Fanfic: O Dever e a Paixão | Tema: Vondy

Uma risada rouca soou antes que a boca de Christopher encontrasse sua coxa e descesse pela perna numa trilha de beijos.

Por que ele estava demorando tanto? Dulce fechou as mãos nas cobertas, enlouquecida de desejo. Precisava de Christopher em seu interior, e ele estava beijando seu pé.

— Alguém está impaciente— murmurou ele quando ela chutou-o, instigando-o.

— Eu já não esperei tempo o bastante?

— Mas se você esperou tanto, certamente mais alguns minutos não fará diferença?

— Eu posso morrer antes disso— replicou ela, e jogou a cabeça para trás, quando os beijos subiram pelo interior de sua coxa.— Oh, Deus.

— Você gosta disso?

— Hmm— sussurrou Dulce. Ele devia ter ouvido, porque os dedos másculos traçaram o elástico de sua calcinha de renda, antes de descê-la e removê-la. Christopher apartou-lhe as pernas gentilmente.

Oh, Deus.

Todo o corpo de Dulce ficou tenso. Era isso!

Era, entretanto não era, pois subitamente ela percebeu que a cabeça dele ainda estava entre suas coxas.

— Você não pode...— Dulce parou ao sentir a língua dele deslizando por seus lábios interiores, e quase gritou de prazer... então gritou no momento que a língua circulou o pequeno botão de terminações nervosas.

Ela já estava perdida. Perdida num mundo novo, e sem desejo de encontrar a saída tão breve. Não até que chegasse ao lugar mágico para onde ele a estava levando.

Ela o detestava por fazê-la esperar, por lhe aplicar tanta tortura, e o amava porque ele a fazia sentir tanto.

No exato momento que Dulce pensou que não suportaria mais, sentiu um dedo penetrá-la, circular seu centro, trabalhando em ritmo com lábios e língua.

Subitamente, seu prazer tomou proporções inacreditáveis, e ela se sentiu sendo levada diretamente para o paraíso.

Christopher a abraçou enquanto ela voltava para a Terra. Beijou-lhe a barriga, os seios e os lábios.

— Mas você...— murmurou ela, sentindo-se sem energia agora.

— Acho que você é incrível.

E alguma parte no interior de Dulce, que ainda registrava elogios, se alegrou. Ela não fizera nada, e ele ainda podia falar aquilo? Ela o sentiu se levantar, ouviu o sussurro de tecido sobre pele, e abriu os olhos para vê-lo entre suas pernas, dedos longos guiando a ereção na direção de seu corpo. Tão grande. Tão vivo e magnífico.

— Você é lindo— murmurou ela, encantada.— Acha que...?

Christopher inclinou-se para beijá-la.

— Oh, eu não acho, eu sei.