Fanfic: Você Me Bagunça (Lésbica) | Tema: Intrigas, Paixões, ciúmes, Confusão, Bissexualidade etc..

No dia seguinte acordei com um dor de cabeça digna de uma cachaceira a nível ‘Zeca Pagodinho’. Me levantei já passava das duas da tarde. Não estava em casa, estava jogada no tapeta do quarto de Fernanda, Luh estava numa poltrona preta a abaixo da janela enquanto Fernanda dormia abraçada a Karem. Depois de muito encarar o teto, decidi que devia levantar, ao tentar ir em direção ao banheiro tropecei em alguma coisa e cai no chão, gemi de dor sentindo meu pulso latejar, talvez eu tenha torcido, mais a dor era muita pra apenas isso. Tentei meche-lo e acabei soltando um grito de dor, mas ninguém acordou. A cachaça deixa o sono tão pesado. Olhei pra ver no que eu tinha tropeçado.

- Brunno – suspirei. Ela nem parece ter se incomodado ao ter sido chutado me fazendo torcer o pulso.

Pulso que alias latejava, doía muito. Mas não dei muita atenção, meu corpo parecia todo anestesiado, minha cabeça explodia e meu pulso gritava de dor.

- Que ótimo, onde tem remédios nessa casa – pensei por leves segundos e lembrei – no espelho do banheiro.

Ao chegar na porta do tal banheiro me deparo com Paulo jogado na porta, pulei ele e fechei a porta. Fui até o espelho e tentei abrir a portinha do espelho.

Me arrependi imediatamente, gritei sentindo como se meu pulso tivesse sendo esmagado.

- Que droga – murmurei.

Tomei os remédios pra dor de cabeça e uns comprimidos que realmente espero serem pra dor, acho que eram, lembro de tê-los tomado uma vez que pulei da varanda da casa de Feh no segundo andar, torci o tornozelo no dia.

Voltei pro quarto procurando meu celular, nada jogava tudo pro alto e não focava em nada, ressaca.

- Procurando o que Natasha? – uma voz familiar me perguntou.

Ergui meus olhos e vi Karem em pé na minha frente, Luh sentada na beira da cama de Feh também me olhando, com cara de quem ta perdida em marte.

- Meu celular – respondi voltando a procura-lo.

Ela riu, a olhei erguendo a sobrancelha, afinal, qual a graça em perder o celular?

- Você jogou ele no chão ontem, logo depois de desliga-lo por ter recebido uma ligação da Roh. – falou com uma cara seria, nada boa.

- Quebrou? – só de ouvir o nome de Roberta meu coração diminuía no peito.

- Por sorte não, você fica ainda mais fraca quando ta bêbada – riu e me estendeu o mesmo.

Nem preciso dizer que todos acordaram muito mal aquela tarde, menos Karem que aparentemente não tinha bebido quase nada. Acabei tendo que ir no hospital pelo pulso que eu tinha fraturado. Como eu fraturei o pulso só de cair por cima dele? Não sei, não me pergunte. Voltei pra casa e fiquei no meu quarto encarando o gesso que ia até o ombro o que achei um absurdo já que foi só no pulso que fraturei.

Passei o fim de semana de castigo por só ter dado sinal de vida depois da 17 horas um dia depois de ter saído dizendo que iria na sorveteria.  Na verdade estou uma semana de castigo, de casa pra escola e da escola pra casa. Ficaria mais tempo se não fosse o pulso, o que meu pai julgou já ser um castigo.

Já na segunda na escola tive um surpresa agradável e angustiante ao mesmo tempo quando cheguei na escola. Roberta não fora a aula. Mais tarde senti meu chão ruir ao saber o porque. 

Sei que enrolei enrolei e não disse nada, mas é como achei devia ser este..