Fanfic: A aposta - Vondy - ADP | Tema: Vondy
Nas nuvens.
Flutuando.
Em êxtase.
Perdidamente apaixonada.
Esse é o retrato de Dul, no momento exato em que volta para as espreguiçadeiras distribuídas na praia. As garotas estão animadas, conversando sobre vários assuntos e apenas Anahí nota quando a amiga se senta, em completo torpor.
— Seu suco chegou. – Any avisa. – O que você e o Ucker conversaram?
— Nada ainda. Mas ele vai contar o que está havendo daqui a pouco, lá no Centro de Arborismo. – a garota, ainda com um ar anestesiado, completa: – Ele disse que está apaixonado por mim.
— Como é? – Any se inflama e as outras garotas param de falar, curiosas.
— Shhhhhh. – Dulce pede com um sorriso sem graça. – Não diga a ninguém. Irei até lá e depois conto como foi. – Dulce pega o copo de suco de maracujá ainda gelado e vira o conteúdo de uma só vez.
— Ai, meu Deus! Será que finalmente vocês dois vão se entender? – Any sussurra.
— É o que eu espero.
~~***~~
A vingança da Kibi não poderia ser mais perfeita. Dulce acaba de tomar todo o conteúdo do copo de suco e Bola avisou que os efeitos começariam a ser notados em menos de quinze minutos. Dulce se levanta, veste uma saída de banho e flutua para o Centro de Arborismo. Aos seus olhos, tudo está mais colorido e vibrante. Algo mudou em seu ser quando Ucker se declarou. A garota se pega rindo, numa felicidade que nunca havia experimentado. Antes de tomar a trilha, olha para trás como Ucker instruiu. Ninguém parece estar à espreita. Aliás, quem a seguiria e por que faria isso? Não importa, nada mais tem importância. A droga se infiltra no sistema de Dulce conforme ela caminha. Alguns circuitos cerebrais são desligados sem que ela perceba o que está havendo. Durante a caminhada, ela tem algumas sensações e pensamentos que não haviam lhe passado pela cabeça. Imagina-se sozinha com Ucker, no Centro de Arborismo, tendo todo o tempo do mundo. Um sorriso diferente imprime-se em seus lábios, um sorriso de quem não está mais no controle da situação. Um calor infernal toma conta do seu corpo e não é pela exposição ao sol. Não. Dulce se sente em chamas e o incêndio precisa ser apagado agora mesmo. E só uma pessoa pode controlar esse fogo: Christopher Uckermann.
Boca seca.
Olhos ardendo.
Arrepios cortantes.
Calor extremo.
Mãos trêmulas.
Nem assim Dul se toca de que algo está errado. Na última subida da trilha, tira a saída de banho, jogando-a ao chão. Os chinelos também já foram deixados pelo caminho, assim como o elástico que prendia seus cabelos e o relógio de pulso.
~~***~~
Belinda, que segue por uma trilha adjacente, dá as últimas instruções para Ana Paula e Bola. A garota sustenta um sorriso macabro no rosto, um semblante vitorioso.
Se tudo sair como planejado, a vingança finalmente chegará ao fim.
~~***~~
Ucker está recostado no tronco de uma árvore frondosa, repleta de frutos verdes. Sem camisa, veste apenas uma bermuda cinza chumbo da QuikSilver. Ensaia, silenciosamente, a conversa difícil que terá com Dul. Poderá ela perdoá-lo por ser um covarde? Ucker deixa um suspiro apaixonado escapar quando finalmente a vê. Absolutamente linda. Os cabelos soltos ao vento, o biquíni cor de uva realçando a pele levemente bronzeada, as curvas asfixiantes... espere, há algo errado. Os lábios de Dulce estão entreabertos e as pálpebras semicerradas, numa expressão que não pertence a ela. A garota sustenta um olhar desses esmagadores e Ucker entra em estado de alerta.
— Dul? – desconfiado, ele recua. A garota se aproxima, penetrando fundo nos olhos de Ucker, jogando-o contra o tronco. O garoto está acuado e confuso, sem saber o que pensar ou como agir.
— O que está acontecendo? – ele pergunta, sabendo que Dulce não está em seu juízo perfeito. Tenta, mas não consegue identificar o que está causando essa brusca mudança de atitude.
— Cale a boca. – ela balbucia, com um sorriso de satisfação. As mãos dela rasgam o ar, trilhando um caminho sem volta. Toma o rosto de Ucker de assalto, deslizando a ponta dos dedos pelo pescoço do cara, detendo-se demoradamente em seu tórax salpicado por gotículas de suor e tensão.
— Resolvi que contarei tudo desde o início. – as mãos de Ucker se atiram para dentro dos bolsos da bermuda, aprisionando-se ali.
— Não quero conversar. – Dulce agora traça desenhos provocantes na barriga malhada de Ucker. Ele segura um gemido involuntário.
— Por que está agindo assim? – os olhos dele se fecham em êxtase quando ela cola os lábios em seu pescoço. Um arrepio subsequente liberta as mãos dos bolsos, agarrando-se à cintura de Dulce. – Você está jogando? O que está pretendendo?
Os lábios de Dulce umedecem de beijos a pele pulsante e Ucker joga a cabeça para trás, arfando. Suas mãos agora iniciam uma subida íngreme, através das curvas perfeitas de Dulce, levantando os cabelos dela no alto, emaranhando-se nos sedosos fios.
— Por que está me provocando dessa maneira? – Ucker pergunta entre sussurros e gemidos.
— Eu quero você. – Dulce lança, num tom insinuante.
Ucker não responde, as palavras não saem de sua boca. Não faz ideia do que ela pretende e está sem forças para afastá-la. Tanto que, tomado por uma sede enlouquecedora, atira- se àqueles lábios quentes como uma fornalha. Dul se descontrola quando as mãos de Ucker alisam suas costas, detendo-se em seus glúteos firmes e curvilíneos. Passa uma rasteira precisa no cara, caindo por cima dele. A garota exala sedução por todos os poros. Ucker está perdido naquele pescoço, na pele que queima ao toque, nos sons abafados que ela emite em espasmos. Esses dois estão ardendo e ele não desconfia que Belinda já canta vitória, a alguns metros dali. E nem imagina que ela acaba de engolir um grito de prazer quando Dul desenlaça a parte de cima do biquíni. Ah, Deus, agora a coisa vai esquentar.
~~***~~
Enquanto isso, na praia… Garotos e garotas se espalham pelas espreguiçadeiras na areia, batendo papo, beliscando batatas fritas e frutos do mar, despedindo-se do último dia na ilha. Poncho está deitado com Any em uma espreguiçadeira, acariciando seu rabo de cavalo volumoso. Contará à ela sobre a aposta quando estiverem sozinhos, não correrá o risco de Bola dar com a língua nos dentes. Seus grandes olhos negros são atraídos para o outro lado, acompanhando Suzana se aproximar correndo, em pânico.
— Gente, eu preciso contar! Alguém precisa impedir!
— O que foi, Suze? – é Edgard quem pergunta.
— A Belinda e o Bola drogaram a Dulce. Ela está doidona!
— Como é? –Mai dá um pulo da espreguiçadeira, agarrando Suzana pelo braço. – O que você está dizendo?
— Não temos tempo agora, precisamos impedir!
— Onde ela está? Onde está a Dulce? – Angel está aos gritos.
— No Centro de Arborismo. – é Any quem revela, se levantando num salto e disparando a toda velocidade, de mãos dadas com Poncho.
~~***~~
O ponto de observação é fantástico. O zoom óptico da câmera de Belinda capta todos os detalhes. Bola e Ana Paula filmam tudo o que está rolando entre folhas e beijos escandalosos. Belinda já possui fotos e vídeos suficientes para uma excelente vingança. Mas ela quer mais, quer que Dulce protagonize cenas pornográficas com Ucker. Se ela sente ciúmes? Pode até ser. Mas o sentimento de vingança é mais forte e sobrepuja qualquer outra coisa. Vingança. Doce e perfeita vingança.
~~***~~
Louco. Alucinado. Ucker não consegue mais raciocinar, está entregue as vontades de seu corpo. E Dulce? Bem, a garota está ensandecida. A droga atinge o ápice e ela desfere uma mordida prazerosa no lábio inferior de Ucker. É o que basta para ele ser tomado por uma força do além, rolando-os sobre o tapete de terra e folhas secas que estalam sob os corpos em chamas. Os cabelos dela se espalham revoltos pelo chão e mesmo sem qualquer controle da situação, Ucker consegue se afastar, arqueando as costas para trás:
— Dul, algo não está certo aqui. Não quero você assim, nesse lugar. Está me testando, é isso? Com uma expressão provocante, o olhar de Dulce é vidrado e as pupilas estão dilatadas.
— Não me quer, Ucker? – a voz dela o envolve em nuvens escaldantes.
— Não faz ideia do quanto eu quero você. – ele responde, prendendo as mãos dela acima da cabeça. – Mas estou sentindo que há algo errado.
— A única coisa errada aqui é você ainda estar vestido. – Dulce semicerra as pálpebras, lançando um sorriso desafiador no ar.
Entrelaça as pernas em torno da cintura de Ucker, desarmando-o. A mente do garoto luta para assumir o controle do corpo e vice-versa. Ele é um bravo guerreiro, mas está vencido. Ondas elétricas atravessam esses dois e qualquer outra coisa perde a razão de ser.
— Eu preciso de você e será agora. – as palavras de Dul, ditas num sussurro quente em seus ouvidos, libertam as amarras invisíveis que ainda prendiam Ucker a sanidade. Ele está possuído e agora tudo poderá acontecer. Dulce inicia uma luta ferrenha com a bermuda dele, usando os pés para livrar-se do tecido. UCker está entregue e dará qualquer coisa que ela pedir. E ela pede mais, arfando. Ele a beija com mais intensidade, suas mãos vigorosas se agarram àquela pele fervendo, deixando rastros avermelhados por onde passam. O fogo consome esses dois e Ucker está por um fio, na verdade, por um cordão. Cordão esse que Dulce acaba de desatar, afrouxando o calção de banho do cara, levando-o a loucura. Oremos para que a ajuda chegue logo.
— Dul! Ucker! – Any leva as mãos à boca ao notar que Dul está sem a parte de cima do biquíni.
— Cubra a Dulce com a sua canga. – Poncho arranca o tecido da cintura de Any. – Eu cuido do Ucker.
Os dois correm na direção dos amigos e Ucker escuta a voz de Poncho e Any se aproximarem. Poncho e Any? Num sobressalto, ele se dá conta de que Dul está praticamente nua.
— Deixe comigo, Ucker. – Any passa a canga nas costas da amiga. – Venha, amiga, nós vamos resolver isso.
— Resolver o quê? Saiam daqui agora! – ela grita, tentando se desvencilhar de Anahí e da canga colorida.
— O que está acontecendo? – Ucker pergunta, atordoado.
— A Dul foi drogada. – Poncho se ajoelha e pega a bermuda do garoto entre as folhas. – Vista-se
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Agora sim o coro vai comerrrrr kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
bom ACHO que por hoje é só....
talvez a noite eu escreva mais 1 ou 2 capítulos kkkkk dpende...
COMENTEMMMMMMMMMMMM
*-*
Autor(a): Sophi
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Belinda e Bola se encaram: ele em pânico, ela tranquila e radiante. A Kibi desliga a câmara e sorri, sentindo o êxtase da vitória correr por suas veias. A vingança está quase completa. — Droga, como eles descobriram? – Bola soca a própria perna com o punho fechado. — Foi a Suzana, não é óbvi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 106
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menininha_uckermann Postado em 05/09/2016 - 17:53:16
Nem acredito que consegui encontrar essa fanfic de novo AAAAAAAAAH
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stellabarcelos Postado em 08/01/2016 - 13:18:53
Amei muito muito muito! A história é tão diferente do que eu esperava! Surpreendente, linda, engraçada e muito bem escrita! Amei
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larivondy Postado em 07/12/2013 - 19:12:19
AMEEEEI a web!! sério, maravilhosaa *-*
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ingred Postado em 02/12/2013 - 17:47:51
Pelo amor o quando venho aparecer... É que eu estava bem sem tempo... Mas prometo acompanhar a segunda temporada fervorosamente e sua nova fic tbm =D
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samelarbdporsiempre Postado em 21/11/2013 - 22:22:09
EU SABIA QUE VC NÃO IA ME DEIXAR TRISTE OU ME DECEPCIONAR :') TO MUITO ORGULHOSA DE VC KKKK AMOO SUA WEB,ELA É UMA DAS MINHAS PREFERIDAS :3 POSTA MAIS *_*
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vondymary Postado em 21/11/2013 - 11:07:02
AiMeuDeus!!! Sabia que você não ia decepcionar!!! *-------* Já olhando a outra para favoritar!
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dudasouzavondy Postado em 21/11/2013 - 09:31:46
aameeeei o final , a web foi simplesmente perfeita e uma das minha prediletas , parabéns voce escreve muito ! ansiosa para a Aposta 2 !
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vondyiocampos Postado em 20/11/2013 - 18:53:01
Obv que deve continuar flor necessito de msis amo a web esperando por mais vou começar a ler poçao de amor bjinhos
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fanyyrbd Postado em 20/11/2013 - 17:16:03
oh eu deus ,continua,eu maei a web do começo ao fim,posta mais!
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luanavondy Postado em 20/11/2013 - 11:54:59
continua com a segunda temporada, sua web é um máximo.