Fanfic: Dispa-se Para Mim (FINALIZADA) | Tema: AyA

Saí da cama, atravessei o quarto, e entrei no banheiro. Agarrei e coloquei meu roupão e atei o
cinturão. O rosto que me olhava do espelho não parecia assustado. De fato, a mulher do
espelho parecia muito satisfeita. Voltei a olhar a minha cama e Poncho, estendido sobre o
colchão como se lhe pertencesse. Introduziu-se em minha vida rapidamente, e me considerava
uma mulher muito afortunada.
Nunca tinha conhecido um homem como ele. Não sabia como dirigi-lo. Agarrei a escova e
passei no cabelo. O sono e o sexo o tinham convertido em um desastre. Quando desfiz os
enredos e o sujeitei com uma pinça, minha cama estava vazia. Olhei ao redor do quarto e
encontrei Poncho sentado na janela de cueca com personagens dos Looney Toons neles.
— Diga a verdade: tem um familiar com um escuro senso de humor que te envia essas coisas
no natal, não?
Riu e negou com a cabeça.
— Prometo que foi eu mesmo comprei isso. É uma das coisas às que vai ter que te acostumar.
Tal como estavam as coisas, não era algo mau ao que acostumar-se. Aproximei dele e sentei na
janela a seu lado.
— Sei que está decepcionado por minha negativa de voltar para Nova Iorque e apresentar
queixa contra Jeff.
— Sim.
Fiquei em silêncio um momento; não tinha esperado que o admitisse. Suguei o lábio inferior
um momento, e o liberei. Não tinha nada mais que dizer sobre esse tema. Suspirei, levantei, e
estendi a mão.
— Por que não volta comigo para a cama e me demonstra o muito que me aprecia?
Levantou e deslizou sua mão sobre a minha.
— Só se me prometer que não fará brincadeiras sobre minha cueca.
Levantei uma sobrancelha.
— Querido, não me ocorreria. De fato, estava pensando em possivelmente comprar um par,
eu também. Existem alguns com A Pequena Sereia?
Apertou a mão, e em uns segundos encontrei tombada sobre as costas. Poncho se tombou
sobre mim, e usou seu joelho para separar minhas pernas.
— Vou te castigar por isso.
— O que? Você não gosta da Pequena Sereia? — Perguntei em voz baixa.
Arqueei sob seu corpo enquanto pressionava seu pênis duro contra a seda de meu roupão.
Havia muito tecido entre nós. Separei as pernas um pouco mais, e estiquei sob sua ereção.
Apanhada e incrivelmente excitada por seu comportamento agressivo, esperei que
respondesse.
— Você o que acha?
— Vale, mas, o que te parece um casal de cuecas, então? Você poderia ser a fera e eu a bela.
— Mordi o lábio para não rir.
— Você acha?
— Oh, sim. — Assenti.
Desfez o nó do roupão e apartou o tecido a um lado. Com uma de suas mãos sujeitou meus
pulsos sob minha cabeça enquanto deslizava a outra entre minhas pernas. Fiquei sem
respiração quando Poncho acariciou meus lábios com os seus antes de baixar sua cabeça até
um de meus seios. Com sua língua, brincou e acariciou o mamilo até que esteve tão
dolorosamente duro que cada roçar de seus lábios me arrancava um tremente gemido.
Tudo sobre Poncho obrigava a alterar minhas percepções sobre mim mesma, e o que
necessitava para sobreviver. Liberou minhas mãos enquanto se separava de mim, deixava a
cama e tirava a cueca. Vi como tirava uma camisinha da caixa que tinha posto em minha
mesinha de cabeceira com um sorriso e uma antecipação que não tentei sequer esconder.
Voltou para a cama, colocando a camisinha na grossa longitude de seu pênis.
Esfreguei meus pés juntos enquanto ele punha um joelho sobre a cama e puxou um de meus
tornozelos. Arrastou-me cuidadosamente até a borda do colchão. Sentei, e passei as mãos por
suas coxas enquanto levantava o olhar e encontrava com o seu. O intenso desejo refletia nu e
honestamente em seus olhos.
Beijei a plana superfície de seu estômago, e deixei que minhas mãos movessem para tomar as
suas. Entrelaçando seus dedos com meus, levantou-me e tomou meu lugar na cama. Deixei
que me guiasse, e subi sobre suas coxas. Liberou minhas mãos e as coloquei sobre seus
ombros enquanto, cuidadosamente, conduzia-me sobre seu pênis.
E ali estava aquela quente dentada de prazer e dor que sempre vinha quando me colocava
sobre ele. Deixei que minha cabeça caísse para trás enquanto se afundava em meu interior; a
conexão física era profunda e avassaladora. Quando pude, levantei a cabeça e o olhei. A luz do
banheiro revelava brandamente seu rosto. Atraiu-me para ele enquanto começava a cavalgá-lo
lentamente.
Fechei os punhos sobre suas costas para evitar arranhar sua pele com minhas unhas.
— Nunca entendi.
— Alguma vez entenderá o que, Querida? — Suas mãos moveram sobre minhas costas, gentis
e cuidadosas em sua exploração.
— Como algo pode ser tão bom que chega a doer.
Moveu sua mão entre nós, seu polegar pressionou meus clitóris, e perdi o pouco controle que
pensava que ainda tinha.
O orgasmo foi rápido.
Tremendo, apenas dava conta de que levantou da cama até que me estendeu de barriga para
cima e começou a me penetrar com lentas e calculadas investidas.

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