Fanfic: Presos nos lençois | Tema: Erotismo

Chegamos na casa de William quase uma hora e meia depois. O trânsito estava completamente parado e sua casa era um pouco distante da empresa.

Sabe Deus como foi difícil aguentar tanto tempo ao seu lado em silêncio!

Eu não conseguia abrir minha boca - a não ser para respirar - de tanta tensão que eu sentia. Havíamos transado há pouco tempo e eu estava indo para a sua casa. Porque ele queria que eu fosse. Minha cabeça parou de funcionar assim que entrei no carro e sentei ao seu lado.

- Está pronta? Descansou hoje? - Perguntou ele, quebrando um silêncio de quase uma hora e meia. Virei para o lado e vi algumas casas ao meu lado, então pensei que estivéssemos quase chegando na sua.

- Pronta para o quê? E sua pergunta é retórica, Bonner?

- Não me chame de Bonner. - Ele disse e olhou para mim, encarando meus olhos. Senti um arrepio na espinha e minha vontade foi de pular em seu colo, porém me controlei. - E não foi uma pergunta retórica, minha linda. Eu quero saber se você descansou de noite... Se dormiu bem.

Minha linda. Minha linda. Minha linda!

- Apesar de ter passado a noite com dois homens diferentes, creio que descansei bem na medida do possível. - Brinquei e quando ele estacionou o carro no meio-fio e me encarou com seus olhos cheios de raiva, tremi por dentro.

- Quero que fique uma coisa bem clara aqui. E agora. - Ele tirou o cinto e se virou completamente para mim. Tentei tocar em seu rosto e exibir um sorriso, mas ele se afastou. Naquele momento tive certeza de que jamais ficaríamos juntos novamente. - Você está expressamente proibida de sair com outros homens além de mim. De agora em diante, só eu poderei fazer você ter orgasmos. Entendeu bem?

- Mas William, eu - tentei me explicar e comentar que fora apenas uma brincadeira, mas ele me interrompeu. Segurou meus dois braços com força e grudou nossos olhos.

- Só eu. - E então nos beijamos. Ele desafivelou o meu cinto e puxou minha cintura com força para perto de si. Coloquei minhas duas mãos ao redor do rosto dele e pulei para seu colo. - Maldita hora que coloquei sua calcinha de volta em você! - Resmungou ele e enfiou a mão para dentro do meu vestido. Puxou minha calcinha para baixo e eu baixei minhas mãos, tentando abrir sua bragueta. Ele mordeu meu lábio inferior e acabou rasgando a minha calcinha quando viu que não conseguiria tirar ela. Dou um gritinho baixo em seu ouvido e ele puxou meus cabelos, inclinando minha cabeça um pouco para trás. - Só eu. Você é minha.

Minha. Sua. Só você. Só eu.

E quaze gozei ao ouví-lo falar assim, sobre nós dois. Voltamos a nos beijar e eu - completamente eufórica e esbaforida - puxei sua calça para baixo junto com a cueca e tirei para fora o seu pênis - já bastante ereto. Ele sorriu no meio do beijo e eu abri as minhas pernas da melhor maneira possível. William me segurou pela cintura e me colocou sentada em seu colo, com o clitóris na extensão de seu pênis.

- Você já está molhada para mim, minha linda! - Comemorou ele, sentindo a umidade do meu sexo. Me beijou mais uma vez e penetrou em mim sem aviso prévio. Gemi baixo em seu ouvido e mexi os meus quadris lentamente, roçando minha barriga em seu peito. Ele apertou os dedos na minha bunda e dessa vez foi ele quem gemeu.

- Sua. Só sua. - E mexi mais uma vez. Estávamos um ritmo tão lento que chegava a doer, mas aquela sensualidade toda e a tensão dentro daquele carro fechado pedia exatamente isso. William assentiu com a cabeça e segurou meus peitos com as suas mãos. Molhou os lábios com a língua e sorriu. Nos beijamos mais uma vez e o ritmo ali embaixo foi acelerando.

Minhas pernas estavam começando a tremer, minha intimidade implorava por mais rapidez e minha língua salivava por William Bonner. Meus peitos nas mãos daquele homem, minha boca colada na sua e meu sexo preenchido por toda aquela extensão de pênis e aquele carro se mexendo conforme nós dois nos mexíamos me deixou tonta e, enfim, gozei com vontade. Me desmanchei em seu colo e ele riu quando gozou dentro de mim - mais uma vez.

- Adoro quando você cai em cima de mim. Me leva à loucura, sabia? - Ele me puxou para seu peito e beijou minha cabeça. - Respira e vamos para a minha casa!

- Ainda não chegamos? - Pergunto, ofegante e extasiada.

- Falta pouco, minha linda...

Minha linda! E quase gozo mais uma vez.

Chegamos na porta casa de William de mãos dadas. Ele mora em um prédio e seu apartamento fica na cobertura - é óbvio. No elevador mal nos olhamos e me sinto mal por estar sem calcinha pela segunda vez no mesmo dia. Droga! William ri abafado algumas vezes e olha para mim, então sei que deve estar pensando na mesma coisa que eu. 

Antes de abrir a porta de sua casa, ele me encarou por alguns segundos. Me senti inquieta e não contive minha curiosidade de ex-jornalista.

- O que foi? - Disse e mordi meu lábio inferior. William sorriu e me deu um beijo de leve, se afastando em seguida.

- Nada. É que você é a primeira mulher que trago na minha casa.

Engasguei na mesma hora. Primeira mulher? Eu sou a primeira mulher que ele traz na sua casa? Não sou capaz de acreditar. Dou dois passos para trás e encaro o nada. Como assim primeira mulher? Ele só pode estar brincando!

Mas seu olhar inquieto não deixa espaço para dúvida. Ele não está brincando comigo!

- Primeira mulher? - Perguntei quase em um murmuro. - Como assim, William?

- Eu não sei explicar - ele gesticulou com as mãos, um tanto quanto nervoso. - Eu só sei que você é a primeira mulher que eu trago em casa!

Enrolei o meu cabelo nos dedos e fui chegando perto de William devagar, um pouco receosa. Aquele homem à minha frente estava prestes a dar um passo maior que a perna. E o que é pior: comigo em seu colo!

Ele sorriu e estendeu a mão para que eu pegasse. Estiquei minhas mãos lentamente e quando nossos dedos se encostaram William me puxou com tudo. Nos beijamos rapidamente e ele abriu a porta de seu apartamento.

William Bonner! Na melhor definição possível. Tudo tão decidido, tão natural e tão poderoso... Os sofás brancos, a parede única preta logo à minha frente, um quadro de fotos suas emoldurado em tons de dourado, o piso claro e a mureta que dividia a cozinha... Tudo tão William.

Entrei no apartamento com o pé direito, caminhando lentamente e com a boca aberta, completamente embasbacada. Apesar de ser um apartamento enorme e muito bonito, era tudo muito simples. William sorriu ao ver minha reação e apertou mais a minha mão.

- E aí? O que achou?

- Eu. Não. Sei. O. Que. Dizer. - Digo entre frases. Isso tudo é real?

- Fala alguma coisa. Qualquer coisa. É bonito, é feio, é grande, é pequeno? Sei lá... O que se fala quando visita a casa de alguém?

- É tudo tão seu! - Me virei para ele e nos abraçamos. Acariciei sua cabeça de leve e ele sorriu manhoso.

- Como assim tudo tão meu?

- Tudo no seu melhor estilo de ser. É muito bonito, muito masculino, muito decidido. Eu não sei, William. O que você quer que eu diga?

- Não precisa falar nada. Você está sem calcinha e eu estou de pau duro! Vamos para o meu quarto ou pode ser aqui?

Olhei para o chão e sorri quando meus olhos cruzaram com os de William. Ir até o quarto? Não precisa de tudo isso. Ele trancou a porta do apartamento e correu para mim. Tirou seu paletó depressa e foi abrindo os botões de sua camisa, enquanto eu tirava o meu vestido por cima. Ele sorriu quando me viu nua na sua frente e jogou sua camisa longe, correndo até mim. Encaixei meus dedos na barra de sua calça e abri seu cinto, jogando-o longe. William foi me empurrando e quando caí sentada em seu sofá, ele me arrastou e me deitou ali em cima. Consegui abrir a sua calça no exato momento em que começamos a nos beijar. 

Eu arranhava as costas de William desesperadamente enquanto ele beijava o meu pescoço com vontade. Baixei minhas mãos e fui tirando a sua cueca devagar, mas ele estava com pressa e decidiu tirar ele mesmo! Logo estávamos nus, um em cima do outro. William voltou a me beijar e começou a massagear meus peitos, roçando seu pênis no meu clitóris. Eu - que já estava excitada há um tempo - fiquei ainda mais molhada e quando William percebeu, sorriu abertamente.

Enfiou dentro de mim rapidamente, sem dó e nem piedade. Meteu em mim com força e investiu com maior agilidade do que no carro. Ele sorria enquanto nos beijávamos e eu só sabia arranhar suas costas sem medo.

- Minha! - Gritou ele e gemi alto. William mordeu meu lábio e então gozei mais uma vez, porém continuei firme. Meu corpo inteiro tremia, mas minha intimidade vibrava. Ela começou a se fechar e quando William viu que eu estava ultrapassando meus limites, gozou dentro de mim de uma vez só. Seu líquido quente e espesso entrou dentro de mim e isso foi suficiente para que eu caísse morta no sofá. William me beijou delicadamente e afastou meus cabelos do meu rosto suado. Me deu um beijo de leve e deitou ao meu lado, me puxando para cima de si. Deitei em seu peito e ali fiquei, enquanto minha intimidade segurava seu pênis dentro de mim. Nos beijamos mais uma vez e então caí no sono.