Fanfics Brasil - Capitulo II Casada com um estranho - ( Vondy e um pouquinho de Ponny)

Fanfic: Casada com um estranho - ( Vondy e um pouquinho de Ponny) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo II

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Subindo a escada, lembrou-se dos momentos agradáveis que tinham passado ali e admitiu a frivolidade de suas conversas, na época. Sempre gostara de Dulce e ela sempre se mostrara boa ouvinte.


 




Agora precisava de uma amiga. Faria de tudo para recon­quistar a amizade e camaradagem que um dia tinham partilha­do. Com essa determinação, bateu de leve na porta.




 




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Dulce respirou fundo antes de dar a permissão para Chris entrar.


Ele abriu a porta, mas não entrou. Ficou parado, hesitante. Mais uma surpresa, pois, lorde Christopher nunca hesitava, nunca esperava.


Fitou-a por um longo momento. O suficiente para fazê-la arrepender-se da decisão de recebê-lo no quarto de vestir. De­pois de pensar por mais de meia hora, decidira agir como antes.


Quanto mais rápido voltassem à antiga rotina, mais confortável seria para ambos.


— A água já deve ter esfriado — ela murmurou, sentando-se na chaise. — Mas sempre fui a única a tomar chá.


Finalmente Christopher entrou e fechou a porta.


— Eu preferia conhaque.


— Sirva-se. — Ela apontou para a bandeja de prata contendo o jogo de chá de porcelana, uma garrafa de conhaque e copos.


— Sempre pensando em mim. Obrigado. — Sorrindo, ele olhou ao redor. — Está tudo exatamente como eu me lembrava. Com as paredes e o teto revestidos de cetim branco, sempre tive a impressão de estar numa tenda.


— É o efeito que eu queria. — Dulce esticou-se na chaise.


— Mesmo? — Ele se sentou, sem servir-se de conhaque. — Por que uma tenda, Candy?


— Você nem imagina como esperei você me perguntar isso — Dulce confessou, rindo.


— Por que não perguntei antes?


— Nós não conversávamos sobre essas coisas.


— Não? — Os olhos dele pareciam rir também. — O que conversávamos?


— De você, Chris.


— De mim? — Ele ergueu a sobrancelha. — Certamente não o tempo todo.


— Quase o tempo todo.


— E quando não falávamos de mim?


— Bem, falávamos de suas ex - namoradas.


Chris forçou um sorriso, e Dulce riu, lembrando-se de como se divertia numa simples conversa com ele.


— Eu era insuportável, Dulce. Como você me tolerava?


— Eu gostava de você. Nunca houve mal-entendidos, pois, você sempre dizia o que pensava.


Ele olhou para a parede.


— O retrato de Espinosa ainda está aí. Você o amou tanto assim?


Dulce virou o pescoço para olhar a pintura atrás dela.


— Amei. Hoje, não consigo mais lembrar do que senti por ele, mas, numa época muito distante, eu o amei desesperada­mente.


— Por isso você evita compromissos sérios, Candy?


Ela se voltou e encarou-o.


— Você e eu nunca discutimos assuntos pessoais.


Chris inclinou-se para a frente e apoiou os cotovelos nos joelhos.


— Será que podemos ser melhores amigos hoje do que fomos antes?


— Não sei se ser ia prudente — ela murmurou, de novo olhan­do para a aliança.


— Por quê?         


Dulce se levantou e foi até a janela. Precisava manter-se dis­tante da nova intensidade de Chris.


— Por quê? — ele repetiu, seguindo-a. — Você tem outros amigos íntimos com quem troca confidências?


Chris pousou as mãos nos ombros dela e, imediatamente, Dulce sentiu o calor da pele e o perfume, invadindo-lhe as na­rinas. Quando ele falou, a voz soou bem junto à sua orelha.


— É demais pedir que inclua seu marido na lista dos amigos mais íntimos?


— Chris... — As batidas aceleradas do coração quase lhe su­focaram a voz. Os dedos inquietos alisavam o cetim da cortina. — Não tenho amigos assim como você descreve. E você pro­nunciou a palavra "marido" com uma importância que nunca notei antes.


— E o seu amante? Ele conhece seus pensamentos?


Dulce tentou desvencilhar-se, mas Chris a impediu.


— Por que a tenda, Candy? Vai me contar?


Ela estremeceu com a respiração dele em sua nuca.


— Gosto de imaginar que faz parte de uma caravana.


— Uma fantasia? — As mãos de Chris acariciavam-lhe os braços. — Há um sheik nessa fantasia? Ele a raptou?


— Ora, Chris! — Dulce protestou, alarmada com suas reações às carícias sensuais. Era impossível ignorar o corpo másculo que a prendia. — O que você quer? — A boca estava seca. — De repente, você decidiu mudar as regras?


— E se decidi?


—Bem, teríamos que nos separar e destruiríamos nossa ami­zade. Você e eu não somos o tipo de pessoas que se apaixonam.


— Como você sabe que tipo de homem sou eu?


— Sei que tinha uma ou duas amantes enquanto jurava amar outra mulher.


Dulce fechou os olhos ao sentir os lábios mornos e entrea­bertos roçando-lhe o pescoço.


— Você disse que mudei, Dulce.


— Nenhum homem muda tanto assim. Além disso, eu... eu tenho alguém.


Chris virou-a de frente. As mãos dele segurando-lhe os pul­sos eram quentes, o olhar ardente. Ela conhecia aquele olhar. O olhar com que Espinosa a conquistara, o olhar que ela não admitia em seus amantes. Amor, paixão... eram sempre bem-vindos. Mas apetite carnal era algo para se evitar a qualquer custo.


O olhar faminto examinou-a da cabeça aos pés, subindo de novo. Seus mamilos enrijeceram-se e tornaram-se visíveis sob o vestido. A avaliação deteve-se nesse ponto, e um som estranho escapou da garganta de Chris.


— Dulce. — Ele tocou de leve no seio dela e, com a ponta do dedo, circulou o mamilo. — Dê-me uma chance para provar-lhe que sou digno de você.


Dulce suspirou, sentindo as pulsações aceleradas. Os lábios de Chris se aproximaram, e ela inclinou a cabeça, esperando. E ansiando.


O tênue ranger da porta quebrou o encanto. Dulce afastou-se rapidamente. Cobriu a boca com a mão para esconder os lábios trêmulos.


— Milady? — A voz da criada de quarto veio do minúsculo hall que separava o quarto de vestir do resto dos aposentos de Dulce. — Devo voltar mais tarde?


Dulce não tinha dúvidas que se dispensasse a criada, logo estaria na cama, nos braços do marido. Com o canto dos olhos, observou Christopher esperando, a respiração ofegante, o rosto corado.


Esse novo marido a fizera desejá-lo. Desejá-lo com tanta ne­cessidade que chegava a doer. Uma necessidade para a qual se considerava velha demais e prudente demais para senti-la novamente.


Era o pior pesadelo que poderia acontecer em sua vida.


— Entre — disse à criada, tentando esconder a nota de pânico em sua voz.


Christopher fechou os olhos por um momento, recompondo-se.


— Vamos às compras amanhã, Candy? — ele perguntou com voz espantosamente calma. — Preciso de roupas novas.


Tudo que Dulce conseguiu, foi confirmar com um gesto de cabeça.


Com uma reverência, Christopher saiu, mas sua presença per­maneceu forte na mente de Dulce, por muito tempo ainda.


Christopher atravessou o corredor em direção aos seus aposentos. De repente, parou e apoiou-se na parede. Fechou os olhos e praguejou. Seus planos para renovar o relacionamento com a esposa fracassaram no momento que abriu a porta.


Deveria ter se preparado melhor. Não imaginava as reações de seu corpo ao deparar-se com Dulce, usando um vestido de cetim preto, um ombro descoberto, deitada na chaise. Como po­deria saber? Nunca se sentira assim antes! Pelo menos, não que se lembrasse. Quantas vezes tinham conversado naquele quarto de vestir? Era verdade que naquela época, ele amava Emily. Certamente, seu amor por ela o imunizara contra os abundantes encantos de sua esposa!


Bateu levemente a cabeça na parede, esperando começar a pensar com clareza e bom senso. Cobiçar a própria esposa! Para muitos homens, até que seria muito conveniente. Não para ele. Dulce assustara-se com seu interesse.


Assustada, mas não desinteressada, uma voz assoprou em sua mente.


Suas habilidades como sedutor estavam um pouco empoei­radas, mas não completamente esquecidas. Ainda se lembrava dos sinais de um corpo feminino excitado.


Realmente, tanto ele como Dulce, fugiam do amor, por conta de decepções anteriores. Mas não precisariam viver um grande romance de amor. Talvez pudessem viver simplesmente um affair de duração indefinida. Um casamento de amizade, e uma cama partilhada. A atração sexual era conseqüência. Além do mais, eram casados, Certamente, isso lhe dava uma certa van­tagem.


Finalmente, entrou em seus aposentos. Faria compras no dia seguinte, depois, aos poucos, a reinte­gração na sociedade, e o empenho para seduzir a esposa. Claro, havia o amante dela.


Sorriu. Aquela seria a parte mais difícil. Dulce não amava seus amantes, mas preocupava-se com eles e era sempre muito leal. Conquistá-la exigiria tempo e paciência, coisas que ele não estava acostumado a investir para ter uma mulher.


Mas não era uma mulher comum. Era Dulce e, por mais tem­po e paciência que lhe fossem exigidos, valeria a pena esperar.


 


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Paloma Ferreira de Souza: Vc esperando eu postar, e eu esperando alguem comentar kkk .....   Florzinha se tiver alguma duvida na web, me fala q eu tento te explicar tah! Obrigado por comentar *-*


Capitulo todinho seu Paloma Ferreira!!!




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Autor(a): Dokka

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  — Você não me parece feliz, Dulce — murmurou-lhe ao ou­vido o conde de Vilard. — Talvez queira ouvir uma piada engraçada. Ou ir a outra festa menos aborrecida. Dulce sorriu para o amante. — Se você quiser ir embora, não me oponho. Vilard acariciou-lhe as costas com a mão enluvada. — Eu n&at ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • stellabarcelos Postado em 30/12/2015 - 18:26:03

    Amei muito! Adoro histórias de época!

  • a_letiicia Postado em 23/12/2013 - 20:17:55

    Dokkinha, acabou <\3 Ai, pelo menos foi tudo tão lindo!!!!! Tenho que falar que meu coração ficou todo acelerado enquanto eu não sabia se a Dulce ia se entregar. Outa merda!!! hahahahah ah, por favor, um Uckermann jogando pedrinhas na minha janela, da pra ser???? Vou sentir saudade dessa fic. E não me deixa na outra hein? Beijinhoss

  • a_letiicia Postado em 06/12/2013 - 19:24:45

    Você postou aqui Dokkinha!!! Ai que saudades meu Deus!!!! Mas postou capítulos que cortam meu coração! Não acredito que a Dulce vai ter coragem de ir embora depois de tudo, tudo que eles passaram, e depois de descobrir que o Christopher é diferente do Eslaviero. E eu só posso odiar essa mãe dele, porque ô criatura imbecil, cretina e insuportável. Nossa, eu espero que o Christopher chegue a tempo de impedir essa loucura da Dulce, que é ficar separada dele. Ela não vai conseguir, ele não vai conseguir. Fico desesperada com isso. Ahhhhhh, eu tava com tanta saudade!!! ('; Ahhhhh, você viu a música e o vídeo do Christopher??? To tão apaixonada que nem sei <3 <3

  • miranda Postado em 05/12/2013 - 04:47:03

    Gostei muito do primeiro capitulo, deu p notar que a historia é muito boa! :D

  • miranda Postado em 05/12/2013 - 04:44:36

    Leitora nova! *-*

  • a_letiicia Postado em 28/10/2013 - 21:56:07

    HAHAHAHAHAH Eu entendo que você defendia o Eddy, porque ele não ter culpa de ser apaixonado pela Dulce. Mas mesmo assim, ele é chato kk Mas repito, ele subiu um tantinho no meu conceito e tals. Espero que continue assim! HAHAHAHAHAHA A mãe do Christopher é uma cretina! Nossa. Além de tudo ainda quis 'viajar' com os dois. Tá fazendo de tudo pra evitar que eles fiquem juntos. E vai aprontar mais, porque as coisas são assim! Kk Sobre o sumiço do Christopher. To chateada também menina. Sinto falta dele. De tudo. Ele só aparece de vez em quando no twitter, mas raramente fala dele. Sabe, espero do fundo do coração que quando ele lançar novas músicas, novos trabalhos, ele volte pra gente. To com saudades do bebê que agora é homem! <3

  • a_letiicia Postado em 28/10/2013 - 21:55:37

    Eu disse que você me esqueceu, porque não viu meu comentário sobre os capítulos. Eu comentei imediatamente após você postar. Mas você não viu ): hahahahaha Mas não importa, já passou! Eu to meio sumida mesmo. Teve Enem esse fim de semana né?! E aí eu fiquei presa e preocupada com isso. Mas agora já tá tudo mais tranquila. Sobre a fic nova, ainda não comecei a ler. Li aqui primeiro, e jajá vou ler lá! Mas tenho certeza que tá demais!!! Até que enfim! Eles abaixaram a guarda e já estão juntos. E pelo visto inseparáveis, com um fogo do inferno. HAHAHAHAHAH E pelo amor de Deus, que fogo! Eu quero um Christopher pra mim também. Cê podia me dar esse da sua fic, eu não me importo nem um pouquinho!

  • crisslucas Postado em 24/10/2013 - 21:29:18

    Amada...já tinha lido os livros da silvia, mas esse eu naum tinha lido...e amei ler através do seu olhar com meus personagens favoritos....ansiosa pra novos posts...bjs amix!!!!!manda muito bem...

  • a_letiicia Postado em 23/10/2013 - 00:48:19

    era***** ps: meu comentário ficou quase maior que os capítulos.. eu falo demaiss rs ><

  • a_letiicia Postado em 23/10/2013 - 00:46:30

    Você esqueceu de mim )))): rsrs Tava com saudades de ler aqui! Essa fic me faz ficar sem fôlego! ''Você me alertará se des­confiar de alguma coisa e prometo tranqüilizá-la de modo a esclarecer todas as dúvidas.'' Isso Christopher, eea isso que faltava. Finalmente a sinceridade! Ahhhhhhh, finalmente Dulce se entregou!! Finalmente! Mas também como ela podia evitar? Como resistir? O Eddy subiu 1 tantinho no meu conceito depois desses capítulos, apesar de ainda achar ele imbecil e chato, tenho que admitir. E Maite é 1 vadia mesmo hein? Não perde tempo. Tenho receio é dela se juntar com a cretina da mãe do Christopher que tá aprontando alguma!!!!! Será que ela vai querer que Maite engravide dele??? Oh não!!! Só o que faltava. Duas cretinasss argh! Já quero que eles voltem pra casa pra ficarem longe dessas duas.


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