Fanfic: Dispa-se Para Mim (FINALIZADA) | Tema: AyA

CAPÍTULO 06

Poncho estava colocando uma nova peça quando cheguei. Fechei a porta e fiz tilintar as chaves
que tinha deixado na fechadura enquanto caminhava para ele. Tinha um aspecto delicioso, e
eu estava verdadeiramente faminta. Tinha dormido muito, assim também tinha fome de
comida. Saí da casa de Lisa antes que ela despertasse, principalmente porque imaginava que
ela preferiria assim.
Poncho ofereceu um sorriso e depois terminou de colocar a polida escultura de pau-rosa de
uma mulher com um bebê na plataforma.
— Esta já está vendida. Mas não pude resistir a expô-la durante as poucas semanas que ficam
comigo.
— É linda. — Aproximei dela e passei a mão pelas elegantes formas das figuras. A silhueta
feminina emergia da madeira de um modo muito formoso, e tinha à pequena embalada entre
seus braços.
— Uma encomenda?
— Sim. Um amigo da universidade me enviou uma fotografia de sua esposa e sua filha, e
perguntou se poderia trabalhar me apoiando nela. Isto é o resultado. Enviarei em duas
semanas. Atualmente está fora da cidade, a negócios.
— É uma surpresa para sua esposa?
— Sim. Espero que boa.
— Seria impossível que não gostasse. — Toquei o rosto do bebê com a ponta de um de meus
dedos. — É uma menina?
— Sim. Sua esposa se chama Lily, e a criança, Abigail.
— É bonita, e certamente vale uma fortuna.
Poncho riu.
— Sim, adverti ao Greg que abstivesse de mencionar de onde tinha saído.
— Incomoda ser tão solicitado?
— Às vezes. Não me arrependo do êxito que consegui. Seria difícil arrepender-se. Agora posso
manter meus avós e a meus pais do modo que sempre quis, e fazendo algo que eu adoro.
— E conseguir a adulação das mulheres mais formosas é um benefício adicional.
Jogou-me um olhar e encolheu os ombros.
— Sim, algo pelo estilo.
Franzi o cenho e desviei o olhar. Estou com ciúmes, de um homem ao que mal conheço?
— Está preparada para subir?
— Sim. — Ainda tinha sua chave. Ofereci-lhe. Seus dedos roçaram os meus quando a agarrou.
Observei-a desaparecer no interior do bolso das amplas calças de linho que levava.
Parecia estar muito cômodo, e senti a necessidade de puxar a corda de sua calça e despi-lo,
total e completamente. Subi as escadas diante dele. A poltrona vermelha ainda estava ali.
Perguntei o que tinha planejado para mim. Caminhei para a poltrona, e girei para ele.
— E então?
— Vamos tomar o café da manhã.
Vi como caminhava até o segundo lance de escadas, e levantei uma sobrancelha.
— Está me convidando a subir, Poncho?
Girou e me olhou.
— Parece que estou
Deixei minha bolsa sobre a poltrona e o segui.