Fanfics Brasil - 32 Presos nos lençois

Fanfic: Presos nos lençois | Tema: Erotismo


Capítulo: 32

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- W-William, eu.... Eu... - Tento explicar, mas a voz não sai. Deixo o telefone cair propositalmente da minha mão e levanto da cadeira, um pouco trôpega. William sorri maquiavélico para mim e caminha lentamente na minha direção.


- Então você quer o amor de alguém? E não o meu?


Droga.


Vou caminhando na direção dele, tentando explicar o que eu falei e em qual sentido, mas quando consigo enconstar nele, perco o chão. Ele me segura pela cintura e passa a língua pelos meus lábios, mas não em um gesto de carinho. Sinto medo - muito medo -  da sua brutalidade, mas não tenho como sair dali.


- Espera. - Digo e fecho os olhos com força.


- Quem era no telefone?


- Ninguém.


- Quem era no telefone? - Ele repete a pergunta, mais determinado e com a voz um pouco mais áspera.


- Não era ninguém. - Encaro seus olhos e eles estão queimando. Ele pega o telefone e o põe no ouvido.


- Quem era no telefone? - Ele pergunta pausadamente.


- Alô? - Michael responde do outro lado da linha.


Droga! Mil vezes droga! Por que Michael? Por que comigo?


- Ah claro, é você... - Ele põe o telefone no gancho e solta a minha cintura, me segurando pelo braço. Ele fecha seu punho com força e abre um sorriso terrível para mim. Fecho os olhos novamente e ele aperta minhas bochechas com a outra mão. - Apesar de tudo, isso não me surpreende em nada.


- Para, por favor. Me deixa explicar. - Tento falar, mas as palavras saem borradas já que ele aperta minhas bochechas. - Por favor...


- Não. Eu não quero que você explique nada, nem fale, nem veja. Eu só quero machucar você, de um jeito tão frustrante quanto o jeito que você me machuca.


- Mas eu não fiz nada! - Tento me soltar, mas ele me segura com mais força dessa vez. Solta meu rosto, mas aperta meus braços de um jeito que provavelmente vai deixar marcas doloridas. - Por favor.


- Eu. Estou. Com. Nojo. De. Você. - Ele diz e cospe em meu rosto.


E agora eu não seguro mais nada dentro de mim. Choro com vontade e de tanto chorar - ainda que por apenas alguns segundos-, soluço em seus braços. Apertos os olhos com força e a dor que sinto nos braços não se comparam a dor que sinto dentro de mim. É como se ele estivesse esmagando o meu coração nas suas mãos. E de certa forma, parece que sai sangue dos meus olhos. E por mais que pareça drama, a hipótese de ter William Bonner me batendo ou me violentando é pior do que a dor da perda ou do término do namoro. O que eu sinto por ele é tão grande que eu não quero perder nunca mais. Mas eu não sei se o que eu sinto é tão forte quanto ele...


Ai!


- Para. Você está me machucando! Chega! - Grito, mas ao invés dele parar, ele me aperta mais forte.


- Não adianta chorar. Inclusive, quanto mais você chora, mais feliz e satisfeito eu fico!


Ele me joga de qualquer jeito para trás e eu caio sentada na cadeira, completamente mole. Ele tira o cinto de suas calças e eu tremo dos pés a cabeça. Tento me mexer, me levantar, mas não tenho força pra mais nada. Continuo chorando e gritando para que ele pare.


Mas ele não para. Baixa suas calças e mostra sua cueca boxer preta para mim. Eu admiro aquela visão do seu corpo, mas não gosto nada em sua expressão facial. E apesar de estar tremendo por completo, penso que ele jamais faria algo de tão ruim contra mim. Até porque ele disse que estava viciado em mim. Ele disse! E estamos namorando. Ele não pode me machucar. Ele não vai me machucar.


- Você vai me machucar? - Pergunto completamente segura e, agora, mansa.


- Que diferença isso faz pra você? - Ele para e me encara.


- Eu quero continuar gostando de você!


- Engraçado... Você pode me machucar, mas eu não posso machucar você!?


- Eu não machuquei você.


- O que você sabe sobre isso? - E ele senta em cima de mim, já com o seu membro ereto para fora. Ele sorri mais uma vez e endireita meu rosto, retirando os fios de cabelo que grudaram nas lágrimas. Ele se inclina, me beija com delicadeza e eu retribuo; mas quando está quase me soltando, ele me morde com força. - Se você gemer, eu vou embora e deixo você enlouquecida. Se você se mexer, eu vou embora e deixo você enlouquecida. Se você me olhar, tentar me beijar ou me tocar, eu vou embora e deixo você enlouquecida. Mas se você gozar, você vai se arrepender pelo resto da sua vida.


O QUÊ? NÃO!


- Estamos entendidos?


- Você não pode fazer isso comigo.


Ele abre o zíper da minha calça e a faz escorregar um pouco para baixo. Puxa minha calcinha logo em seguida e se encaixa no meio das minhas pernas. Eu continuo mole, mas desta vez me endireito na cadeira.


- Eu não vou usar camisinha e vou gozar dentro de você. Por favor, não me dê um herdeiro!


E ele enfia. De uma vez só, sem aviso prévio, sem me deixar processar as últimas informações, sem me deixar desviar o olhar. Ele tira novamente e eu tento fazer o que ele disse: não gemer, não me mexer, não olhar para ele, não tentar tocá-lo ou beijá-lo. Certo. Acho que consigo.


Mas só acho.


Quando ele enfia novamente - mais uma vez de forma estúpida -, acabo me mexendo e procurando seu olhar. Ele põe uma de suas mãos nos meus olhos e a outra ele apoia na cadeira em que estamos. Ele sussurra algo como "não se mova", tira e bota de novo. Suspiro alto e tremo, mas isso não é gemer.


- Quero que você saiba como eu me sinto quanto você não me liga, ou desliga na minha cara. Quero que você sinta toda minha frustração quando você vai embora e me deixa sozinho. - Ele enfia mais uma vez e morde minha orelha. - Você é tudo que eu tenho. - De novo. - Ou tinha. - E por uma última vez.


Então ele goza. Se desmancha dentro de mim e eu dobro os dedos dos pés para não gozar também. Mordo meus lábios, aperto os olhos com força, tudo para não gozar. E ele sabe que estou desesperada, porque ri alto.


E tudo isso sem contar na minha cabeça tentando entender suas últimas frases.


Ele sai de dentro de mim e se veste novamente. Eu continuo deitada, enlouquecida, precisando que ele volte e me deixe gozar.


Droga!


- Você vai ir embora? - Pergunto baixo, para que ele não escute. Visto minha calcinha e minha calça novamente e levanto da cadeira, fechando o zíper. Por favor, não responda.


- Vou. - Encaro seus olhos, mas ele abaixa os seus. - Por quê?


- O que você quer saber?


- Quem era aquela mulher com você.


- Ninguém que seja importante na minha vida. - Ele para e respira fundo.


- E eu?


- O que é que tem? - Ele sorri de leve e me olha.


- Sou alguém importante na sua vida?


- Vai ser pra sempre.


- Que bom!


- Mas isso independe da relação que assumimos ou deixamos de assumir. - Oi? - Espero que você fique bem... Algum dia - ele sussurra.


E vai embora.


NÃO!


Passo as mãos pelos cabelos e volto a chorar. Olho para a sala inteira e sinto o cheiro dele. Droga! Ele. Saio correndo e o encontro entrando no elevador. Entro e fico parada em sua frente.


- O que foi?


- Você não pode me tratar assim. Fazer tudo o que você tem feito comigo. E também não pode gozar dentro de mim e não me permitir que eu goze! O que há com você?


- Você gosta do Michael, não é? - As portas do elevador se fecham e dentro dele estamos só nos dois.


- Não. O Michael é meu melhor amigo. E o que você ouviu foi um desabafo, um desespero. Eu precisava do amor dele, porque se o que você sente por mim é amor, ele só me faz mal. E eu sei que o Michael me ama de um jeito doce, tranquilo. De um jeito fraterno. E era disso que eu precisava. De calma, de consolo. Eu não traio você, ainda que você pense o contrário. Nem com o Michael e nem com ninguém, mas as vezes eu preciso de um descanso. Eu gosto muito de você, William, mas isso só tem me feito mal.


- Eu sinto muito não poder oferecer um amor que você mereça.


- E eu sinto ainda mais, pode ter certeza! Mas é o que você pode me dar.


- Quem dera eu pudesse amar alguém...


- Não... - Volto a chorar e ele chega perto, passando a mão pelo meu rosto.


- Eu sinto muito, Fátima. Mas eu não amo você. - Seus olhos brilham e, de certa forma, eu penso que ele vai chorar também. Mas as portas do elevador se abrem em seguida e ele sai, com as mãos no bolso, olhando para frente. Ele não se preocupa comigo, com o jeito que eu vou ficar. Ele só se preocupa em manter a pose de William Bonner, que é tão dele.


Mas isso dói. Apesar de não dever doer, isso dói.


 



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Autor(a): mariaplagio_

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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2 semanas depois   Acordei de novo, pela quinta vez naquela mesma madrugada, e olhei o relógio. Nem cinco da manhã... Virei para um lado, virei para o outro, mas continuava acordada e sem sono. Era impressionante como aquele homem - mesmo sem manter contato com ele -, acabava comigo. - Por que você faz isso? - Perguntei pro escuro. Óbvio, e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 95



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  • @manusanches Postado em 29/09/2015 - 14:44:46

    QUE FOFO! CONTINUAAAAAAAAAAAAAA

  • bia_jaco Postado em 25/09/2015 - 11:07:30

    Que bom que você voltou a postar,estava com saudade da sua fic.Adorei o capítulo,tão bom ver eles assim <3

  • puff Postado em 24/09/2015 - 23:46:45

    Voltouuuu ebaaa

  • @manusanches Postado em 14/08/2015 - 21:21:00

    CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA POR FAVOR!

  • brennanlunar Postado em 01/08/2015 - 23:36:13

    Olá meninas, gostaria de convidar todas vocês para acompanhar minha nova fanfic sobre essa casal maravilhoso - Fátima e Bonner. chama-se amor além do tempo. Espero que gostem e compartilhem com as outras fãs. http://fanfics.com.br/fanfic/48162/amor-alem-do-tempo-fatima-bernardes-e-william -bonner-fatima-bernardes-william-bonner-amor-casal-medieval-passado-futuro

  • vfsv Postado em 01/06/2015 - 18:07:32

    Parou? =/

  • mariaplagio_ Postado em 12/05/2015 - 08:34:45

    meninas, o último capítulo foi postado pelo celular e foi somente porque estávamos em dívida com vocês. Mais para o meio da semana postaremos outro mais caprichado!

  • puff Postado em 12/05/2015 - 00:16:13

    Que lindos posta mais

  • salvatore_ Postado em 28/04/2015 - 10:01:58

    Que lindo! &#9829;&#9829;&#9829;&#9829;&#9829;

  • puff Postado em 27/04/2015 - 19:50:16

    Que lindo finalmente se acertando :)


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