Fanfic: Presos nos lençois | Tema: Erotismo

Acordei ainda deitada no sofá, mas com a cabeça deitada no colo de William. Ele estava me fazendo um cafuné e quando abri meus olhos a primeira coisa que vi foi seu sorriso.

Ah! E que sorriso...

- E então, bela adormecida? - Perguntou ele, baixando o corpo e beijando minha testa. Meu Deus, que Homem é esse?

- Dormi muito?

- Um pouco... É que queria mostrar a casa para você. 

Sentei devagar no sofá e só então percebi que ambos estamos de roupão. Como assim ele me vestiu enquanto eu dormia e eu não acordei? Logo eu, que tenho sono leve? Mas tudo bem... William me olhou ainda sorrindo e tirou do meu rosto uma mexa de cabelo. Ele jogou um beijo no ar para mim e levantou, como se tudo que estava acontecendo fosse normal.

- Que horas são? - Perguntei, ainda confusa. Precisava ligar para Michael e avisar que não dormiria em casa. - William, eu to completamente perdida! - Disse e ri baixo.

- Fica tranquila, meu anjo... Deve ser uma ou duas horas da madrugada. Por quê?

- Tudo isso? - Perguntei assustada e levantei em um pulo do sofá. - Cadê meu celular? O Michael vai me matar!

E então William segurou meus braços com força. Arregalei os olhos na mesma hora, mas me senti segura e mais tranquila. Ele me encarava com uma expressão esquisita e segurava os meus braços decidido a não me soltar, mas não senti medo algum.

- Calma, Fátima. Você está aqui na minha casa comigo e não precisa desse nervosismo todo. - Disse ele, determinado. - Amanhã você conta para o Michael que dormiu comigo. Ele deve estar acostumado com o fato de você não dormir em casa. - Disse ele em um tom sugestivo que me deu enjoo.

- Na verdade - provoquei -, eu sempre durmo em casa. O que acontece é que nem sempre durmo sozinha, mas sempre durmo em casa. - E abri um sorriso irônico, que William retribuiu.

Naquele momento eu vi que estávamos nos encaminhando para uma conversa perigosa.

- Muito bom saber que enquanto você é a única a vir na minha casa, eu sou o milésimo segundo.

- Na verdade, eu não sei bem em que número está. - Voltei a provocar e vi um William Bonner completamente perdido e com os lábios entre os dentes. Sorri internamente por ter conseguido virá-lo de cabeça para baixo. - E muito obrigada pela confiança ao me trazer na sua casa. - Ele sorriu e meu estômago deu duas voltas completas. - Mas eu preciso muito ligar para o Michael. Me dá licença?

- Não. - Ele disse e largou meus braços, segurando minha mão direita com a sua esquerda em seguida. Foi me puxando e me levou até a varanda, me encurralando entre ele e a grade de proteção. Lá embaixo o Rio de Janeiro brilhava iluminado. - Eu não trouxe você aqui só por trazer. - Ele beijou minha cabeça e me abraçou por trás. Abracei seus braços e apoiei minha cabeça em seu peito.

- E por que me trouxe, então?

- Porque há muito tempo eu quero isso. Desde quando nos conhecemos. - Oi? - Você é uma mulher incrível, Fátima. Sempre foi. - Como é que é? - E eu sei que você não é de um homem só, mas eu não divido nada do que é meu. Nunca gostei disso. - Dá pra explicar? - E apesar de ser um homem muito cobiçado, alguns críticos ainda afirmam que eu sou gay. E não há como negar, já que estou solteiro desde muito tempo. - William Bonner! - Você mexe comigo, Fátima. E eu sei que também mexo com você. - Ele me virou e me deixou de frente para si, encarando os meus olhos e acariciando meu rosto. Sorri manhosa e quando ele respirou fundo, entendi o que ele queria desde o início. - Vamos unir o útil ao agradável? Vamos ficar juntos? Namora comigo?

AI MEU DEUS, WILLIAM BONNER! SIM! SIM! SIM! MIL VEZES SIM! EU QUERO! VAMOS! EU ACEITO! AGORA! EU NAMORO!

- Como é? Você está querendo que eu namore com você somente para afastar as suspeitas de uma provável homossexualidade? Ah, por favor! - Disse, mostrando uma irritabilidade que eu não estava sentindo. Cruzei meus braços e encarei o peito peludo à minha frente. Ai que dor!

- Claro que não. Você mexe comigo, eu acabei de dizer. O sexo com você é incrível, Fátima. Nunca me senti tão bem como quando estou com você! - Ele tentou me beijar, mas me afastei a tempo. Minhas pernas fraquejaram e eu tive que me apoiar em seus braços, mas mantive um olhar impassível.

- Eu não sei. Isso não está parecendo nada romântico...

- E nem é pra parecer, porque não sou romântico e nem gosto disso. Mas gosto de ficar com você. - Ele sorriu e segurou minha cintura por dentro do roupão. Meu corpo nu imediatamente se arrepiou e não consegui mais tentar o enganar. - Namora comigo? - Sussurrou ele no meu ouvido, mordendo o lóbulo da minha orelha em seguida. Dobrei minhas pernas e ele foi me conduzindo até uma espécie de cadeira que havia ali. Foi beijando o meu pescoço conforme passava as mãos pelas minhas costas e sorriu quando nos beijamos.

- Namoro. - Disse e então ele desatou o laço do meu roupão. Beijou o vão que havia no meio dos meus seios e eu tirei o seu roupão pelos ombros, com pressa. Mordi onde queria e ele apertou os dedos na minha bunda. Voltou a me beijar e fazia movimentos circulares com a língua conforme ia deitando por cima de mim.

Ficou por cima e quando ambos estávamos prontos, ele penetrou em mim com força. Gemi alto e ele lambeu toda a extensão do meu pescoço, apertando a minha bunda. Cravei as unhas em suas costas e ele murmurou meu nome no meu ouvido, enfiando mais fundo em mim. Movimentei meus quadris com lentidão, querendo vê-lo revirar os olhos. Quando o fez, sorri vitoriosa e ele enfiou ainda mais fundo. Começou a lamber o meu rosto inteiro e tirou seu pênis de mim, ajoelhando e parando sentado na altura dos meus seios. Soube o que ele queria na hora e não exitei: abocanhei seu pênis com vontade e gostei do gosto que senti. Uma mistura de William Bonner com Fátima Bernardes. Muito bom! Chupei enquanto massageava sua bunda até que ele estivesse quase gozando. Antes de gozar, ele penetrou em mim mais uma vez. Começou a se movimentar rápido e gozou em mim antes que eu pudesse gozar também. Seu líquido me preencheu de uma forma deliciosa e o gosto do seu pênis estava na minha boca, mas ainda não era suficiente.

Ele continou com o pênis dentro de mim e com o polegar começou a massagear meu clitóris. Voltou a me beijar e quando nossas línguas se encostaram, gozei com força. Me desmanchei embaixo dele e segurei seu rosto com as duas mãos, enrolando meus dedos nos seus cabelos. Ele sorriu e me soltou, saindo debaixo de mim em seguida.

- Minha linda! - Disse ele, acariciando meu rosto. Beijei a ponta de seus dedos e ele me levantou da cadeira, segurando minha mão e me levando para dentro de sua casa novamente.