Fanfic: Presos nos lençois | Tema: Erotismo

Já eram quase três horas da tarde e eu ainda não havia conseguido tirar aquele almoço desastroso da minha cabeça. Se por um lado o começo daquilo tudo havia sido ótimo, o final havia sido horrível. Eu já não sabia mais o quão perto daquele homem eu tava e tudo aquilo estava começando a me chatear profundamente.

Eu estava irritada, exausta e perdida quando eu pensei em sair da minha sala para ir tomar um café bem longe daquele espaço fechado. Porém o telefone tocou e eu abandonei todas as minhas ideias de fuga rápida.

- Senhora Bernardes?

- Pois não, Stela?

- O senhor Bonner está aqui e disse que precisa falar com a senhora. Peço para ele entrar?

Entrei em parafuso naquele instante. Enquanto eu estava relembrando do terror daquele almoço, ele estava vindo até mim? Que homem era aquele!?

- Por favor...

Levantei da minha cadeira - talvez parecida comigo naquele momento: normal e sem jeito - e passei as mãos no meu vestido, alisando-o. Não que ajudasse na aparência, mas pelo menos estaria mais segura de mim mesma. Respirei fundo e dei dois passos em direção à porta, até que vi a maçaneta sendo girada tranquilamente.

Parecia cena de filme.

Ele abriu a porta, olhou pra mim e sorriu. Fechou a porta atrás de si com as duas mãos e em nenhum momento quebrou o contato visual. O que ele pretendia com aquilo? Esticou os braços e gentilmente acenou, como se pedisse para que eu me aproximasse. Sorri e fiz o que ele queria - lentamente.

- Não estou aguentando mais, Fátima. - Enquanto eu ia caminhando até ele, o vi suspirar e percebi que ele estava com a boca seca. Como eu estava demorando, ele deu dois passos em minha direção, até que me puxou pela cintura e eu não pude evitar perder a força nas pernas.

- Não está aguentando o quê, senhor Bonner? - Mordi os lábios e o vi fazendo o mesmo, como se estivesse me desejando.

- Eu não sei... Ficar sozinho, talvez. - Ele me puxou para mais perto ainda e então começou a beijar meu pescoço. - Vamos pra minha sala?

Suspirei e me afastei. Tudo bem que ele fosse William Bonner, mas eu não era qualquer uma. Se ele soubesse tudo que estava acontecendo dentro de mim ele jamais faria o que ele estava fazendo.

- Eu não posso. Tenho muitas coisas pra fazer, tenho uns tecidos para conferir e ainda tenho que confirmar a presença de duas modelos no próximo desfile. São três horas da tarde e eu ainda tenho muito trabalho pela frente! Aliás... Nós dois temos. - Encarei ele novamente e Deus, ele parecia assustado e tenso e nervoso e com raiva. Muita raiva. - William?

- Eu preciso de você. Da sua ajuda. E sem isso, não consigo voltar ao trabalho.

E por mais que fosse errado, ele não parecia estar brincando e tãopouco exagerando.

- O que aconteceu? - Fui até ele, segurei suas mãos e o coloquei sentado na minha cadeira tão minha naquele momento e me ajoelhei, pondo minhas mãos em seus joelhos. - Você está mesmo muito estranho desde hoje cedo, mas até agora não me falou nada. Tudo bem que seja particular e que não tenhamos essa intimidade toda, mas eu estou realmente muito preocupada. Não precisa falar nada, mas não me preocupa mais ainda.

- Obrigada, Fátima. Nunca, ninguém fez isso por mim antes. - Ele sorriu, segurou minhas mãos e me puxou levemente para cima. Assim que eu levantei, ele me colocou em seu colo, aproveitando para passar as mãos nas minhas pernas descobertas. - Você é incrível!

E, coincidentemente ele disse aquilo quando enfiou a mão no meio das minhas pernas e puxou minha calcinha para baixo. Nem quando estava desesperado ele conseguia deixar de ser tão sem vergonha?

Assustada com a rapidez e agilidade das suas mãos, dei um pulo no seu colo e senti um volume enorme vir de suas calças. Que homem! Tentei sair de seu colo, mas ele era mais forte e conseguiu me manter quieta ali.

- Dá pra parar? Deixa isso pra mais tarde, por favor. Estamos em local e horário de trabalho. Já pensou se alguém entra aqui e nos vê assim, dessa maneira?

- Você tem razão - e eu quase chorei internamente por ter conseguido fazê-lo mudar de ideia, já que estava tudo tão bom. - Eu acho melhor sairmos daqui e irmos para algum lugar mais apropriado. - Ele sorriu.

E apesar de querer muito, eu não iria sair dali.

- Não. Eu vou voltar a trabalhar e você deve fazer o mesmo. - Mas, mais uma vez suas mãos mais fortes conseguiram me prensar contra o seu próprio corpo e me manteve ali, no seu colo e com a calcinha fora do lugar certo.

- Eu quero você. Agora. Estou esperando por isso desde muito tempo, Fátima. E não queira me deter.

Ouvir aquilo me deixou mais excitada do que eu já estava. Saber que ele me queria há um certo tempo me fez relembrar da minha época de estudante, em que eu convivi com ele por um período longo.

Deus, ele já era perfeito desde sempre!

Abri um sorriso largo e o ajudei a terminar de baixar a minha calcinha. Abri minhas pernas e sentei em seu colo com uma voracidade que nem eu mesma reconheci. Por mais que já tivesse feito aquilo antes com outros homens, não parecia eu mesma.

Ele sorriu, apertou minha bunda e grudou seus lábios em meu pescoço em chamas. Arqueei minhas costas e puxei seus cabelos com força, forçando um contato visual.

- Se nós começarmos, eu não vou conseguir e nem querer parar. - Ele avisou. - Você toma pílula, não é?

Desde que havia começado a pensar em me tornar a "quase vagabunda" que eu era, eu decidi que estava na hora de começar a me cuidar. Minhas amigas do colegial sempre comentaram comigo que transar com camisinha era muito ruim, então comecei a me precaver desde então.

- Tomo, sim. Não precisa se preocupar.

- Ótimo, então avise sua secretária que você não pode ser interrompida.

Acenei com a cabeça e estiquei meu braço até alcançar o telefone - que não estava tão longe assim. Menos de três toques foram o suficiente para que a Stela atendesse.

- Pois não, senhora?

- Eu não posso ser interrompida, Stela. - Tive que fazer um esforço tremendo para não soltar um gemido que soaria tão mal quanto a minha cara naquele momento quando a boca daquele homem engoliu o lóbulo da minha orelha. - Desmarque todos os compromissos caso eu tenha algum e não marque nenhum outro. Faça isso, por favor.

- Sim, senhora. Não se preocupe... Mais alguma coisa?

- Não, obrigada.

Mal desliguei o telefone e aquele homem sugou a minha língua com uma voracidade tão grande que me fez arquear as costas novamente, sentando ainda mais em cima daquele pênis ereto e escondido por entre aquelas roupas todas. Grudei minhas mãos em seus cabelos e o senti rir durante o beijo. Gentilmente ele baixou o meu vestido pelos ombros e foi baixando sua boca também, enquanto tentava chegar até meus seios. Baixei minhas mãos juntamente e abri o zíper de sua calça, suspirando quando encontrei aquilo que procurava.

- Me faça sua.

Ele sorriu e me colocou sentada na cadeira, ajoelhando diante de mim. Abriu minhas pernas com delicadeza e puxou meu vestido para cima mais um pouco, deixando-o parado na minha cintura. Eu não entendi o que ele faria, mas ele não deu tempo para que eu pudesse tentar advinhar. Baixou sua cabeça e quando eu pude perceber ele já estava lambendo a abertura do meu sexo.

Deus do céu, que homem era aquele?

Grudei minhas mãos em seus cabelos úmidos e forcei um pouco sua cabeça, quase pedindo para que ele me chupasse mais. Já estava dobrando os dedos do pé quando fui surpreendida por sua língua tão... tão dele mesmo.

- William! - Suspirei, surpresa.

- Isso mesmo, Fátima. - Ele se afastou um pouco e cruzou seu olhar com o meu. - Diga o meu nome enquanto se contorce de prazer!

Sorrindo, ele voltou a fazer o que fazia. Botou e tirou sua língua dentro de mim umas trocentas vezes, até que sentisse que eu estava quase gozando. A cada nova investida eu arqueava mais as minhas costas, puxava mais os seus cabelos, gemia mais alto e abria ainda mais as minhas pernas. Era incrível a sensação que aquela língua e aquele homem causavam em mim.

Soltei um pouco a força que exercia nas mãos e fui deixando minhas pernas amolecerem normalmente, ele me lambeu mais uma vez e ordenou:

- Goze dizendo o meu nome. Faça isso por mim e para mim.

Eu sorri e respirei fundo.

- William! - E então gozei como jamais havia feito antes. Nunca havia me entregado com tanto fervor à língua de um homem.

Ele recuou um pouco até conseguir cruzar seu olhar com o meu. Sua visão deve ter sido a pior possível, já que eu estava suando, com alguns fios de cabelo grudados no meu rosto e vermelha, muito vermelha. Sorri de vergonha e ele cruzou nossos dedos.

- Espero que você seja forte, minha linda.

Não tinha entendido muito bem sua frase, mas quase gozei outra vez ao ouvi-lo me chamar de "minha linda". Era tão lindo...

Ele abriu espaço por entre as minhas pernas mais uma vez e eu tremi ao perceber que ele colocaria sua língua para dentro de mim novamente. Mas ele não o fez. Sorriu com os lábios encostados na abertura do meu sexo e começou a me lamber, enquanto massageava a minha bunda com a ponta de seus dedos.

- William, não! Eu não vou aguentar desse jeito...

Mas ele estava tranquilo, sem pressa. Pediu para que eu tirasse o meu vestido e eu tirei, esperando que ele também ficasse nu na minha frente. Conforme ele ia me lambendo, eu ia sentindo o meu corpo aquecer mais e mais e eu também sentia meu sexo apertando mais e mais...

- Você é tão perfeitinha... Sua boceta parece que foi feita pra mim!

E antes que eu pudesse esboçar qualquer reação, ele enfiou sua língua mais uma vez dentro de mim. Dessa vez não me deixou gozar...

O percebi sorrindo assim que retirou sua língua e vi quando ele levantou. Enquanto eu estava deitada, pronta pra gozar mais uma vez, ele liberou seu pênis ainda mais ereto - se possível - e enorme de dentro da calça. Deus, como era grande!

- Você não vai

Mas eu não tive tempo de continuar. Revirei meus olhos quando aquilo tudo entrou em mim sem nem pedir licença. Sorri e me atirei para cima dele, que sorriu e me beijou com um carinho inexplicável.

Ele enfiou fundo e devagar, mas tirou rápido demais. Depois fez o contrário. E vice-versa. Deitou sobre mim delicadamente, tentando não depositar todo o peso de seu corpo em cima de mim. Apoiou suas duas mãos na minha mesa de trabalho e olhou pra baixo, até encontrar os meus olhos. Enfiou ainda mais fundo e tirou devagar, quase parando. O que ele pretendia com aquilo tudo? Sorriu malicioso e quando, enfim tirou tudo aquilo de dentro de mim, enfiou com força mais uma vez - revirando os próprios olhos.

Estava bom pra ele também!

Eu já estava exausta de tanto prazer que ele estava me proporcionando - isso sem falar no peso de seu corpo acima de mim -, mas eu sabia que precisava fazer alguma coisa a mais por ele. Ergui minha mão e, na mesma hora que ele enfiou fundo em mim, cravei minhas unhas em seus ombros. Ele levou a cabeça para trás e tirou seu pênis de dentro de mim, enfiando mais uma vez. Deslizei minhas mãos e parei na barra de sua calça, abrindo passagem para poder beliscar sua bunda. Comecei a lamber seu peitoral e vi que ele estava prestes a gozar.

Era como se só faltasse aquilo para que ele se entregasse de vez...

- Fátima... Você... Eu... Nós... - Ele mal conseguia falar de tão bom que tudo aquilo estava.

Sorriu, enfiou fundo pela última vez e gemeu ao sentir minhas unhas sendo cravadas em sua bunda. E que bunda! Eu liberei a força que exercia sobre o meu corpo inteiro e gozei - mais uma vez falando o seu nome. Ele sabia o que causava em mim! Me deitei sobre a cadeira e suspirei ao sentir aquele jato quente dentro de mim. Ele sorriu, puxou minha cabeça e me beijou.

- Foi incrível, minha linda! Eu vou querer isso todo dia.

- Que ótimo, porque eu também! - Sorri e o beijei de volta.