Fanfic: Life is suck | Tema: 1D

Harry olhou para Isabella sorrindo.

Harry: Ainda dá tempo de ver o filme, que tal?

Isabella não estava tão feliz quanto Harry, ele achou que ela poderia estar triste por Selena ter feito tudo isso.

Isabella: Acho melhor eu ir para casa mesmo.

Harry: Não quer ir em outro lugar? Um restaurante...

Isabella: Harry, eu preciso ir ver minha mãe, você pode me levar lá?

É claro que Isabella estava feliz que agora poderia namorar Harry, mas a felicidade de ter sua mãe por perto era mais importante naquele momento, e ela precisava aproveitar isso ao máximo. Harry compreendeu e foram para o estacionamento.

No caminho para a casa de sua mãe eles não se falaram. Harry estacionou e acompanhou Isabella até a porta. Ela se virou para ele.

Isabella: Harry, me desculpa, tá? Mas eu.. - Harry a puxou pela cintura, ela sentiu um leve arrepio. E então ele a beijou, dessa vez não estava bêbado, nem namorando, dessa vez não era a Selena, era ela mesma, a Isabella, beijando o menino que desejara a tempo.

Isabella entrou, Harry disse que depois a ligava.

Ela não parava de sorrir, parecia uma boba. Sua mãe não havia chegado, ela se deitou no sofá e o beijo ficou repassando pelo seus pensamentos. Harry foi tão carinhoso. Foi um sentimento muito bom estar beijando ele, um que ela nunca sentira antes, mas que tinha certeza que queria sentir denovo e denovo, por muito tempo.

Acordou muito tempo depois, as luzes já estavam apagadas, ela olhou seu celular; 2 chamadas perdidas de Harry, pensou em retornar mas já eram 2 horas da manhã. Foi até o quarto de sua mãe, parou na porta e respirou fundo se preparando caso encontrasse sua mãe como encontraram seu pai. Entrou. Olhou para sua mãe e sentiu um alívio.

Mãe: Filha? Oi, não consigo dormir.

Isabella caminhou até a cama e sentou na beirada, sua mãe esticou o braço para pegar sua mão.

Isabella: Como você tá?

Mãe: acordei sentindo uma coisa ruim.

Isabella assustou.

Isabella: O que, mãe?

Mãe: Que hoje foi meu último passeio.

Isabella se deitou ao lado de sua mãe e a abraçou.

Isabella: Nós ainda vamos fazer muitos passeios juntas, mamãe. Nada vai acontecer, eu vou estar aqui para proteger você.

Sua mãe sorriu e a abraçou forte, mas lágrimas saiam pelos olhos de Isabella, ela sofria em silêncio, não queria parecer fraca para sua mãe, queria dar forças a ela e a proteger, mas Isabella não tinha mais certeza.

Mãe: Eu te amo, filha.

Isabella: Eu te amo, mamãe, e vou sempre ser sua garotinha.

Mãe: Eu sei que sim, e pra onde quer que eu vá, eu vou estar te protegendo e cuidando de você assim como você tem feito comigo.

Isabella: Você não vai a lugar nenhum, vai continuar cuidando de mim, assim como tem feito nesses últimos 16 anos, e eu cuidando de você.

Isabella dessa vez não conseguiu se controlar, agarrou forte sua mãe e chorou como uma garotinha de 5 anos. Sua mãe também a abraçou forte. Ela não sabia como ficar calma nessa situação, sua mãe estava certa de que iria morrer.

Mãe: Eu quero que você seja forte, eu preciso disso. Sei que vocês vão ficar tristes, principalmente você, minha filinha, mas vocês não podem continuar atrapalhando a vida de vocês para cuidar de mim. Se Deus me quer junto Dele, eu preciso ir.

Isabella chorava, ouvir sua mãe falando aquilo a fazia entrar em depressão.

Isabella: Não, mamãe.- Isabella gritava- Eu posso cuidar de você, posso fazer isso pelo resto da minha vida, eu não me importo. Eu preciso de você aqui junto comigo mais que qualquer coisa, eu imploro, não me deixa como o papai fez.

 Isabella terminou de falar e percebeu que a única respiração que ouvia era a dela mesma,  então sua mãe não estava mais lá, e aquilo era real, sua mãe havia morrido, Isabella não podia acreditar. Ela não estava preparada para isso, estava desesperada, não ouvir mais a respiração de sua mãe a assustava. Ela chorava muito, e agarrava tão forte o braço de sua mãe que deixava marcas.

Havia barulhos em volta da casa e a campanhia gritava loucamente. Os vizinhos ouviram o choro e logo eles já sabiam o que estava acontecendo. Ligaram para a emergência.