Fanfic: Presos nos lençois | Tema: Erotismo

- COMO É QUE É? - Gritou Michael do outro lado da linha. Por conhecer muito bem meu amigo, sei que ele está espantado e furioso. William Bonner não é do tipo que agrada Michael. - Eu não acredito que você fez uma coisa dessas comigo. E com você também!

- Como assim com você? - Perguntei, já alterando meu estado de humor. Estamos falando de William Bonner! - Isso é entre mim e ele, você não tem nada a ver com isso.

- Ah não? - Disse ele e fui quase capaz de afirmar com absoluta certeza de que ele estava batendo o pé ao dizer isso. - E quem é que vai aguentar você chorando porque foi iludida? - Desafiou ele.

- E quem disse que eu vou ser? - Rebati e sorri, olhando para os lençois amassados abaixo de mim.

- Então o caso é ainda pior. Você acha que ele é seu príncipe encantado, mas está muito - ele enfatizou - enganada. 

- Escuta aqui Michael - e antes que eu pudesse continuar e xingar o meu melhor amigo por telefone, William Bonner saiu do banheiro com os cabelos molhados e encarando meus olhos como nunca havia feito antes. Ele ergueu uma das sobrancelhas e sorriu irônico. Fiquei muda e Michael me gritou do outro lado da linha.

- Desliga esse telefone agora, conforme combinamos. Outro dia você fala com esse seu amigo. - Disse ele, falando e caminhando lentamente, vindo em minha direção.

- Michael, eu tenho que desligar. - Baixei os olhos e ouvi algo no estilo "mal começou e ele já está mandando em você", mas preferi ignorar. Meu namorado estava perto demais e eu sentia meu amigo cada vez mais longe, fazendo meu coração se dividir e meu peito arder. Sorri para William que arrancou o telefone da minha orelha e o desligou, jogando-o longe. Depois sorriu para mim e beijou meu pescoço, aspirando meu perfume em seguida. - Eu não consegui dar tchau pra ele...

- Azar! - Disse e me beijou, abraçando-me pela cintura e grudando meu corpo no seu. - Você quer tomar um banho comigo ou prefere tomar sozinha?

- Eu não tenho roupa pra trocar.

- Aí você põe uma camisa minha. - Sussurrou ele no meu ouvido, fazendo-me morder os lábios. Enrosquei meus dedos em seu cabelo molhado e deitei sobre a cama, trazendo-o junto a mim.

- Tem certeza que o dia já começou?

- E da melhor maneira possível!

E então lá fomos nós, enlouquecidos, suados e emaranhados. No melhor estilo namorados de ser.

Depois de tomarmos banho - separademente -, eu e William descemos para tomar café. A discussão que tive com Michael logo cedo não saía da cabeça e William em cima de mim me penetrando como se fosse a última vez também não saía.

Desesperada e apaixonada - muito bom para um começo.

Estávamos de mãos dadas, caminhando até a sala de jantar quando lembrei da nossa conversa no dia anterior.

"É aqui que vou comer você..." 

E a pior parte de tudo, é que era exatamente o que eu queria: ser comida por William em todos os cantos da sua casa e em qualquer outro lugar, sob o título de sua namorada. Mas o problema maior é que eu não sabia o quão perigoso tudo isso poderia ser.

- Por que parou? - E então me dei conta de que havia parado de caminhar enquanto tudo voltava à minha mente. William apertou minha mão de leve e sorriu, ficando de frente para mim. - Está tudo bem? - Acenei com a cabeça em forma de confirmação e ele me puxou para dentro do cômodo.

E ali estava ela: grande, plana, de madeira nobre e aparentemente muito resistente. Com seis cadeiras - também de madeira nobre - ao seu redor eu diria que seria um ótimo lugar para uma boa refeição. Olhei para William e acariciei sua mão com a ponta dos dedos, sorrindo maliciosa. Ele entendeu o que eu queria dizer e correu para perto da mesa comigo a tiracolo.

Eu estava com uma camisa sua azul clara e minha calcinha do dia anterior - que foi a primeira coisa que ele tirou quando me colocou sentada em cima da sua mesa. Depois, se encaixou por entre as minhas pernas e me beijou enquanto abria os botões de sua própria camisa.

- Sabe - ele parou de me beijar e ficou olhando para seus dedos enquanto desabotoava "minha" camisa -, nunca foi tão bom desabotoar a minha própria camisa! Ela ficou linda em você! - Elogiou e voltou a me beijar.

Grudei minhas mãos em seu pescoço e o puxei para ainda mais perto, na tentativa de engolir sua boca. Ele sorriu no meio do beijo e logo jogou a camisa longe. Ele estava sem camisa e quando ele apertou meus seios, cravei minhas unhas em seus ombros. Ele pareceu ter gostado e então resolvi arranhar suas costas por inteiro, vendo-o moder minha orelha e gemer meu nome em meu ouvido.

- Sua governanta, seus empregados... Eles não estão na cozinha?

- Se estiverem, quando ouvirem nossos gemidos vão exitar em vim para cá. Fique tranquila.

- Eles vão ouvir? - Perguntei assustada.

- A menos que você não gema... - Disse ele com a boca grudada na minha orelha. - Ou gema baixo. - Sussurrou e voltou a me beijar.

Vestido somente com a calça do terno, abri-a logo e puxei-a junto com a cueca que ele vestia. Lindo e meu!  Ele se mexeu para os lados e abriu as minhas pernas ainda mais, vendo-me corar já que estava nua à sua frente e à sua disposição. Ele sorriu e tirou uma de suas mãos das minhas costas, levando-a para o meio das minhas pernas.

Ali, ele massageou meu clitóris com delicadeza e sorriu, mordendo meu lábio. Eu gritei seu nome e arqueei minhas costas, já pingando de suor e remexendo meus quadris à medida que ele movimentava seu polegar.

- William... - Balbuciei, implorando por mais. Ele pareceu ter notado e levou minhas duas mãos até o interior de sua cueca. Me fez puxar cuidadosamente seu pênis e ordenou:

- Pra mim. Faz.

Eu concordei com a cabeça e comecei a puxar seu pênis, fazendo lentos movimentos de vaivém. Minha boca imediatamente ficou seca e eu a abri, dando passagem para o ar. O vi sorrir e revirar os olhos de puro prazer, deixando-me incomodada com minha própria excitação. Quando estava prestes a gozar, olhou para mim com determinação e ordenou que eu parasse. Assim fiz e logo o vi enfiar em mim com vontade.

Imediatamente grudei minhas unhas em seus ombros - mais uma vez - e gritei seu nome em alto e bom som. Ele se mexeu mordeu meu pescoço, apertando minha bunda com seus dedos. Tirou e enfiou mais uma vez e então gozou dentro de mim com força, vendo-me desmanchar diante dele depois de gozar também.

Nos abraçamos e ele tirou seu pênis de dentro de mim, sorrindo e me beijando.

- Não poderia ter escolhido namorada melhor! - Disse ele, me ajudando a levantar da mesa.

- Você tem certeza? - Perguntou.

- Tenho, sim. Eu vou pra casa, troco de roupa e de lá vou para a Visconde`s. - Disse, decidida.

Depois de tomarmos café, William e eu subimos ao seu quarto novamente e nos vestimos para ir trabalhar, porém eu não iria gostar de ir para a empresa com a mesma roupa do dia anterior. Assim que decemos e William chamou seu motorista, informei a ele o que eu queria fazer.

- Certo, mas ainda assim eu levo você em casa.

- Não precisa, eu pego um táxi. - Disse e fui até ele lhe dar um beijo. Quando fiz menção de me afastar, ele segurou meu braço com força e sorriu irônico.

- Eu levo você, namorada. - E piscou um dos olhos, deslizando sua mão e segurando a minha. - Vamos?

Ainda que contrariada, sorri irônicamente de volta e peguei minhas coisas, o acompanhando.

Namorar um homem que nem William Bonner não é nenhuma tarefa fácil.