Fanfic: O Dever e a Paixão | Tema: Vondy

Dulce piscou, emocionada, o começo de um sorriso se formando em seus lábios, lágrimas acumulando em seus olhos.

— Sinto muito— murmurou ela, perguntando-se por que dissera isso quando pretendera agradecê-lo novamente. Então percebeu que não importava se Christopher rejeitasse seu pedido de desculpas e nunca mais quisesse vê-la... ela lhe devia tal pedido de desculpas.— Sinto por ter lhe causado tantos problemas.

— Foi Mustafa...                  

— Não... sinto muito por ser uma princesa tão mimada. Desculpe-me por eu ter partido do jeito que parti. Meu pai tentou me convencer a voltar, mas eu não o ouvi. Achei que você não tivesse se importado com minha partida, mas durante o tempo todo, estava procurando minha irmã.

Ela fechou os olhos e pôs as mãos no rosto, sentindo a umidade das lágrimas em suas faces.

— Eu sou tão tola.

Sentiu os braços de Christopher se fecharem ao seu redor, sentiu-se sendo puxada contra o peito largo, e a onda de alegria que experimentou levou lágrimas frescas aos seus olhos.

— Dulce.— Ele acariciou-lhe os cabelos, pressionou os lábios ali.

Ela ergueu o rosto, e ele afastou-lhe os cabelos da testa.

— Você não está mais zangado comigo?

Christopher meneou a cabeça, um pequeno sorriso nos lábios.

— Sou eu quem deveria estar perguntando isso. Eu a tratei de maneira abominável. Estava tão furioso e ressentido por ser forçado a esta posição que descontei em você. E entendo por que você ficou tão magoada na noite da coroação. Traí sua confiança mais uma vez. E eu ia segui-la naquela mesma noite, para lhe dizer que estava certa e que eu me importava com você.

— E então chegou a notícia de que Marina tinha sido capturada. Hamzah foi contra minha ida. Mas pensei, tive a esperança de que, se eu pudesse ajudar reuni-la com sua irmã, você poderia entender o quanto significa para mim.

O coração de Dulce inchou no peito.

— Ainda não posso acreditar que você fez isso, que arriscou tudo.

— Mas nada disso importa, se você não pode ter o que verdadeiramente quer— murmurou ele.

— O que você realmente quer?