Fanfic: Dispa-se Para Mim (FINALIZADA) | Tema: AyA

Preparadas para as cochinadas de AyA leitoras? 

CAPÍTULO 07

Passei todo o dia pensando no que queria e necessitava, e quando cheguei à galeria de Poncho
às cinco e meia da tarde, não estava totalmente segura do que ia fazer. Ligar e me convidei a
sua casa, certamente, uma das coisas mais descaradas que tinha feito ultimamente. Como não
dei opção de negativa, não estava segura da recepção que teria.
Entrei na galeria e olhei ao redor. Poncho estava em sua mesa, com uma cliente. Olhou para
mim e assentiu. Desenganchei o letreiro de PRIVADO, e o coloquei de novo antes de subir as
escadas. Já em seu estúdio, caminhei para a escultura. Podia discernir minha silhueta, meu
rosto, e a parte inferior de minhas pernas. Os braços começavam a emergir.
Estendi a mão e rocei o rosto da escultura. Poncho tinha trabalho a fazer, mas era fascinante
olhar aquela parte de alabastro, e ver como eu mesma saía dele. Levava ali dois minutos
quando Alfonso apareceu. Fechou a porta, e guardou as chaves no bolso.
— Não tem que fechar mais cedo porque eu cheguei.
— Só abri para ela. Geralmente não abro nos fins de semana.
Apoiou-se na porta, em silêncio. Então, separou da porta e caminhou para mim. Assim que
estive a seu alcance me tocou. Suas mãos percorreram meu rosto enquanto atraía para ele, e
me beijava. Joguei minha bolsa sem vacilação, e rodeei seu pescoço com meus braços.
Excitada ao sentir seu calor, fiquei sem fôlego pela surpresa e algo tão quente e arrebatador
que mal podia reconhecê-lo. Desejo, luxúria e dor se mesclaram em meu corpo enquanto ele
me elevava do chão e colocava minhas pernas ao redor de sua cintura. Desejava aquele
homem com toda minha alma, e não importavam quais fossem as conseqüências. Meus dedos
se cravaram em seus ombros enquanto pressionava contra a parede.
O calor e a dor seguiram a sua boca enquanto beijava o pescoço e os ombros. Tirou a alça de
meu vestido de seu caminho e seus dentes mordiscaram minha pele. Ao avançar sobre meu
corpo, ia arrancando suspiros. Com um soluço de frustração, arqueei-me contra ele. Não havia
sentido tão vazia em toda minha vida.
— Poncho.
— Sei, Anahí.
Puxou meu vestido até que meu seio direito ficou exposto, e sugou meu mamilo com a boca,
estava predominantemente quente. Sentia como se fosse sair de minha própria pele. Sabia o
que ele precisava ouvir, assim tomei ar profundamente.
— Poncho, transe comigo. Agora.
— Deus, Anahí, sabe o que está me pedindo?
— Não estou pedindo. — Levantou a cabeça, e nossos olhares se encontraram. — Tem que
transar comigo agora mesmo.
Soltou-me um pouco, e baixei as pernas para não cair. Sem dizer nada mais, deslizou sua mão
sobre a minha, e me conduziu ao segundo lance de escadas. Lutei contra a necessidade de
começar a me despir enquanto subíamos.
Alfonso me levou através de seu apartamento rapidamente, e então subimos as escadas que
guiavam até o terceiro andar, onde me deixou aos pés da cama. Quando olhei Alfonso, vi a
dura paixão que eu sentia por ele refletida em seus olhos. Aquele era nosso degrau final, o
ponto sem retorno.