Fanfic: Desejo Proibido (yaoi) | Tema: Hunter x Hunter

Hisoka convidou Gon e Killua para passarem a noite com ele no seu apartamento, pois logo pela manhã embarcariam em uma aventura juntos. Os dois meninos haviam pedido sua ajuda em uma luta.

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Ele via os meninos interagirem divertidos e conversando, quando se atentou ao momento em que Gon foi usar o banheiro. Gon abaixou a parte da frente das calças, diante da privada, então Hisoka entrou no banheiro o surpreendendo, mas nada fez conforme passava pelas suas costas, tirando suas próprias roupas como se não ligasse para a presença do garoto, que levantou depressa o shorts, um tanto perplexo:

–MAS O QUÊ ?! -Gon olhou indignado, via Hisoka entrar embaixo do chuveiro de costas para ele, pelado, e o menino hesitou em sair. Hesitou para olhar, mais um segundo, o corpo de Hisoka que prendeu sua atenção. Quando se deu conta do que fez, se repreendeu com dureza em pensamento, porque era tarde, Hisoka também percebia e, por um instante, Gon não reconheceu a si mesmo.

–Se quiser, você pode se juntar a mim. -Hisoka virou meio de lado para falar, colocando seu sorriso cínico nos lábios ao encarar Gon, que pôde ver quase que totalmente o meio de suas pernas na frente, e saía do banheiro rápido, assustado.

–O que foi?! -Falou Killua, deduzindo a situação e se irritando.

–O Hisoka é um tarado! -Gon foi para o quarto, chamando o amigo.

–Ele é um nojento, isto sim!

Quando entraram, eles fecharam a porta e Gon foi para a cama:

–Eu vejo que tem alguma coisa te incomodando, Gon.

–E tem mesmo -Gon falou preocupado.

–Não vai me contar? Você sabe que pode falar tudo comigo. -Killua sentou ao lado dele, abraçando-o pela cintura. Um gesto que fez Killua se lembrar como se sentia bem ao tocar em Gon desde uns tempos para cá, desde que os dois andaram mais apegados.

–O que você acha de... de um homem gostar de outro?

–O que, Gon?! O que você está me perguntando?! -Killua se afastou repentinamente, ele se enfureceu ao imaginar que Gon estivesse perguntando isso por causa de Hisoka. Mas Gon interpretou que o amigo jamais aceitaria uma situação dessas e abraçou o travesseiro, quase se chateando ao deitar-se de bruços. -Na verdade, cof cof -Killua recuperou seu auto–controle quando deu uma tossida de disfarce e prosseguiu; ultimamente suas emoções reagiam mais perto de Gon, e isto mexia com sua cabeça. Poderia ter elaborado mil explicações diferentes, mas apenas olhou para o traseiro do amigo e deu um tapa muito bem dado: Seu idiota mesmo! Isso é normal, agora levanta daí que eu vou acabar com você! -ele terminou em tom divertido.

Os dois começaram a brigar quando Gon jogou o travesseiro com Nem em Killua, e eles passaram a rolar pelo chão, agarrando-se pela gola da camisa, acostumados a brincar de cão e gato, até a hora em que Killua encurralou o garoto na cama e o prendeu com os dois braços acima da cabeça para fazer-lhe cócegas com o joelho na barriga.

–Está vendo, seu fraco, o que eu faço com você? você é terrível !! -Gon ria se divertindo, mas logo Killua percebeu como ambos estavam próximos e seu coração bateu mais forte, então ele escorou sua cabeça no peito de Gon, logo desfazendo a pose de durão, e seu peitoral que embora fosse de uma criança tinha músculos rígidos e confortantes para o menino grisalho.

Você é meu melhor amigo! -disse Gon, constrangendo o companheiro.

De repente a porta se abriu:

–Vocês crianças fazem muito barulho, hunhun. -Hisoka falou. Na mesma hora Killua caiu da cama de propósito com vergonha de ser visto naquela situação e Gon ficou sem graça só em ver Hisoka.

–O que você quer? -disse Killua, levantando-se.

–Ver se estão com saúde para amanhã -ele mentiu- ao menos o Gon está em ótimo estado -Hisoka falou de forma maliciosa, fechando a porta antes que Killua pudesse insultá-lo e deixando Gon sem ter o que responder, mas realmente era hora de dormir para garantir o bom desempenho de amanhã.

Gon ficou com a cama e Killua com o colchonete, porém Gon não teve tanta facilidade de dormir. Pela primeira vez ele começou a reparar nas provocações de Hisoka a cada encontro, ele já o tinha visto nu e hoje o vira de novo, hoje algo diferente mexeu com ele. A água deslizando pelo contorno dos músculos, seu cabelo molhado, seu jeito pervertido... todos os detalhes preenchiam sua memória, sem contar nas vezes em que eles lutavam, Hisoka o olhava com desejo, com cobiça, ele o queria! Parecia que ia engoli-lo com o olhar. Mas Hisoka era mal, sim, muito mal, e o que Gon estava querendo? Claro que não podia estar interessado. É o Hisoka, O HISOKA!!!

No fundo Hisoka não era tão mal, usava todos os truques para não demonstrar, para não transparecer, enterrava bem lá dentro seus sentimentos, no entanto Gon sabia que ele tinha um carinho especial por eles, se é que pode-se chamar de carinho. O quê? Gon censurou-se fortemente, dizendo a si mesmo que isto não passava de uma desculpa para ele justificar seu envolvimento repentino com o vilão. Suas idéias estavam cada vez mais insanas, ele não deveria perder o juízo assim.

Olhou então para Killua dormindo, adorava contemplá-lo durante a noite, o seu tão querido amigo Killua que havia tendo brincadeiras estranhas com ele há um tempo. Coisa de muito agarra agarra, tapinhas no bumbum, darem beijo no rosto ou abraços mais prolongados, e mesmo que gostasse verdadeiramente dele, Gon sentia um misto de curiosidade e atração pelo mistério de Hisoka. Não. Gon precisava dormir e esquecer essa história, se conseguisse...! Talvez um corpo de água ajudasse.

Ele foi para a cozinha pegar a água, quando sentiu Hisoka o observando por trás, sua presença sempre forte e impactante, quando queria, fazia-se notar. O menino se virou, constatando a longa distância entre eles.

Ahh, Gon, essa sua cueca apertada marcando tudo! E essa bundinha redonda, empinada, delícia... Por que faz isso comigo, POR QUÊ???!! - pensava Hisoka que não escondeu o olhar safado, a língua lambendo os lábios e o sorriso perverso na boca. Ele se excitou, como outrora fizera durante as lutas.

Gon deixou o copo escapar de sua mão pela surpresa da expressão indecente de Hisoka, que em um reflexo se moveu mais rápido, apanhando o copo e parando, assim, na frente do garoto. Hisoka usava uma bermuda apenas, e a julgar pelo tamanho do volume no meio das pernas, ele estava sem cueca, bem à vontade. Sua fisionomia dizia claramente o quanto ele estava adorando a situação:

–O que foi, Gon, nunca viu grande assim? -Hisoka aproximou a boca do ouvido dele ao falar e deixou a ponta de sua língua percorrê-lo. Gon se arrepiou, respirou mais fundo, paralisado. Nada fez. Nunca tinha sido a presa de alguém, seu corpo imediatamente reagiu à Hisoka e ele ficou vulnerável, sem entender o motivo.

–O que você está fazendo? -Gon corou, mas antes de decifrar suas próprias emoções, teve o meio das suas pernas preso pela pegada de Hisoka na sua cueca, que massageou seu membro enquanto unia seus lábios aos do garoto, em um selinho, respondendo:

–Você vai gostar... -E beijou Gon com força, com fúria, invadiu sua boca com fome da sua língua, o beijando de forma muito intensa, violenta, expressando enfim o desejocontido de muitos meses. Aquele corpo pequeno, aparentemente frágil, o enlouquecia, pois sabia da força e grandeza de Gon, do seu potencial; sua juventude o capturou completamente, Hisoka se perdeu nela, encurralando o garoto no balcão da cozinha até que o colocasse com as pernas abertas sentado ali, no balcão; e se encaixando entre elas, se apertava mais nele.