Fanfics Brasil - O FIM Casada com um estranho - ( Vondy e um pouquinho de Ponny)

Fanfic: Casada com um estranho - ( Vondy e um pouquinho de Ponny) | Tema: Vondy


Capítulo: O FIM

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Christopher considerou a distância até a janela do segundo andar de sua residência em Londres, inclinou o corpo para trás e atirou uma pedra na vidraça. Esperou um segundo e atirou outra.


O dia estava começando a clarear, transformando o azul-acinzentado em rosa pálido. Christopher lembrou de outra manhã, outra janela. Mas o objetivo era o mesmo.


Foram muitas pedras antes de conseguir o resultado deseja­do. Finalmente, a vidraça foi aberta e Dulce apareceu, despen­teada e sonolenta.


— O que está fazendo, Casillas? — ela perguntou com aque­la voz suave e rouca que ele adorava. — Já vou avisando que não estou com ânimo para recitar Shakespeare.


— Ainda bem!


Aparentemente, Dulce também guardara as lembranças da­quela manhã distante. Ele sorriu. Então, havia esperanças!


Com um suspiro forte e audível, ela sentou no assento da janela e esperou em silêncio. Não era surpresa ver homens ati­rando pedras em sua janela. Durante toda a sua vida adulta, sempre houvera homens tentando entrar em seu quarto.


Com a luz do novo dia iluminando o rosto amado, Chris pôde notar-lhe o olhar triste e o nariz avermelhado. Sem a menor dúvida, Dulce chorara muito e a culpa era dele.


— Dulce. — Sua voz era uma súplica. — Deixe-me entrar. Está frio aqui fora.


O cabelo solto caía nos ombros e, pelo arfar suave dos seios, Chris percebeu que ela estava nua sob a camisola. O efeito da imagem em seu corpo foi tão previsível quanto imediato.


— Há motivo para você não entrar? Que eu saiba, esta é a sua casa.


— Não estou falando da casa, Candy, mas de seu coração.


Ela virou o rosto.


— Por favor. Deixe-me explicar. Deixe-me fazer as coisas certas. Preciso fazer tudo certo.


— Christopher — ela murmurou num tom quase inaudível.


— Eu te amo desesperadamente, Dulce. Não posso viver sem você.


Ela cobriu os lábios com a mão trêmula. Chris aproximou-se mais da casa, todas as células de seu corpo ansiando por ela.


— Juro fidelidade a você, minha mulher. Não pelas minhas necessidades, como fiz antes, mas pelas suas. Você tem me dado demais: amizade, alegria, aceitação. Você nunca me julgou e nem me condenou. Quando eu não sabia quem eu era, você me aceitou da mesma forma. Quando faço amor com você, eu me realizo e não desejo mais nada.


— Christopher.


Seu nome, pronunciado num murmúrio triste, tocou-o pro­fundamente.


— Vai me deixar entrar? — ele implorou.


— Por quê?


— Quero me dar inteiro para você. Quero lhe dar tudo, in­clusive filhos.


O longo silêncio de Dulce foi uma verdadeira tortura. Chris esperou com a respiração presa.


— Concordo em conversar. Só conversar. Nada mais.


Ele soltou ruidosamente a respiração.


— Se você ainda me amar, podemos resolver tudo da melhor maneira.


Dulce estendeu o braço.


— Venha.


Christopher não pestanejou. Correu para a porta e, depois, subiu a escada desesperado para abraçar a esposa e levá-la para a cama. Mas ao entrar nos aposentos, parou de repente. A ima­gem que surgiu diante de seus olhos era de lar, apesar do clima tenso que pairava entre ele e Dulce.


O fogo ardia na lareira de mármore, a tenda de cetim branco no teto, e Dulce parada diante da janela, suas curvas encobertas pela camisola de seda vermelha. Uma cor excelente para sua esposa, cuja sensualidade exigia uma cor atrevida. Aquele quar­to, onde tinham passado tantas horas conversando e rindo, era o cenário perfeito para o novo começo. Ali, poderiam derrotar os demônios íntimos que tanto contribuíram para a separação.


— Senti sua falta, Candy. Longe de você, sinto-me muito sozinho.


— Também senti sua falta — ela admitiu. — Mas, de repente, me pergunto se, algum dia, eu tive realmente você. Penso que, talvez, uma parte de você ainda esteja ligada a Emily.


— Como você continua ligada a Eslaviero? — Ele tirou o so­bretudo, depois o paletó, ganhando tempo, pois, percebera o olhar ressentido de Dulce. Voltando-se, fitou o retrato de Eslaviero. — Você e eu fizemos escolhas desacertadas muito cedo na vida, e continuamos sendo aterrorizados por elas.


— Sim, talvez, estejamos nos destruindo um ao outro. — Devagar, ela foi até a chaise longue e sentou-se.


— Eu me recuso a acreditar nisso. Há uma razão para tudo. — Christopher jogou o colete numa cadeira, e agachou-se na frente da lareira, atiçando o fogo e alimentando-o com mais carvão.


— Acho que se eu não tivesse conhecido Emily, não teria como reconhecer que você é a mulher certa para mim.


Ela riu.


— Você só achou que sou a mulher certa depois que desisti da maternidade.


— E você — Chris continuou, ignorando-a. — Duvido que corresponderia à minha paixão incontrolável se não tivesse sido seduzida por Eslaviero.


O silêncio que se seguiu foi tenso, mas sugestivo. Christopher sentiu que a ponta de esperança se expandia em seu coração, aquecendo-o como as brasas da lareira. Levantou-se.


— Portanto, penso que está na hora de reduzirmos nosso casamento de quatro pessoas para uma união mais íntima de apenas duas pessoas.


Voltou-se e viu Dulce sentada ereta na chaise, o rosto pálido, os olhos cheios de lágrimas, os dedos entrelaçados, apertados. Aproximou, sentou-se aos pés dela, e segurou-lhe as mãos entre as suas.


— Olhe para mim, Candy. — Quando os olhares se encontraram, ele sorriu. — Vamos fazer outro acordo?


— Que acordo?


— Estou disposto a começar de novo com você. Em todos os sentidos. Não sacrificarei nosso amor com culpas do passado.


— Em todos os sentidos?


— Sim, Candy. Nada me impedirá, juro. Em troca, você vai tirar aquele quadro da parede. — Apontou o retrato do falecido conde. — Quero que me prometa também que acreditará mais em você, nas suas qualidades. Não há nada... — A voz falhou, obrigando-o a fechar os olhos e respirar fundo.


Abrindo as partes da camisola, ele pousou a cabeça entre as pernas de Isabel, sentindo a maciez da pele nua. O perfume feminino acalmou as emoções que quase o sufocavam.


Dulce enterrou os dedos no cabelo de Chris, afagando-o, amando-o em silêncio.


— Não há nada que eu queira mudar em você, Candy — mur­murou ele, inebriando-se daquela beleza madura e força inte­rior que a tornara como era. Única e especial. — E não pense que o fato de ser mais velha do que eu me incomode ou atra­palhe nosso amor. Pelo contrário. Somente uma mulher expe­riente poderia lidar com um homem arrogante como eu.


— Christopher. — Ela deslizou para o lado dele, puxou-o e aper­tou-o de encontro ao peito. — Eu deveria ter imaginado que, a qualquer momento, você atiraria pedras na minha janela, anunciando as mudanças drás­ticas na minha vida.


— Isso mesmo.


— Seu moleque chantagista! — Ela sorriu com os lábios ro­çando os dele.


— Mas eu sou o seu moleque chantagista!


— Sim, é verdade. Você é muito diferente do homem com quem me casei, mas sua molequice é uma qualidade que, feliz­mente, não mudou. Você é exatamente como eu gosto e quero. Enlaçando-a pela cintura, colocou-a no chão.


— Eu te quero também, Candy.


Dulce fitou-o, o cabelo uma massa de fogo, a pele alva como marfim nas partes reveladas pela camisola. A mão bronzeada afastou o decote da camisola para que os olhos negros e ardentes admirassem os seios generosos.


Depois, tirou do bolso o anel de rubi que lhe comprara. Com mãos trêmulas, colocou-o no dedo da esposa, beijou a pedra antes de pressionar os lábios na palma da mão.


Um calor intenso percorreu-lhe a pele como uma brisa quen­te, os nervos tensos pela ansiedade e pelo desejo. Inclinando a cabeça, sugou a maciez de um mamilo, depois do outro. Os lábios traçaram um caminho ardente até apossarem-se da boca que o esperava entreaberta. Fechou os olhos, o sangue fervendo de desejo e amor, enquanto se embriagava com o gosto e o per­fume de sua amada.


— Sim — ela murmurou, entre beijos ardentes e ávidos, sen­tindo a força do desejo do marido.


Eles iniciaram o jogo do amor lentamente, sem pressa. Cada toque, cada carícia, cada murmúrio eram uma promessa. Es­quecidos das outras. Amarem-se, confiarem um no outro, dei­xar o passado para trás. Aquele casamento se realizara por todas as razões erradas, mas, felizmente, perduraria por todas as ra­zões mais corretas.


******************************************* Sz Sz Sz ******************************************* FIM...



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Autor(a): Dokka

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Éh isso aee gente. Gostaram do final?? Pois a primeira vez q eu li, eu quase chorei ... Queria agradecer a cada um q favoritou, que comentaram e q sempre tiveram paciencia comigo, pq foi tenso passar dias e dias sem postar. Essa fic foi mto especial pra mim, foi a primeira q eu postei, e fiquei relamente mto feliz q vcs gostaram! bolaManuh UckerLarissafariasheloisauc ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • stellabarcelos Postado em 30/12/2015 - 18:26:03

    Amei muito! Adoro histórias de época!

  • a_letiicia Postado em 23/12/2013 - 20:17:55

    Dokkinha, acabou <\3 Ai, pelo menos foi tudo tão lindo!!!!! Tenho que falar que meu coração ficou todo acelerado enquanto eu não sabia se a Dulce ia se entregar. Outa merda!!! hahahahah ah, por favor, um Uckermann jogando pedrinhas na minha janela, da pra ser???? Vou sentir saudade dessa fic. E não me deixa na outra hein? Beijinhoss

  • a_letiicia Postado em 06/12/2013 - 19:24:45

    Você postou aqui Dokkinha!!! Ai que saudades meu Deus!!!! Mas postou capítulos que cortam meu coração! Não acredito que a Dulce vai ter coragem de ir embora depois de tudo, tudo que eles passaram, e depois de descobrir que o Christopher é diferente do Eslaviero. E eu só posso odiar essa mãe dele, porque ô criatura imbecil, cretina e insuportável. Nossa, eu espero que o Christopher chegue a tempo de impedir essa loucura da Dulce, que é ficar separada dele. Ela não vai conseguir, ele não vai conseguir. Fico desesperada com isso. Ahhhhhh, eu tava com tanta saudade!!! ('; Ahhhhh, você viu a música e o vídeo do Christopher??? To tão apaixonada que nem sei <3 <3

  • miranda Postado em 05/12/2013 - 04:47:03

    Gostei muito do primeiro capitulo, deu p notar que a historia é muito boa! :D

  • miranda Postado em 05/12/2013 - 04:44:36

    Leitora nova! *-*

  • a_letiicia Postado em 28/10/2013 - 21:56:07

    HAHAHAHAHAH Eu entendo que você defendia o Eddy, porque ele não ter culpa de ser apaixonado pela Dulce. Mas mesmo assim, ele é chato kk Mas repito, ele subiu um tantinho no meu conceito e tals. Espero que continue assim! HAHAHAHAHAHA A mãe do Christopher é uma cretina! Nossa. Além de tudo ainda quis 'viajar' com os dois. Tá fazendo de tudo pra evitar que eles fiquem juntos. E vai aprontar mais, porque as coisas são assim! Kk Sobre o sumiço do Christopher. To chateada também menina. Sinto falta dele. De tudo. Ele só aparece de vez em quando no twitter, mas raramente fala dele. Sabe, espero do fundo do coração que quando ele lançar novas músicas, novos trabalhos, ele volte pra gente. To com saudades do bebê que agora é homem! <3

  • a_letiicia Postado em 28/10/2013 - 21:55:37

    Eu disse que você me esqueceu, porque não viu meu comentário sobre os capítulos. Eu comentei imediatamente após você postar. Mas você não viu ): hahahahaha Mas não importa, já passou! Eu to meio sumida mesmo. Teve Enem esse fim de semana né?! E aí eu fiquei presa e preocupada com isso. Mas agora já tá tudo mais tranquila. Sobre a fic nova, ainda não comecei a ler. Li aqui primeiro, e jajá vou ler lá! Mas tenho certeza que tá demais!!! Até que enfim! Eles abaixaram a guarda e já estão juntos. E pelo visto inseparáveis, com um fogo do inferno. HAHAHAHAHAH E pelo amor de Deus, que fogo! Eu quero um Christopher pra mim também. Cê podia me dar esse da sua fic, eu não me importo nem um pouquinho!

  • crisslucas Postado em 24/10/2013 - 21:29:18

    Amada...já tinha lido os livros da silvia, mas esse eu naum tinha lido...e amei ler através do seu olhar com meus personagens favoritos....ansiosa pra novos posts...bjs amix!!!!!manda muito bem...

  • a_letiicia Postado em 23/10/2013 - 00:48:19

    era***** ps: meu comentário ficou quase maior que os capítulos.. eu falo demaiss rs ><

  • a_letiicia Postado em 23/10/2013 - 00:46:30

    Você esqueceu de mim )))): rsrs Tava com saudades de ler aqui! Essa fic me faz ficar sem fôlego! ''Você me alertará se des­confiar de alguma coisa e prometo tranqüilizá-la de modo a esclarecer todas as dúvidas.'' Isso Christopher, eea isso que faltava. Finalmente a sinceridade! Ahhhhhhh, finalmente Dulce se entregou!! Finalmente! Mas também como ela podia evitar? Como resistir? O Eddy subiu 1 tantinho no meu conceito depois desses capítulos, apesar de ainda achar ele imbecil e chato, tenho que admitir. E Maite é 1 vadia mesmo hein? Não perde tempo. Tenho receio é dela se juntar com a cretina da mãe do Christopher que tá aprontando alguma!!!!! Será que ela vai querer que Maite engravide dele??? Oh não!!! Só o que faltava. Duas cretinasss argh! Já quero que eles voltem pra casa pra ficarem longe dessas duas.


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