro.

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