Fanfic: Dispa-se Para Mim (FINALIZADA) | Tema: AyA

Obrigada pelos comentários queridas leitoras, é maravilhoso ver que estão acompanhando e comentando,Clyvondy obrigada pelos elogios mas é uma adaptação, eu apenas adaptei esse livro pra AyA mas realmente é uma maravilhosa web, espero que esteja gostando 

— Sempre me perguntei se os dinossauros tinham o aspecto que acreditam que tinham. Quero
dizer, claro que podemos organizar os ossos. Mas, maldição, pelo que sabemos, alguns deles poderiam ter sido violeta.
Riu.
— Estou seguro de que há gente a quem pagam muito dinheiro por pensar nesse tipo de coisas.
— Às vezes acredito que eu gostaria de ter um trabalho mais simples. Possivelmente gostaria
de ser essa pessoa que se senta junto ao botão de emergência. Quero dizer, sério, além dos
testes, essa coisa se usa de verdade alguma vez? Não acredito.
— Duvido que haja alguém sentado junto a ele.
— Não arruíne minha fantasia livre de estresse. Se não puder contribuir com ela, se cale. —
Olhei a garrafa e minha taça vazia, e franzi o cenho. Em realidade não necessitava outra taça.
— Vai contar-me o que aconteceu?
— Hoje tinha que me reunir com o Edward Morrison; estava planejado fazia algum tempo.
Entretanto, ligou faz duas semanas e acrescentou Jeff King à reunião, e Jane não me disse isso.
Descobri-o esta manhã. Apareceu, tivemos nossa reunião e me pediu que jantasse com ele.
Disse-lhe que não.
— Por que não me contou isso? — Perguntou em voz baixa, com a voz carregada de surpresa e
aborrecimento.
— O que? Supõe que tenho que vir correndo a te contar meus problemas? — Respondi, e
então ruborizei ante o tom brusco de minha voz. — Foi menos estressante do que pensava que
seria, e muito mais doloroso. — Limpei a garganta.
Poncho serviu mais vinho, e o olhei nos olhos. Seu rosto, formoso e angelical, era uma
fotografia da raiva. Observar como confrontava sua própria fúria era uma experiência
interessante. Ciumenta do controle que tinha, girei e encolhi de ombros.
— Que estivesse na mesma habitação que esse bastardo me adoece.
— É minha culpa. Se tivesse apresentado queixa, inclusive embora tivesse ficado em
liberdade... — Suspirei. — Mesmo considerando-o inocente da agressão, duvido que Edward
houvesse o trazido para Boston para a reunião de hoje.
— Não contou ao Edward o que se passou?
— Não. Sabia que Jeff e eu não ficamos de boa, mas acredito que pensou que tinha sido por
questões profissionais. Dois meses antes fui promovida, um posto superior ao dele. Jeff
incomodou, e não era um segredo. Que eu tivesse mais experiência e conhecimentos era o de
menos.
— Tinha-te rancor.
— A princípio seus comentários pareciam ser brincadeiras com boa intenção. Mas onde outros
se detiveram, ele continuou. Nunca me passou pela cabeça que... que pudesse ser violento.
— Até que te estuprou.
— Sim. — Traguei saliva com dificuldade. Odiava ouvir Poncho dizê-lo.
Poncho falou de novo.
— Eu gostaria de pensar que posso fazer que tudo vá bem. Quero acreditar que posso te fazer
esquecer que esse homem alguma vez existiu, mas sei que não está dentro de minhas
capacidades. Odeio-o por te haver tocado de um modo que não poderá ser apagado, nem
esquecido.
Suas palavras estavam muito medidas. Podia ver sua frustração, e sua raiva.
— Sei.
— Tem fome? — Perguntou.
— Não. — Deixei minha taça de vinho. — Leva-me a cama?
— Está segura de que quer isso, agora?
— É o que necessito.
Ergueu-se e me levantou do sofá. Segui-o subindo as escadas, e deslizei minhas mãos nos
bolsos traseiros de seu jeans. Girou e me atraiu para ele quando nos detivemos junto à cama.