Superada a fase do medo e inseguranças, Anahí fez de seu drama pessoal um caminho para esclarecer aos jovens e seus familiares, de todo o mundo, sobre o problema.
Em 1999, Anahí jamais tinha ouvido falar em anorexia. Ela estava gravando a novela mexicana Mulheres Enganadas e, devido ao excesso de trabalho, começou a deixar de comer. Dia após dia, a garota foi se acostumando com o fato de não sentir falta dos alimentos, até o ponto de começar a sentir-se feliz com sua magreza. “Não me dava conta de que meu corpo estava gritando: Me ajude!”, contou a atriz a uma revista mexicana.
Assim como a maioria dos casos, a anorexia em Anahí começou como uma simples dieta e, em pouco, se transformou em um sério distúrbio alimentar que a levou a ter uma relação doentia com a comida. “Meu problema começou de verdade, quando eu fiquei obcecada por perder peso. Me sentia horrível e achei que, emagrecendo, ficaria mais bonita. Quando eu quis mudar a situação, me dei conta de que estava dentro de um labirinto sem saída... é como um vício. Cheguei a pesar 34 quilos", lembra.
No começo, a jovem atriz se viu perdida. Com apenas 17 anos, sofreu uma forte crise de depressão, que culminou na falta de vontade de comer. “Eu não tinha a preocupação de comer, e isso ajudava a me manter magra. Mas, quando vi que essa depressão me ajudava a emagrecer, eu acabei gostando da idéia”, declarou.
O primeiro passo para a cura, foi assumir a doença e encará-la de frente. “Eu fui buscar uma firmeza interior, que nem sabia que tinha. E assim, superei esse medo de saber que tinha uma doença, mas não conseguia encará-la e assumir. O primeiro passo foi assumir: sim, eu tenho, mas vou sair dessa e seguir adiante", orgulha-se. "Hoje, não tenho mais medo, pois sei que posso ser mais forte que ela”.
Especialistas alertam que uma pessoa que sofre desse tipo de transtorno alimentar, precisa de atendimento psicológico com urgência, pois seu comportamento pode ser comparado ao de um drogado. A afirmação é comprovada neste depoimento de Anahí: “Até hoje preciso me alimentar bem todos os dias, pois a qualquer momento posso ter uma recaída. É um risco contínuo, 24 horas do dia, como se eu fosse uma alcoólatra. Devo pensar: hoje eu vou comer bem... Se eu bobear, em um mês posso ficar como antes. Sou contra dietas e essa moda louca de querer estar magra demais, porque vivi essa doença e não desejo isso ao meu pior inimigo”.
Sintomas
Entre os sintomas que podem ser notados, estão a falta de apetite, um emagrecimento brusco, ressecamento excessivo da pele e queda de cabelos. Além disso, com o tempo, a pessoa começa a sentir muito frio e, no caso das mulheres, o ciclo menstrual é interrompido. Com a evolução da doença, há riscos de arritmia cardíaca, problemas gastrointestinais, renais e endócrinos.
Com a ajuda da família
Nos casos de anorexia, uma das principais instruções dadas por especialistas tem a ver com o apoio da família, no processo de tratamento. Em seu site, o Dr. Drauzio Varella alerta: “Os familiares só se dão conta do que está acontecendo quando, por acaso, surpreendem a paciente com pouca roupa e vêem seu corpo esquelético, transformado em pele e osso. Nesse caso, é urgente procurar atendimento médico especializado”.
Nos casos de anorexia, uma das principais instruções dadas por especialistas tem a ver com o apoio da família, no processo de tratamento. Em seu site, o Dr. Drauzio Varella alerta: “Os familiares só se dão conta do que está acontecendo quando, por acaso, surpreendem a paciente com pouca roupa e vêem seu corpo esquelético, transformado em pele e osso. Nesse caso, é urgente procurar atendimento médico especializado”.
Para Anahí, o apoio da família foi fundamental em seu tratamento. A cantora esteve internada em três clínicas de reabilitação, em diferentes hospitais, fez vários tratamentos psicológicos e psiquiátricos e, para ela e sua família, parecia que a doença não tinha solução.
"Foram dois anos muito difíceis. A situação só começou a mudar, quando quase perdi a vida. Fui levada ao hospital, de emergência. Meu coração parou oito segundos. Hoje, voltei a nascer e aprendi a viver com esse problema. Estou sempre em tratamento, me monitorando, porque, assim como ocorre com outros vícios, sei que terei que conviver com a sombra dessa doença até o fim", relembra.
O Drama que virou uma bandeira
Hoje brilhando em Redelde, onde vive a carismática Mia Colucci, Anahí se diz preocupada com as jovens que sofrem com essa doença. Ela transformou sua história num alerta para jovens de todo o mundo.
Além de assumir a doença publicamente – postura difícil para uma jovem de 23 anos - e revelar como foi seu drama, Anahí quer fazer mais. Ela ainda não decidiu se vai escrever um livro ou seguir falando do assunto na tevê, jornais e revistas. De certo, existe apenas a iniciativa de dividir suas vivências com seus fãs e familiares. “Deus me deu a oportunidade de vencer essa doença e voltar para a vida. Sinto que não é justo não fazer nada para esclarecer dúvidas sobre ela. Sei que, com isso, vou poder ajudar muitas pessoas”, declara.
Hoje brilhando em Redelde, onde vive a carismática Mia Colucci, Anahí se diz preocupada com as jovens que sofrem com essa doença. Ela transformou sua história num alerta para jovens de todo o mundo.Alem de assumir a doença publicamente – postura difícil para uma jovem de 23 anos - e revelar como foi seu drama, Anahí quer ir além. Ela ainda não decidiu se vai escrever um livro ou seguir falando do assunto na TV, jornais e revistas. De certo, existe apenas a iniciativa de dividir suas vivencias com seus fãs e familiares. “Deus me deu a oportunidade de vencer essa doença e voltar para a vida. Sinto que preciso não é justo não fazer nada para esclarecer dúvidas sobre ela. Sei que com isso vou poder ajudar muitas pessoas”, declara.
De toda essa triste história,fica uma lição de vida. Anahí está conseguindo transformar seus dias de depressão e medo em um importante alerta para o público. Muita gente me escreve, garotas, meninas, mães, pais... Todos preocupados, pedindo ajuda. Eu não sou ninguém para dizer o que devem fazer ou não. Então posso dar meu testemunho contando o que vivi. O posso pelo menos dizer: Se eu pude, você pode. Mas é preciso muito trabalho pois, se é uma enfermidade, temos que vê-la como tal. E é preciso ver um pouco o interior da pessoa, pois é uma doença emocional”.