Fanfic: Bones - AyA | Tema: AyA - Anahí - Alfonso - Ponny

Anahí estava debrusada sobre a mesa com os ossos da jovem Nathali Gooldman. A menina tinha acabado de fazer 10 anos e era uma garota alegre, fora a ultima vítima do serial killers. Também fora a primeira vítima que Ângela conseguiu identificar.
Os ossos pequenos, miúdos e quebradiços da menina estavam esticados na maca de vidro e aço. Era díficil para Anahí ter a responsabilidade de um corpo infantil novamente em suas mãos.
Como já haviam comprovado antes, ele gostava da tortura,se sentia bem com isso. Ele era alto e estremamente bonitos, seduzia as vítimas com seu porte e sua beleza e fazia questão de conquista-las em lugares envolvidos por muitas pessoas e não tinha medo de se mostrar. Os pensamentos de Anahí foram interrompidos, por mãos grandes e geladas que a seguraram pela cintura. No mesmo instante ela se virou se deparando com Alfonso.
- Desconbriu mais alguma coisa? - Alfonso ficou ao seu lado encarando os osso da menina.
- Não, o pessoal todo está trabalhando. - Anahí encarou Alfonso confusa. - Aconteceu algo?
- Não, apenas queria saber se quer ir comigo falar com a família da vítima, já estou de saída. - Alfonso à encarou.
- Ok, só vou a minha sala pegar meu casaco e podemos ir. - Ela concordou tirando as luvas.
- Cinco minutos lá fora. - Alfonso deu de ombros descendo da plataforma, Anahí grunhiu, como alguém conseguia ser tão prepotente como Alfonso? Anahí desceu da plataforma e foi direto para a sua sala encontrando Cam sentada no pequeno sofá marron que ficava no canto direito, ao lado da porta.
- Era justamente com você que precisava falar. - Ela disse se levantando e a seguindo, Anahí tirou o jaleco verde e o colocou sobre o sofá pegando a jaqueta preta e vestindo-a;
- Agora não dá tenho que ir com Alfonso falar com os pais da primeira vítima e ele me deu cinco minutos pra estar no carro dele. - Anahí explicava enquanto andava sem parar pegando as coisas que necessitava.
- É justamente sobre ele que preciso falar, mais tudo bem, hoje anoite passo na sua casa ok? - Anahí pegou a bolça de couro e parou perto a porta.
- Tudo bem, qualquer novidade me mande pelo celular.
Cam concordou e Anahí saiu do instituto encontrando a grande picape de Alfonso parado na porta, ele estava encostado na porta encarando o relógio, Annie desceu as pequenas escadas que separavam a calçada do Instituto e se aproximou dele.
- Você ainda tem mais um minutos, quer esperar aqui ou podemos ir. - Ele caçoou dela batendo com a ponta do dedo indicador no visor do relógio, Anahí fez ua cara feia e o empurrou da frente da porta tirando altas gargalhadas dele.
- Vamos logo ou você prefere continuar tirando uma com a minha cara? - Ela se sentou no banco do passageiro e colocou o cinto, Alfonso sentou ao seu lado e também colocou seu cinto, o sorriso provocante ainda estava em seu rosto.
- Sabe é uma proposta tentadora, mais não, temos que ir logo, mais tarde u tiro uma com a sua cara. - Alfonso deu partida no carro e Anahí sorriu deboxada. Mesmo que fosse um sorriso de raiva, Alfonso ainda sentiu vontade de faze-la sorrir mais, era bom ve-lâ "feliz".
A viagem de vinte minutos até o suburbio da cidade, onde os pais da menina viviam, foi rápida e silênciosa. Alfonso estacionou o carro na calçada e desceu, o bairro era simples muito calmo e tranquilo. As casas era bem próximas uma das outras e todos pareciam bem amigos. Anahí desceu do carro e o acompanhou até a porta da casa. Alfonso apertou a campainha;
- Vamos fazer um combinado, eu faço as perguntas e você responde o que eu precisar, fora isso só ouça. - Anahí revirou os olhos irritada, mais antes que pudesse responder qualquer coisa foi interrompida pela mulher que abriu a porta. Pelo que conhecera do perfil da jovem aquela era Samantha Gooldman, mãe de Nathali. A beleza de ambas era incrivel, os cabelos longos e ruivos davam uma parência jovial para a mulher que tivera dois filhos, o mais velho de 16, Adam Gooldman e a mais nova Nathali. O corpo escultura e bem definido parecia de uma mulher que viviam enfiada em acadêmias. Mais as olheiras a entregavam como a mãe preocupada que não dormia a dias sem notícia da filha.
- Bom dia, no que posso ajudar. - Ela disse em um sussurro tão baixo e calmo, a voz fraca lhe entregou, à pouco ela havia chorado, os olhos vermelhos assim como a ponta do nariz também ajudaram, Anahí sentiu pena da mulher.
- Bom dia, eu sou o Agente Herrera essa é minha parceira Dra.Portilla. - Alfonso disse puxando o distintivo. A mulher pareceu logo entender do que se tratava, as lagrimas rolaram pelo seu rosto com uma grande velocidade.
- Adam venha cá meu filho. - A mulher gritou se virando para a escada que estava à alguns metros. Não demorou muito e um menino alto e magro desceu correndo, Adam era bonito de um todo. O corpo bem definido com musculos esculturas, o rosto fino com a barba por fazer, os olhos castanhos claros assim como a mãe e a irmã, os cabelos ruivos devidamente cortados.
- Que houve mãe? - O menino se colocou ao lado da senhora, passando o braço por sua cintura.
- Eu sou o agente Herrera e preciso falar com o Sr. e a Sra. Gooldman. - Alfonso repetiu para o garoto.
- Podem entrar, meu pai está trabalhando, mais posso representa-lo. - O menino deu passagem para que Alfonso e Anahí entrasse.
Alguns minutos depois todos estavam sentados na grande sala de estar da família, o bairro era simples mais por dentro da casa podia-se ver que a família tinha muito dinheiro.
- É sobre minha irmã né? Vocês acharam a Nathali? - O menino perguntou impaciente, Alfonso encarou Anahí e depois a Sra.Gooldman.
- Encontramos o corpo da sua irmã nos arredores da cidade. - Aquilo foi como uma facada no peito da mãe, Samantha voltou a chorar ainda mais forte, Adam, que estava sentado ao seu lado, abraçou a mãe lhe conçolando. - Precisamos fazer algumas perguntas se não for encomôdo.
Adam encarou Alfonso e depois olhou para a mãe, a senhora ainda chorava muito. Depois de alguns longos minutos Samantha levantou o rosto e limpou as lágrimas.
- Tudo bem, perguntem o que for preciso. - Anahí encarou Alfonso com um olhar triste, ela se lembrava de já ter vivido aquilo antes era sempre díficil.
- Ok, hãm... qual foi a ultima vez que vocês viram a Nathali? - Alfonso tirou de dentro do terno um bloquinho de papel e uma caneta e começou a anotar coisas ali.
- A uma semana, ela foi para a aula de ballet e nunca mais voltou. - Adam, respondeu com sofrimento na voz.
- Vocês tinham alguem que pudesse querer machucar Nathali ou atingir algum de vocês? - Adam balançou a cabeça negando, Alfonso ia continuar as perguntas quando o telefone de Anahí tocou.
- Me dá licença. - Ela se leantou e se afastou indo em direção a porta. - Anahí? - Ela atendeu.
- Dra. Portilla vocês ainda estão na casa da ultima vítima? - Hodigns perguntou âncioso.
- Estamos sim Hodigns por que? - Anahí ouviu barulhos estranhos no outro lado da linha e ignorou.
- Tente ver se há algum motivo para a vítima mexer com cimento, barro, argila e cattleya. - Ele falou rápido.
- Ok, mais o que isso tem haver?
- Eu encontrei esses materias debaixo das unhas da vítima e alguns traços na roupa dela, ou ela esteve em algum lugar que tenha isso ou pode ser o cativeiro onde ela estava.
- Tudo bem Hodigns, qualquer coisa me ligue. - Anahí desligou o telefone e o recolocou no bolço da jaqueta. Voltando para a sala Anahí se aproximou de Alfonso e sussurrou em seu ouvid o que Hodigns havia dito, Alfonso concordou e Anahí voltou a sentarse.
- Adam você sabe se sua irmã ia a algum lugar que continha os materias de cimento, argila, barro e a flor cattleya? - O menino encarou a mãe confuso e se voltou para Alfonso.
- Não que eu saiba, cimento tem muitos lugares, mais os outros Nathali nunca esteve perto. - Ele respondeu.
- Dra. Portilla como isso pode ter parado na vítima? - Alfonso perguntou a Anahí.
- Os materias foram identificados debaixo das unhas da vítima e no casaco que ela usava, eu suspeito que ela tenha arranhado alguma parede que continha os materias e por perto a flor, mais ela teria que ter chegado bem perto. - Anahí respondeu séria, Alfonso a encarou.
- Não conheço nenhum lugar em que Nathali possa ter ido. - Samantha respondeu confirmando o que o filho havia dito.
- Tudo bem Sra.Gooldman agora temos que ir, sinto muio pela sua perda, qualquer coisa que lembre me ligue por favor. - Alfonso entregou o cartão para Adam que o pegou e colocou em cima da mesa de centro. Adam e Samantha levaram Anahí e Alfonso até a porta. Os dois já estavam na escada quando Samantha a chamou.
- Dra. Portilla? - Anahí se virou encarando-a. - Minha filha sofreu? A morte dela...foi sofrida? Ela sentiu alguma dor?
Anahí encarou Alfonso, o mesmo a olhou tenso, sabia que Anahí era uma pessoa fria, não tinha medo de disser a verdade e nunca mentiria mesmo que ele lhe implorasse. Alfonso não queria que a mulher soubesse o que havia acontecido com a sua filha, não queria que a noticia de um serial killers na cidade se espalhase ainda mais.
- Anahí... - Alfonso foi interrompido por Adam.
- Deixe que ela fale agente. - O menino disse apoiando a mãe e encarando Anahí, aquele era o momento díficil, todos a olhavam, a família queria saber à verdade, Alfonso queria que ela fosse mais sensível.
- A única coisa que posso dizer é que, concerteza, foi melhor que ela tenha morrido do que continuar na mão do assassino, eu já passei por isso e posso dizer por experiencia própria. - A mulher não entendeu muito bem o que ela quiz dizer, mais ela era uma médica e tanto, conhecia a carreira de Anahí e se ela havia dito isso é porque tinha erteza do que fora melhor. Com algumas lágrimas nos olhos Samantha sorriu para Anahí, a mesma retribuíu e entrou no carro acompanhada de Alfonso.
Não era facil lembrar sempre de todo o seu passado, sempre fora mais facil e óbvio esquece-lo por completo. Mas a vida já havia magoado-a muito e Anahí tentara sempre superar todas as suas dores e seus medos. Algumas vezes havia dado certo, mais ultimamente, enquanto estava perto de Alfonso, seus pesadelos e medos voltavam com força total, deixando-a com certo receio de se aproximar do agente do F.B.I.