Fanfic: ¿QUEM DIRIA? | Tema: RBD

Nossa história não é a mais romântica tampouco a mais dramática, nem para um belo drama nosso casamento serviu. Mas como podem ver, final feliz é quem não tem. Nosso romance foi o tipo de “amor de verão” daqueles que começam e terminam no verão, mais teimamos em levá-lo adiante e deu no que deu. Então vamos lá:

Eu estava passando as férias em Cancun na casa de praia dos pais da Dulce, minha amiga desde o tempo da escola se bem que nosso tempo de escola não é assim tanto tempo. Formamos-nos juntas há exatos dois anos e nossa amizade sobreviveu ao fim dos estudos. Dulce, Maite e eu tínhamos muitos planos - que estavam começando a se realizar- para os nossos próximos, cinqüenta anos: Tínhamos um apartamento que dividíamos e em breve também teríamos um carro que também dividiríamos muitas festas e baladas e tudo isso, é claro regados a um porre por semana pelo menos. Sem contar nossos projetos românticos: um cara mais bonito e bem sucedido por semana, fazendo uma breve visitinha em nossas camas. Até aí tudo bem, perfeitamente normal e aceitável para três jovens de 23 anos, mas tínhamos as nossas diferenças também: Dulce cursava jornalismo e trabalhava em um escritório. Maite cursava Psicologia e fazia estagio. E eu... Bom, eu recebia uma mesada dos meus pais.

Nossas férias até o momento corriam bem obrigada. E sem nenhuma grande emoção. Claro se não levarmos em conta que a Maite passou a noite com um gringo que a única frase que conseguíamos entender era: “morena gostosa” e também que a Dulce, mas uma vez bebeu demais e tive que carregá-la para casa, sem nem mesmo ter tanta condição para isso.

- Até que enfim! – Maite bufou.

Mas ela não ficou apenas nas palavras, Maite tinha um jeito todo especial de falar com as pessoas, cutucando, como eu estava na cama, ela se viu obrigada a pular em cima de mim. Considerando o fato que eu estava dormindo, isso foi bastante indelicado.

- Bom dia Maite. – Reclamei. Abrindo os olhos, relutante.

- O Maik é insaciável. Nossa! Teve uma hora que ele...

- Poupe meus ouvidos dos detalhes sórdidos da sua noite de orgias! – Falei isso tapando os ouvidos.

- Calem a boca!

Maite e eu ficamos em silêncio, já que a pequena e mal humorada frase não veio de nós. Dulce estava deitada na cama ao lado da minha e muito mal humorada.

Eu não tirei sua razão afinal, a cama era para ser da Maite e Dulce dormiria no próprio quarto que ficava ao lado, mas como Maite digamos que... Precisava de um pouco mais de privacidade, minha amiga ruiva cedeu seu quarto. – Coisa que eu serei eternamente grata – Vale ressalvar também que sua cabeça devia estar mais pesada do que nunca, por causa da bebedeira da noite anterior.

- Desculpe. – murmurei. Cheia de compaixão, falsa, porém compaixão. Em outra ocasião, certamente eu pularia na cama dela e gritaria em seu ouvido, mas como eu posso ser tudo menos ingrata me fiz de compreensiva.

Maite falou tanto do seu novo peguete que eu quase me apaixonei por ele. Não pensem que eu sou interesseira, longe de eu ser isso. Mas o gringo é um partidão! Mora nos Estados Unidos, mas vem para o México a cada quinze dias para trabalhar. E para evitar aborrecimentos comprou uma casa aqui também. Agora me respondam: Vocês também não investiriam?

No resto da manhã idealizei os próximos encontros com o Maik. – quando você tem planos de conquistar alguém é sempre importante saber o nome dele, por isso, deixei de chamá-lo mesmo que em pensamentos de gringo. – Minha idéia é de quando ele aparecer para ver a minha amiga – rabuda, gorda e feia – eu ensinaria a ele, outra frase: Loira gostosa.