Fanfic: Bones - AyA | Tema: AyA - Anahí - Alfonso - Ponny

Não demorou muito e eles já estavam de volta ao instituto. Anahí não perdeu tempo e foi direto para sua sala. Alfonso a seguiu e se sentou no pequeno sofá. Enquanto Anahí andava pela sala - tirando seu casaco, vestindo seu jaleco, mexendo em seu computador e outras coisas - Alfonso a encarava confuso, ela estava se mexendo rápido, mais parecia flutuar pela sala. Alfonso sabia que algo a estava aflingindo, Anahí não era de se abalar facil, mais também não conseguia esconder todos os seus sentimentos.
- Você se sentiu culpada... - Alfonso começou andando até ela. - Se sentiu culpada pela morte do menino... - Anahí parou de costas para ele, segurando a respiração por alguns instantes. - Depois que Ângela e Dulce me disseram que você havia ido embora eu fui atrás do Sr. Caller, precisava falar com ele... - Anahí o interrompeu.
- Eu sei o que ele pensava Alfonso, sei o que ele pensa e sempre saberei, eu tirei a vida do único filho dele e isso nunca conseguirei devolver, nunca. - Anahí pegou o cartão magnético do laboratório e o colocou dentro do bolso do jaleco, deu as costas para Alfonso e se encaminhou para fora do laboratório, com passos rapidos e ageis, ela saiu deixando-o sozinho, Alfonso estava cansado do jeito de Anahí, ela nunca mudaria?
Cansado de Anahí sempre ter a palavra final Alfonso foi atrás dela para a plataforma.
- Você acha que sabe de tudo não Dra.Portilla? Acha que o mundo está aos seus pés pelo simples fato de você ser quem é? Acha que todos te respeitam por você ter a carreira que tem? Pois você está enganada Anahí, todos a sua volta te respeitam pois tem medo, medo do seu pai, medo do que pode acontecer com eles caso te desobedesam. - Alfonso entrou gritando na plataforma, Anahí parou, ainda de costas, na escada da plataforma, bufando de raiva, ela se virou. Puxando a arma que estava presa na parte de trás da justa calça jeans preta, Anahí partiu pra cima de Alfonso com a arma apontada para cima dele.
- Você tem medo de mim pelo simples fato de eu poder puxar este catilho e sí daqui em puni... - Anahí segurou a arma firme, Alfonso a encarava com raiva, sabia que era verdade, Anahí era filha do maior e único coronel das forças armadas, ela poderia matar o presidente e sair em puni, nada a impediria.
- Portilla, Herrera, um pra cada lado... - Alfonso interrompeu os gritos de Cam.
- Você só consegue se defender assim? Pois quer saber de uma coisa, atira... Quero ver do que você é capaz. - Anahí não perdeu tempo e atirou acima do braço esquerdo de Alfonso, acertando em seu ombro. Alfonso gritou um palavrão que deixou Cam ainda mais assustada.
- Nunca mais duvide do que sou capaz. - Anahí cuspiu as palavras em cima dele quando Alfonso caiu de joelhos no chão.
Anahí se dirigiu a plataforma enquanto todos corriam para perto de Alfonso. Enquuanto encarava os ossos, Anahí percebeu que algo mais, além de Alfonso. Quando virou o rosto com atenção entrou em choque, não podia acreditar.
- Annie? Sabia que te encontraria aqui? - O homeme alto e forte entrou pela sala parando bem nas escadas da plataforma, ele usava o traje a rigor do exécito. Estava acompanhado de mais dois homens que fazia sua segurança e mais dois que haviam ficado na porta por onde ele entrou.
- Papai? - Annie correu de encontro ao homem que a abraçou.
- Você não sabe como é bom lhe ver noamente meu anjo. - O homem sussurrou em seu ouvido com carinho, Anahí sorriu contente.
Depois de alguns segundos abraçados ele se soltou e virou-se dando de cara com Alfonso e suas roupas sujas de sangue, todo o pessoal do Jeffersonian e os seguranças.
- Você vai pagar muito caro pelo que fez Anahí. - Alfonso grunhiu pressionando o ferimento, mais logo depois se arrependeu do que havia dito, ao olhar o homem ao seu lado e a feição que ele tinha em seu rosto com tais palavras Alfonso se arrependeu amargamente de ter dito aquilo agora.
- Você já deve conhecer meu...pai não Alfonso? - Alfonso sorriu sem graça e bateu continência para o homem parado ao lado de Anahí.
- Espero que você Theodoro, enfia algum juízo na mente dessa menina e a repreenda por este ato. - Cam disse olhando para o coronél Frederico Portilla, pai de Anahí.
- Mais pode ter certeza que farei Camille, treinei minha filha para acertar seu alvo e vejo que não tem tido muito sucesso não meu amor. - Théo, como era chamado, olhou carrancudo para a menina, ela sorriu.
- Não se preocupe papai, esse era exatamente o meu alvo. - Theodoro, sorriu.
- Então não vejo a menor razão para um sermão Camille, tenho certeza que minha adoravel filhinha tem um enorme motivo para fazer o que fez. - Théo, abraçou Anahí de lado, a menina sorriu, tirando grunhidos de Alfonso.
- Fred, você sabe que o que ela fez foi errado, ela precisa de limites... - Theodoro a interrompeu severo.
- A filha é minha Camille, não se meta na educação da minha filha que não me meterei na educação da sua. - Cam e Théo trocaram um longo olhar de reprovação, Anahí abraçou o pai.
- Papai, meu problema aqui não é com a Cam, pelo contrário, ela é uma amiga e tanto, meu problema é simplismente com este sujeito, mais depois cuido disso. Vem, precisamos conversar, para isso lhe chamei aqui. - Eles saíram andando abraçados, deixando Alfonso e cam boquiabertos.
- O que aconteceu aqui? - Alfonso perguntou confuso.
- Vem, senta aqui que vou cuidar disso e conto-lhe o que aconteceu. - Camille encaminhou Alfonso para seu escritório, o mesmo se sentou sobre a pequena mesa de madeira de centro, cam pegou a maleta de primeiros socorros.
- Ele é mesmo Theodoro Portiilla? Quero dizer, o Coronel Portilla? - Cam concordou com a cabeça.
- Sim e como você viu, não mexa com a melhor e única coisa que ele tem em sua vida, caso contrario você sempre será o errado. - Cam limpou a área do ferimento e retirou a bala com alguns gemidos de Alfonso.
- Por que ele defende-a tanto? Quer dizer, Cam, ele sabe que ela estava errada mais mesmo assim a defendeu? Isso não faz sentido Cam.
- Tudo faz sentido para a família Portilla, a mãe de Anahí, Giovanna Müller Portilla, morreu Theodoro é a única família que Anahí considera ter. Ela e Dulce nunca se deram bem, mais são próximas. Mais nada é tão próximo quanto o amor que Anahí tem pelo pai e vice-versa, é proteção pura, amor além de tudo. Theodoro nunca deixaria que nada acontecesse com ela e a prioridade de sua vida sempre será Anahí. - Cam deu uma pausa guardando a caixa após enfaixar o braço de Alfonso.
- Mais essa proteção toda significa deixa-la dar um tiro em uma pessoa e culpar a pessoa por isso e não a própria filha? - Alfonso perguntou contrariado.
- Sim, pra eles sim. Anahí se aproveita de toda essa proteção e tira proveito da boa vontade do pai. - Cam o encarou sorridente.
- Mais por que com tal proteção, Anahí fugiu quando as coisas pioraram para ela? Por que não pediu ajuda ao seu pai? - Alfonso perguntou confuso.
- Você não entende né? Anahí não fugiu por que o cerco apertou para ela, ela fugiu porque não aguentava a idéia de ser culpada da morte de um jovem. - Cam parou se sentando de frente à Alfonso e o encarando severamente. - Se você é uma pessoa esperta e eu sei que concerteza é, não vá fundo em qualquer tipo de relacionamento com Anahí, entenda uma coisa Alfonso, se você ama sua carreira deixe Anahí quieta, não fale com ela nada a mais que o necessário. Uma palavra errada, uma coisa mal- dita e Anahí e o seu querido papai podem acabar com tudo que você mais ama. - Alfonso se levantou irritado.
- Então uer dizer que nada pode parar essa menina? - Cam negou com a cabeça. - Se para você é uma forma de proteção, para mim isso só significa que ele à mima mais que tudo, ele se preocupa com ela e acima de tudo quer o seu bem é claro, mais Anahí é uma garota esperta e se aproveita disso, ele simplesmente...sabe a filha que tem e não quer ve-lâ atrás da grade, e é só por este motivo que ele tem tanta proteção sobre ela.
- Seja o que for que tenha acontecido e que você pensa, eu conheço o Frederico e sei do que ele é capaz para proteger Anahí então não fique na frente dela, se não você ficará na frente dele e essa é a parte ruim. - Alfonso se dirigiu até a porta, antes de sair ele se virou para Cam com uma ultima pergunta na cabeça.
- Como ele trata ela assim mas não se importa com Dulce? - Ele perguntou se virando para ela.
- Simples, Anahí Portilla Müller e Dulce Maria Müller Saviñon. - Alfonso a olhou intrigado. - Dulce é filha de Giovanna e Frederico Saviñon, Anahí é filha de Giovanna e Theodoro Portilla, elas são meia-irmãs como deveria saber.
- Então Theodoro super-protege a filha orfã de mãe e esquece a entiada , também orfã? - Alfonso perguntou indignado. - Sinceramente, essa família não tem nada de racional.
- Tem sim, se não fosse pelo fato de que Giovanna se apaixonou por Frederico e tiveram Dulce, três anos depois conhceu e se apaixonou pelo melhor amigo de seu marido o que fez com que eles brigassem e se odiassem para sempre, Theodoro e Frederico eram melhores amigos, Giovanna se apaixonou por ambos mais seu coração sempre bateu mais forte por Theodoro. - Cam explicou sorrindo irônica.
- Essa família é cada fez pior... - Alfonso saiu da sala e do instituto indo direto para o F.B.I.