Fanfic: Você Me Fez

Eu e o Pietro estávamos vivendo como se fosse um, flashback, era uma brincadeira mais tosca que a outra, mas estamos como se nunca tivéssemos brigado, namorado e terminado, como se fosse estranhos virando amigo (tá, mais que amigos) de novo. Chegamos na sala, todo mundo ficou nos olhando. Hoje com certeza o pensamento era: “Olha quem voltou” “Será que ELES voltaram?” “Ela quer ser corna de novo” deste último eu de fato odiei. Nos sentamos no nosso lugar: - Ei relaxa, Fê

- Claro, não é de você que eles estão comentando. Sabe que eu odeio ser o centro das atenções

- De mim também, olha pra você vê. Aqueles ali devem estar falando: “Ah lá o Pietro vai dar sorte de novo, ficar com a menina mais linda da escola”

- Besta. Aquelas ali estão falando: “Af de novo ela chegou, o Pietro nem vai poder mais ficar nos dando corda” não mesmo

- Ciumenta – Ele me beijou. Qualquer coisa que aquele povo tivesse comentando, tinha levado um novo rumo

- Pietro, já está agarrando a aluna – Professor – Bem vinda de volta Fernanda, esperamos que você não se vá novamente

- Obrigado – Sorri

– No final da aula quero conversar com a senhorita

- Tudo bem – Concordei e comecei a prestar atenção na aula. Não que quisessem me deixar fazer isso, mas eu sou mais forte que a irritação do Pietro, ás vezes. Assim que a aula terminou, todo mundo ia saindo pro intervalo mas como pedido eu fiquei esperando pra saber o que o professor queria me falar:

- Então Fernanda, você voltou no meio do semestre, pra recuperar sua nota, pensei em te passar uns trabalhos e se puder pedir ajuda de alguns alunos pra se adaptar a matéria, acredito que os demais professores façam isso também. Talvez o Pietro te ajude com essas matérias, percebi o entrosamento de vocês, mas cuidado pra isso não atrapalhar

- Claro. Obrigado pela ajuda, estou com medo de reprovar por causa dessas mudanças de colégio

- Você é uma boa aluna Fernanda, vai conseguir se virar bem com este pouco tempo aulas

- Obrigado – Sai da sala e fui até os demais. Nesses demais se encontrava a Amanda ¬¬’.

- E ai o que ele queria? – O Pietro me puxou pra perto dele

- Falou que ele e os outros professores vão me dar alguns trabalhos pra recuperar a nota perdida no início do semestre e se algum aluno pode me ajudar com a matéria perdida

- Aposto que vai ser o Pi – Amanda

- Acredita, amiga, que o professor pensou nisso também. Ele acha que eu e o Pietro temos um entrosamento bacana que ele pode me ajudar nessa readaptação. Você vai me ajudar Pietro?

- Claro, eu já tinha te prometido isso antes

- Ah gente vocês estão tão bonitinhos – Bianca – Quando vocês vão voltar de vez em?

- Deixa de ser apressada Bia, estamos aproveitando o momento – Brinquei

- Ela quer dizer com o “aproveitando o momento” que está me enrolando – Pietro

- Nem estou – Mostrei a língua – Quando começaremos?

- Assim que você quiser, ou os professores te passarem o trabalho

- Tá

- E o que vai fazer hoje?

- Andar de skate com o Lipo, depois do almoço. E depois tô com o tempo livre

- Passa lá em casa então

- Pensarei no seu caso – Beijei ele – Agora vamos pra sala. Vamos Mirelle. Pode parar de agarrar o Di agora

- Não é porque você pode agarrar o seu na sala de aula que eu posso, deixa eu aproveitar

- Desculpa moça, até na sala - Mandei um beijo pra ela e fui indo embora com o Pietro. Quando chegamos na sala, era aula de literatura. Odeio. Amo ler, mas não os livros chatos que os professores pedem. Ela nos pediu para que fizéssemos uma redação pra próxima aula, tema livre. Enquanto eu aparentemente queimava meus neurônios o Pietro estava totalmente confiante sobre o que escrever, mas nem sob jura de morte aquele corno me contou o que era. Ai como eu odeio ele, as vezes. Depois da aula, a professora também me passou alguns trabalhos para recuperar nota. E depois que eu fosse ver meu Lipo e andar de skate, o Pietro vai me ajudar. Esse é o momento da minha vida que eu amo ele.

- Te vejo mais tarde – Dei um beijo no rosto dele, mas ele esquivou fazendo eu beijar sua boca

- Na minha casa?

- É. Não quero arriscar o Bruno arrancar sua cabeça ainda

- Seu irmão ainda me odeia?

- Com certeza – Sorri. – Até mais tarde – Entrei em casa (...)