Fanfic: A aposta - Vondy - ADP | Tema: Vondy
Para conseguir entrar em casa, Dulce precisa desviar de um copo estilhaçado no hall. Descobre uma Lais aos gritos com Dan. O irmão está vermelho de raiva e completamente descontrolado. A garota sabe que está ferrada. Maite tenta aplacar a fúria, dizendo que Dul não é mais criança e pode assumir a responsabilidade por seus atos. Nenhum dos dois percebe que ela está por ali.
— Parem de brigar por minha causa. – o tom de Dulce recai como um raio.
— Ah, você está aí. – Dan se inflama. – Em que você estava pensando, porra? Por que ajudou o cara?
— Pare com isso, Dan! – Mai, ainda aos gritos, agarra o braço dele.
— Você viu isso aqui? Assistiu esse vídeo? – Dan chacoalha o DVD nas fuças da irmã.
— Não, eu ainda não assisti. – Dul abaixa a cabeça, envergonhada.
— Eu vou matar aquele cara! – Dan está espumando.
— Eu já disse que o Ucker não teve nada a ver com isso, Dan. Que saco, me escute! – Mai se enfeza.
— Não é bem assim. – Dul finca os dentes no lábio, arrasada. – Algo aconteceu no colégio. – ela sente as forças se esvaindo e despenca, pesadamente, sobre o degrau que separa o hall de entrada da sala de estar. – Nós ouvimos a gravação de uma conversa entre a Belinda e o Ucker. O diálogo foi transmitido para o colégio inteiro, pelo sistema de som.
— Como é? – Mai ajoelha-se em frente à Dulce. – Que gravação é essa?
— A Báelinda chantageou o Ucker para que ele me levasse até o Centro de Arborismo. A Kibi pediu para que ele deixasse eu fazer o que quisesse, sem me impedir. Se cumprisse as ordens, Ucker estaria livre da chantagem.
— O filho da mãe sabia? Porra, eu tô falando! Vou matar esse desgraçado! – Dan pega as chaves do carro, mas Mai bloqueia o caminho, tirando as chaves da mão do cara.
— Você não vai matar ninguém! – Mai ruge. – Dul, você tem certeza sobre isso?
— Eu escutei a gravação. Aliás, o colégio inteiro ouviu. – Dul afunda o rosto nas mãos. – Eu estava enganada sobre o Ucker, ele estava jogando o tempo todo.
— Pode ser uma montagem, Dul. – Mai pondera.
— Para mim acabou. – Dulce lamenta, aos soluços. – Eu preciso sumir daqui, quero esquecer o que aconteceu naquela ilha.
— Vai aceitar fazer a viagem? – Mai se sobressalta. – Vai fugir, Dulce?
— Não é uma fuga. – Dan finalmente para de gritar. – É uma decisão inteligente, um recuo estratégico.
— Eu nem sei o que dizer. – Mai toma assento ao lado de Dul. – Eu concordo que a viagem será incrível para você, mas não acho que esteja tomando essa decisão pelos motivos certos.
— Eu preciso me distanciar disso tudo, tenho que esquecer o Ucker. – Dul tomba a cabeça no ombro da amiga.
— Me deixe matar o cara? Só um pouquinho? – Dan cerra os punhos.
— Cale a boca, Dan! – Mai bufa e abraça Dul.
Depois de um tempo longo demais, as coisas se acalmam na residência dos Espinoza. Dan está jogado no sofá, girando o DVD entre os dedos, pensativo. Mai e Dul ainda estão sentadas sobre o degrau de mármore, pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo.
— Vou para o meu quarto separar as roupas da viagem. – Dul se levanta, enxugando o rosto na camiseta. – Não há mais o que esperar.
— Você deu alguma chance para o UCker se explicar? – Mai pergunta, levantando-se também.
— Não e nem darei. Não fará a menor diferença.
~~***~~
Subindo as escadas, Dul viu Mai se jogar no sofá ao lado de Dan. Ele a abraçou, acariciando seus cabelos negros. Dulce sorriu quando se beijaram. Pelo visto, esses dois se entenderam. E apesar de destroçada por dentro, a garota se sente muito feliz por eles. Mai queria ajudar Dul com as roupas, mas ela prefere fazer isso sozinha. Precisa muito de um tempo a sós consigo mesma, com seus próprios pensamentos e sentimentos. Quer confrontá-los e senti-los em toda a sua intensidade. O que não nos mata, nos torna mais fortes. E Dul está buscando forças para encarar o que a vida lhe reserva. Tira o DVD da bolsa, jogando-o sobre a bancada. Não assistirá agora, talvez mais tarde. Abre a porta do guarda-roupas e fica olhando lá para dentro, por tempo indeterminado. Só então se toca de que não tem uma mala grande o suficiente para fazer uma viagem tão longa. Puxa o celular do bolso da calça e, através do comando de voz, pede que o aparelho ligue para sua mãe.
— Dul? Está tudo bem? – pelo barulho ao fundo, Dul imagina que a mãe esteja no trânsito.
— Oi, mãe. Pode falar?
— Posso sim. O que houve? – Blanca aguarda numa pausa tensa. – Não está no colégio?
— Não. Aconteceram algumas coisas por lá e eu resolvi voltar para casa. Mas não foi por isso que liguei. – Dul respira fundo, convencendo-se de que está tomando a decisão mais acertada.
— Estou ouvindo.
— Vou para Paris. Seis meses. E depois volto para fazer o cursinho pré-vestibular.
— Tem certeza sobre isso?
— Tenho, mãe. – Dul fuça nos cabides enquanto conversa.
— Está bem, pedirei para o seu pai agilizar as coisas.
~~***~~
As amigas acabam de assistir ao DVD. Do lado de fora, a noite já caiu faz algum tempo. Uma brisa suave entra pela janela entreaberta do quarto de Dul e as cortinas flutuam, numa dança esvoaçante. O filme protagonizado por Ucker e Dulce engloba diversas situações. O passeio na praia quando Dulce se deparou com o vazio existencial pela primeira vez. O pagamento da aposta após o jogo de tênis. Várias cenas da Caça ao Tesouro. E a mais humilhante das gravações: o Centro de Arborismo. As imagens do que aconteceu por lá eram apenas flashes na memória fragmentada de Dulce. Após assistir ao DVD, as lacunas mentais foram preenchidas.
— Não acredito que protagonizei isso aí. – Dul tira o DVD de dentro do aparelho, um tanto envergonhada.
— Você estava drogada. – Any tranquiliza.
— Eu agi como uma vagabunda, me equiparei a Kibi. – Dul atira o DVD dentro de uma gaveta. – Meu pai vai acionar o Youtube e ver o que é possível fazer.
— A Kibi e o Bola mereciam se ferrar. – o tom de Anahí é agressivo.
— Vamos mudar de assunto? – Dul assume outra expressão, jogando os problemas para o fundo de sua mente. – Contem-me tudo sobre o Poncho e o Dan.
— Tem certeza? – Mai não quer deixar a amiga mais infeliz ainda.
— Ei, eu estou muito feliz por vocês duas, de verdade.
Autor(a): Sophi
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Dul optou por não ir mais ao colégio. Não há sentido em se expor somente para mostrar que é forte e inquebrável. Isso está longe da verdade, afinal, sente-se fraca e quebrada em todos os sentidos. Any e Mai acabaram de chegar, trazendo novidades do Prisma. Suzana e Edgard se tornaram amigos e a garota agora faz parte da turma ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 106
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menininha_uckermann Postado em 05/09/2016 - 17:53:16
Nem acredito que consegui encontrar essa fanfic de novo AAAAAAAAAH
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stellabarcelos Postado em 08/01/2016 - 13:18:53
Amei muito muito muito! A história é tão diferente do que eu esperava! Surpreendente, linda, engraçada e muito bem escrita! Amei
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larivondy Postado em 07/12/2013 - 19:12:19
AMEEEEI a web!! sério, maravilhosaa *-*
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ingred Postado em 02/12/2013 - 17:47:51
Pelo amor o quando venho aparecer... É que eu estava bem sem tempo... Mas prometo acompanhar a segunda temporada fervorosamente e sua nova fic tbm =D
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samelarbdporsiempre Postado em 21/11/2013 - 22:22:09
EU SABIA QUE VC NÃO IA ME DEIXAR TRISTE OU ME DECEPCIONAR :') TO MUITO ORGULHOSA DE VC KKKK AMOO SUA WEB,ELA É UMA DAS MINHAS PREFERIDAS :3 POSTA MAIS *_*
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vondymary Postado em 21/11/2013 - 11:07:02
AiMeuDeus!!! Sabia que você não ia decepcionar!!! *-------* Já olhando a outra para favoritar!
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dudasouzavondy Postado em 21/11/2013 - 09:31:46
aameeeei o final , a web foi simplesmente perfeita e uma das minha prediletas , parabéns voce escreve muito ! ansiosa para a Aposta 2 !
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vondyiocampos Postado em 20/11/2013 - 18:53:01
Obv que deve continuar flor necessito de msis amo a web esperando por mais vou começar a ler poçao de amor bjinhos
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fanyyrbd Postado em 20/11/2013 - 17:16:03
oh eu deus ,continua,eu maei a web do começo ao fim,posta mais!
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luanavondy Postado em 20/11/2013 - 11:54:59
continua com a segunda temporada, sua web é um máximo.