Fanfic: Você Me Fez

Fernanda:

Acordei, completamente drogada, não conseguia abrir os olhos mas, conseguia ouvir uma voz, voz do Pietro, dizendo que não conseguia viver sem mim. Que caramba está acontecendo aqui? – Pietro?

- Nanda, meu amor, você acordou – Ele me beijou – Vou chamar os médicos. – Médicos? Olhei ao redor e percebi que estava em um hospital, cheia de fios e tubos. Uma equipe médica entrou no quarto, me avaliando:

- Como se sente Fernanda?

- Não sei. Doutor, por acaso estou anestesiada?

- Porque? – Ele me olhou apreensivo. Aquilo me deu medo. Não sentia minhas pernas.

- Não sinto minhas pernas, nem consigo move-las. O que está acontecendo?

- Fernanda, acalme-se. Vamos fazer alguns testes com você. – Ele fez alguns testes e eu ainda não sentia nada, o que estava acontecendo? – Fernanda, precisamos que você fique calma. Com a pancada que recebeu, você teve uma lesão na medula, o que pode limitar alguns dos seus movimentos, precisaremos fazer alguns outros exames, repetir o teste. Mais você ficará bem, vamos te transferir para o quarto, onde poderá receber visitas. Nos vemos mais tarde. – Fiquei atordoada e desesperada, não poderia perder o movimento das minhas pernas. Como o médico disse, fui transferida para o quarto. Pouco tempo depois, o Bruno entrou no quarto junto do Pietro:

- Minha linda – O Bruno me deu um beijo na testa – Que bom te ver, acordada. Não sabe o desespero que estava dando te ver tão quietinha, deitada nessa cama. Como você está?

- Bruno, não sinto minhas pernas, eu não vou mais andar – Então desabei em choro.

- Não Nanda, não é definitivo, você vai voltar sim a andar, acalme-se, você vai superar isso. – Pietro. – Os médicos vão fazer o possível para você se recuperar, meu amor – Ele me deu um beijo no rosto. Não conseguia controlar o choro, não quero passar o resto da minha vida em uma cadeira de rodas.

- Calma, Nanda. Independente do que acontecer, estamos do seu lado, pequena. – Bruno – Vou avisar nossos pais que acordou, ficamos tão afobados que você reagiu que até esqueci de avisa-los. O Pietro vai ficar aqui com você, só um pouco e eu já volto. – O Bruno saiu do quarto.

- Não vou mais andar, Pietro.  – Desabei em lágrimas novamente. – Não consigo sentir minhas pernas, Pi.

- Calma, Nanda. Sei que está assustada mas, vai ficar tudo bem. -  Ele alisou meu rosto – Vou ficar sempre do seu lado, independentemente do que acontecer. Mas você vai se recuperar. – Ele apertou meu nariz – Não sabe, como foi desesperador te encontrar desmaiada naquela pedra, acho que se não fosse o Felipe, não teria dado conta de te tirar de lá, fiquei desesperado, imaginando que o pior tinha acontecido.

- Cadê o Felipe?

- Ele passou a noite aqui com você, está em casa descansando. Reversamos entre ele, Bruno, sua mãe e eu. Eu só podia ficar à tarde, por conta do colégio, não que eu quisesse ir mas, me obrigaram.

- O Rafael? – O rosto do Pietro mudou de expressão. Ele respirou fundo e, disse:

- Sinceramente, aquele garoto não merece sua consideração, Nanda. Ele se quer veio te ver e, não pense que não avisamos, porque fizemos isso.

- Hum – Tá fiquei chateada mas, não sei se posso acreditar no Pietro, ele odeia o Rafa. Logo o Bruno voltou e ficou cuidando de mim e o Pietro foi embora, acho que ficou chateado que perguntei do Rafael. Mas era verdade, o Bruno disse com ódio nos olhos que ele não foi me vê dia algum. Como se não se importasse e, bem no Bruno eu acredito. Meus pais vieram me ver e o Felipe veio passar a noite comigo: - Amor – Ele me deu um beijo na testa:

- Nanda, princesa, como é bom te ver, assim, acordada.

- Lipo – Não me contive em chorar de novo – Minhas pernas... Eu não sinto minhas pernas...

- Calma Fernanda, você vai se recuperar vai ver. Daqui a pouco vai estar linda, do meu lado andando de skate.

- E se eu não melhorar?

- Que pessimismo é esse, Fernanda Baroni? Não estou te reconhecendo? Você é a garota mais forte que eu conheço, não vai ser isso que vai te abater. E você sabe, nunca vou te abandonar.

- Obrigado amor – Logo uma enfermeira veio e me aplicou alguns remédios que me fizeram voltar a dormir (...)