Fanfic: Bones - AyA | Tema: AyA - Anahí - Alfonso - Ponny

Ucker nem por um momento soltou-a, pelo contrário, percebendo a enorme porta de vidro atrás dele, Ucker fez Anahí subir em seu colo e levou-a até o sofá que ficava de frente para a mesa.
- Acho que minha sala não é o lugar mais certo para matar saudade Ucker. - As palavras saíram da boca de Anahí um pouco sem vontade, enquanto sua boca falava isso, suas mãos se perdiam nos cabelos de Ucker o mesmo já havia aberto sua camisa por completo e admirava o sutian de seda rosa que ela usava por baixo.
O clima estava bom e envolvendo ambos só que...Alguma coisa fez com que a mente de Anahí a levasse para longe, bem longe dali, para perto de Alfonso. Ela não sabia onde estava nem tinha idéia, mais as feições fortes e masculas de Alfonso estavam em sua cabeça. Sem conseguir continuar, Anahí pouçou as mãos no peito de Ucker e o empurrou devagar, ele o olhou confuso. Anahí não precisou dizer muito, ele já sabia o que havia acontecido.
- Tudo bem, não vou forçar. - Ucker se levantou puxando-a consigo. - Não se preocupa, ok? - Ucker falou outras coisas que Anahí não deu muita atenção, com gestos rápidos ele abotoou a camisa de Annie e beijou sua testa. - Preciso ir, beijo Annie, se cuida! - Ucker estava saindo quando Anahí segurou sua mão.
- Desculpas Ucker. - Ucker nada disse simplesmente sorriu e se aproximou depositando um beijo demorado na cabeça dela e lhe deu um de seus melhores sorrisos.
- Passo na sua casa as nove, vamos jantar, todos nós na minha casa... - Ucker colocou a jaqueta preta e o cachecol, o tempo estava realmente gelado. - Inclusive seu parceiro e sua adoravel irmã, afinal de contas, senti saudades.
Ucker nada mais disse e saiu deixando Anahí confusa e perdida. Ela sempre ostará de Ucker mais de uns tempos para cá não sentia nada mais além de uma doce e linda amizade, era díficil dizer o por que, mais era a verdade. Com a cabeça cheia demais para continuar ali sozinha, Anahí colocou o jaleco e pegou o cartão indo direto para a plataforma.
(....)
Já era meio dia. Anahí estava debruçada sobre uma das onze mesas com as ossadas da vítimas. A jovem era Amanda Matin, a menina tinha todos os mesmos ferimentos de Nathali e Haley Jonshons, as únicas vítimas que a própria Anahí havia visto.
- Zach você viu os ossos de Amanda Martin e Nathali Goodman? - O menino que estava perto do corpo de Haley a encarou.
- Sim por que? - Anahí levou dois ossos de ulna dos braços esquerdos, um de cada corpo até o microscópio e encarou os dois um do lado do outro. Anahí correu até o celular onde abriu os relatórios das outras ossadas.
- Algum problema Dra. Portilla? - Cam perguntou subindo as escadas da plataforma e encarando Anahí confusa.
- Como eu pensava... - Anahí parou pegando novamente os ossos. - Olha esses ferimentos na ulna esquerda de duas vítimas, só elas tem esses ferimentos.
Cam pegou o osso e encarou atentamente junto a Anahí que ficou ao seu lado.
- Quais as vítimas? - Cam perguntou indo a mesa de ossadas onde Anahí estava.
- Nathali Gooldman e Amanda Martin. - Anahí entregou os relatórios para Cam que os olhou atentamente.
- É verdade Dra. Potilla, mais do que pode ser isso? - Anahí voltou-se para os ossos de Nathali e começou a explicar para Cam.
- Dra. Saroya eu já tinha pensado nisso antes mais não tinha certeza, o assassino segue uma linha, meninas loiras, de classe média a classe alta, entre 15 e 20 anos, as caracteristicas visuais são sempre as mesmas, olhos azuis, baixas, pele clara, estrutura fragil... - Anahí apontava para os corpos das outras jovens enquanto falava. - Mais com Nathali fora diferente, ela tinha 12 anos, morena, olhos escuros, alta perto das demais, classe média para baixa. Ela não tinha nada a ver com isso e se Hodigns não está errado, e ele não está, Amanda estava perto do bairro onde Nathali mora quando foi pega... - Anahí encarou Cam quando foi interrompida por Alfonso que acabara de chegar acompanhado de Dulce.
- Preciso falar com você. - Alfonso pronunciou fazendo gestos para trás de si onde Anahí podê ver dois homens parados na porta falando ao telefone. Anahí concordou com a cabeça.
- O que você realmente acha que aconteceu? - Cam perguntou sincera.
- Cam, eu já tive a idade delas e meu pai tinha tanto dinheiro nesta época que eu fazia o que queria e frequentava as maiores e melhores boates do mundo, mais quando me cansei disso fui buscar diversão na classe baixa, onde há coisas mais...proíbidas, se é que você me entende. - Cam concordou. - Não no bairro, mais perto de onde Nathali morava era uma área perigosa não Alfonso? - Ela perguntou para se certificar, Alfonso concordou. - Em todas essas áreas perigosas há coisas desse tipo, você sabe. E se Amanda foi para lá buscar algo que não tinha com sua classe social e acabou conhecendo o assassino, Nathali poderia ter visto. - Todos olharam para Anahí, ela tinha razão. - Odeio criar histórias envolvendo um caso, mais ao meu ver isto é o mais sensato.
- É eu tenho que concordar com a Annie, e se Nathali tivesse visto todo o ataque e talvez tenha tentado ajudar Amanda? Annie você pode afirmar se os ferimentos são de defesa? - Dulce peguntou encarando a irmã.
- O de Amanda sim, concerteza, agora o de Nathali não, mais eles são tão parecidos que pode ser uma boa hipoteze. Anahí encarou Zach. - Zach continue pesquisando os ossos delas e tente comparar os ferimentos delas todas e me mande os resultados pelo celular, Hodigns quando acabar me mande outro relatório do que voc~e encontrou nos osso e nos restos de roupas que conseguiu das vítimas. Vamos Alfonso. - Anahí saiu da plataforma e foi com Alfonso e Dulce para seu escritório. - O que houve?
Dulce e Alfonso tiveram uma longa troca de olhares, nenhum dos dois sabiam como dizer aquilo há ela, ambos sabiam como ela ficaria revoltada ao saber e tinham medo de sua reação. Alfonso respirou fundo e começou.
- Não poderemos continuar no caso. - Alfonso falou rápido, no mesmo estante abaixou o olhar encarando o chão, Anahí o encarou estasiada.
- Como assim? Por que tiraram você e Dulce? Se foi por causa do tiro eu posso falar com meu pai, seu chefe vai reconsiderar. - A culpa começava a invadir Anahí que encarou Dulce e se levantou, Alfonso a encarou, ela não havia entendido. - Não são vocês, sou eu não é? - Anahí perguntou encarando os dois ao mesmo tempo, Alfonso e Dulce se olharam e não a fitaram, não conseguiam. - O que aconteceu? Falem!
- Constataram que você é uma pessoa impusival e revoltada, querem você longe do caso, o pai de Amanda Matin ligou para eles e disse que quer o corpo da filha longe de você o mais rápido possível, de alguma forma descobriram que você está no caso e nenhum dos pais... - Dulce não conseguiu terminar, Alfonso encarou o rosto de Anahí, uma nuvem sombria passava por ele, os olhos de Anahí assumiram um azul azinzentado diferente.
- Eles não me querem no caso por causa do meu passado. - Anahí falou séria, não conseguindo mais encara-los, pois sentia as lágrimas começarem a escorrer, Anahí respirou fundo e piscou se controlando. - Se eu não resolver este caso ninguem consegue, vocês sabem nenhum legista chegou tão longe. Se eu sair do caso, levo tudo que descobri comigo.
- Não podemos fazer nada Annie, estamos de mãos atadas. - Dulce encarou a irmã que começava a andar de um lado para o outro na sala.
- Nem tanto Dulce. - Theodoro e Ucker entraram na sala e encararam Anahí. Theodoro conhecia a filha sabia que a menina estava a ponto de desabar, Ucker se aproximou de Anahí e abraçou-a, a mesma se aconchegou no abraço amigo, Alfonso cuspiu fogo, ele deveria abraça-la e protege-la não aquele play-boy.
- Não tem mais o que fazer Theodoro. - Dulce o encarou com triteza nos olhos, mesmo não se dando tão bem com Annie não tinha raiva da irmã, pelo contrário queria e precisava que ela continuasse no caso.
- Claro que sim, Annie lembra como você me fazia convencer que você era certa e eu o errado quando você era criança? - Anahí encarou o pai e concordou com a cabeça. - Dulce, Anahí é capaz de convencer a qualquer um da coisa certa, seria concerteza capaz de convencer aos pais das jovens que ela pode e consegue achar o assassino e vingar suas filhas sem causar prejuízo algum. - Theodoro encarou todos na sala.
- Você acha que consegue Annie? Se marcarmos uma coletiva, você conseguiria falar ao vivo? - Ucker peruntou encarando-a bem de perto os narizes quase se tocando, Alfonso trincou os dentes de raiva, odiva ve-lâ perto dele.
- Qual é Bones? Eu vou estar lá, você vai conseguir. - Alfonso caçoou conseguindo tirar risadas dela, Anahí encarou todos e sorriu mais uma vez.
- Tudo bem, marquem a coletiva eu vou convence-los. - Anahí concordou e se afastou de Ucker sorrindo boba para Alfonso, o mesmo gostou do que viu e sorriu de volta.
(...)
Depois de uma lona conversa entre eles na sala de Anahí, Theodoro anunciou que teria que ir mais no dia seguinte voltaria para ajudar Anahí na entrevista. Ucker se levantou e voltou-se para o três.
- Anahí deve ter falado do jantar. - Annie negou lembrando-se de não ter falado nada. - Ah, bom hoje a noite vou fazer um jantar na minha nova casa e estão todos convidados quero conhecer os amigos da Annie e como o Theodorou conseguiu me colocar no caso se que trabalharei com vocês, então nada mais apropriado. - Alfonso ficou meio contrariado mais aceitou, com Dulce foi o mesmo.
- Então nos vemos hoje a noite, preciso voltar, Alfonso você fica? - Dulce perguntou encarando Alfonso, o mesmo concordou. - Então até mais tarde.
Dulce e Ucker saíram da sala juntos e cada um foi embora em seu carro. Anahí encarou Alfonso consfusa, havia algo de estranho na linda fisionomia dele, ele estava tão lindo ali, sentado, os musculos definidos no terno preto, os cabelos molhados, devia ter acabado de tomar banho, os olhos lindos encaravam o chão.
- Você vai hoje? - Ela perguntou encarando-o, Alfonso sorriu.
- Vou sim. - Ele respondeu calmo mais ainda não estava olhando-a. Anahí continuou encarando-o e percebendo pequenos detalhes que só ele tinha como a cicatriz em cima da sombrancelha, devia ter levado de 10-15 pontos fora sério. Ou talvez a cicatriz na nuca que descia de alguma parte tampada pelos cabelos, essa parecia ainda maior. Alfonso cruzou as mãos e Annie pode perceber os dedos entrelaçados com força, parecia querer se controlar para algo.
- Aconteceu algo? - Ela perguntou preocupada, depois de muito tempo Alfonso a encarou e soltou um suspiro prolongado.
- Você tem algo com esse tal de Ucker? - Alfonso soltou depois de travar uma batalha psicológica consigo mesmo, não queria demonstrar ciúmes, mais estava se sentindo torturado por cada toque que ocorria entre Anahí e Ucker e se não soubesse da verdade acabaria enloquecendo.
- Não, Ucker é só um amigo, um amigo bem próximo. - Anahí não se importou com a pergunta e respondeu com sinceridade. - Já tivemos algo à cinco anos, mais depois disso nada mais ocorreu. Ele até que tenta algo sempre mais... - Suspirou nervosa, ela não queria admitir mais não ficara com Ucker hoje por causa dele, não queria se prender e não achava isso certo com Alfonso também. - Mais ele não passa de um amigo.
Alfonso ficou feliz com o que ouvira, o sorriso que se formou em seu rosto fora perfeito e Anahí até ficou feliz por ve-lô assim.
- OK,preciso ir bones, agente se vê essa noite? - Ele se levantou e foi andando a passos lentos para a porta. Por ultimo se virou para Anahí e à viu sorrindo e concordando com a cabeça, com um ultimo suspiro saiu da sala. Não sabia como ais está noite faria com que Anahí se aproximasse mais dele, percebera que ela também ficava mexida com ele mais sabia como ela agia e como ela era para certas coisas, nunca assumiria o que sentia o o que pensava, a não ser que ele lhe desse uma forçinha e era exatamente isso que faria.