Fanfic: Presos nos lençois | Tema: Erotismo

Agarrada aos seus braços fortes, senti meu vestido subir involuntariamente. Não que suas mãos não fossem espertas o suficiente e não soubessem o que estavam fazendo, mas eu sabia que a culpa toda era do vestido relativamente curto demais - ainda que fosse até o joelho.

Comecei a remexer seus cabelos castanhos, já que seus fios grisalhos encontravam-se basicamente perto de sua testa. Acabei me enrolando e puxei um pouco alguns fios de cabelo, fazendo-o rir no meio do beijo.

Quando percebi, já estava sentada em seu colo.

William começou a tirar meu vestido por baixo, deslizando as mãos pelos meus ombros. Fiquei arrepiada e meus mamilos se enrijeceram, fazendo-me morder seu lábio inferior. Ele sorriu e baixou os lábios, dando leves mordidas no meu ombro, enquanto ainda baixava meu vestido.

Deus! Ele estava ereto.

Pude sentir um volume generoso bem abaixo de mim, coisa que me deixou meio envergonhada. Baixei meu rosto e fui a procura do seu, dando-lhe um beijo quando o encontrei. Ele sorriu e puxou meu sutiã de uma só vez, jogando-o longe.

- Meu Deus! - Ele exclamou e eu o abracei, envergonhada por estar tão à mostra para ele. Ele sorriu e me beijou de novo, me afastando e vendo tudo o que eu tinha de melhor naquele momento. - Você é linda demais, Fátima! Como pude ficar tanto tempo trabalhando com você sem nunca ter

- Me tocado? Pois é. Digamos que o senhor estivesse ocupado demais pra isso.

Ele sorriu e gemeu, movimentando de leve os seus quadris. Me deixando excitada. Ele viu como eu estava e se mexeu mais, rindo abertamente.

Ele riu pra mim. De mim. De novo.

- Me arrependo por ter demorado tanto tempo pra atacar você. - Ele veio até mim e me beijou, logo baixou a cabeça e perdeu seus lábios nos meus peitos. Enquando mordia, sugava e beijava um dos mamilos - pra lá de enrijecidos e sensíveis-, com seu polegar William fazia movimentos circulares em volta do outro, além de beliscar de leve quando possível.

Estava prestes a puxar minha calcinha, quando ouvimos o interfone tocar.

O mesmo interfone que nos atrapalhara da primeira vez...

- Seu interfone! - Eu o alertei, torcendo para que parasse de tocar. Ele já estava com a mão na barra da minha calcinha, molhado de suor e tão excitado quanto eu. Além disso parecia se divertir com meus peitos.

- Mas que droga! - Ao contrário do que eu queria, o interfone não parou de tocar. William estava definitivamente muito irritado, mas parecia ficar bem quando me tocava. Ele se afastou do meu corpo e me olhou nos olhos, agarrado ao meu quadril. - Você me dá licença?

- Claro, me desculpe!

Eu me afastei e ele levantou. Fui a procura do meu sutiã, então acabei tendo que levantar para pegá-lo. Puxei meu vestido para baixo e o vi mordendo o lábio inferior.

Droga, William.

Eu sorri envergonhada e ele, então, atendeu o interfone.

- Sim? - Ele demorou um pouco até responder novamente. - Pois muito bem. - Ele me olhou e viu uma mulher desengonçada, tentando fechar o zíper do vestido ao mesmo tempo que tentava prender o cabelo. - Pode trazer. - Desligou o telefone e foi até mim. - Deixe-me lhe ajudar!

- A comida está chegando?

- Está sim.

Ele sorriu e me beijou, segurando meu rosto com as duas mãos. Fechei meus olhos e o segurei pela cintura. Nada me abalaria. Fomos surpreendidos por um barulho na porta, então ele rapidamente fechou o zíper do meu vestido e foi atender a porta, enquanto eu fiz um modesto coque. Ele sorriu, pediu para deixarem a comida em cima de sua mesa de trabalho e reconheci o funcionário que entregava o pedido.

- Tino? É você?

Ele virou e me encarou. Não antes de me olhar de cima a baixo. Ele era muito bonito, mas muito safado também. Sempre o encontrava nas festas que ia e acabávamos transando. Só não tínhamos um compromisso sério porque ficávamos com outros também. Ele sorriu e me cumprimentou.

- Vocês se conhecem?

- Sim. Já saímos juntos. - Tino respondeu e eu senti minhas bochechas vermelhas. Não era nada saudável compartilhar minha vida pessoal com William Bonner.

- Ah! - Ele revirou os olhos e percebeu a maneira com que Tino me olhava. Se estivéssemos sozinhos com certeza ele me "agarraria". - Certo. Você já pode ir.

- Com licença. - Estava quase cruzando a porta quando veio até mim e me beijou. Talvez pra rir da minha cara de surpresa e vergonha, talvez pra rir de William Bonner. Sorrindo, ele me soltou e então foi embora.

- Não acredito no que acabo de ver!

- Desculpe...

- Me esqueci de quem você se tratava...

O tom sugestivo na sua voz me deixou irritada. Tudo bem que seu humor estivesse péssimo, mas me chamar de vagabunda nas entrelinhas me causou um tremor no peito.

Droga!